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Separada do restante dos trabalhadores de São Paulo, a central resolveu fazer um ato de apoio ao governo Lula, reivindicando apenas o veto à Emenda 3. Os dirigentes que falaram no ato reduziram a reforma trabalhista de Lula à Emenda 3.
O secretário-geral da CUT nacional, Quintino Severo, disse que era preciso lutar contra o congresso que aprova medidas contra o povo, falsificando a realidade ao desconsiderar os projetos de ataque do governo, como a reforma da Previdência, a sindical e a trabalhista. A palavra-de-ordem cantada no ato foi “pode chover, pode molhar, que a Emenda 3 não vai passar”.
Participaram entidades como a CGTB; o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que não se moveram para paralisar as fábricas da região; o Sindiaeroespacial, sindicato fantasma da Embraer. O Sindicato dos Bancários de São Paulo também estava na atividade governista. Enquanto isso, os setores combativos da categoria estavam militando nas agências, para fazer valer a decisão de paralisação votada em assembléia na última terça-feira.
Em contrapartida, o ato convocado pelo Fórum Nacional de Mobilização, com a Conlutas à frente, já reunia cerca de mil pessoas por volta das 12h30. A atividade é contra as reformas do governo Lula e está marcada para começar às 14h.
Marisa Carvalho, direto da avenida Paulista
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