quarta-feira, 2 de maio de 2007

Primeiro de maio vermelho (2)

São Paulo: "Nem mesmo o sol forte diminuiu o ânimo dos ativistas presentes no protesto contra o governo Lula e as reformas neoliberais, que reuniu cerca de 3 mil pessoas. O ato ocorreu pela manhã e teve a participação de organizações e partidos reunidos no Fórum Nacional de Mobilização, como a Conlutas, Intersindical, Pastorais Sociais, organizações de luta pela moradia como o MTST, MUST, de luta pela terra, como o MLST, e diversos sindicatos, PSOL, PCB e PSTU."
Leia mais em 1° de maio em São Paulo reúne 3 mil, de Jeferson Choma.

Belo Horizonte: "A manifestação contou com 1.500 participantes e teve início às 11h, coordenada por Eliana Lacerda, da Conlutas, e Vanderlei Martini do MST/Via Campesina.Além das entidades participantes do II Encontro (Conlutas, Intersindical, Pastorais Sociais, MST e demais entidades que compõem a Via Campesina) também participaram da manifestação a Nova Central Sindical dos Trabalhadores e representantes dos movimentos dos sem-teto de BH e região. Estavam representados no ato o PSTU, PSOL, PCD, PCR e Refundação Comunista."
Leia mais em Participantes interrompem Encontro dos Movimentos Sociais Mineiros e realizam ato com 1.500 pessoas, de Cacau.

Fortaleza: "A praça do Colégio do Liceu, localizada no histórico bairro da Jacarecanga, concentrou centenas de pessoas que deslocaram-se de diversos bairros da Grande Fortaleza. Destaque para os operários da construção que, por volta das 7h, começaram a chegar à sede do sindicato para tomar o café da manhã do peão com muita fruta, pão, leite e café. Logo após o café da manhã, uma bela coluna vermelha, com cerca de 150 operários, saiu da sede do sindicato e chegou à praça do Liceu cantando: “Eu sou Conlutas, eu sou peão, a CUT é do governo e do patrão”."
Leia mais em Fórum Estadual de Luta realiza ato histórico em Fortaleza, de George Bezerra.

Rio de janeiro: "Sob os Arcos da Lapa, o ato classista do 1° de Maio reuniu cerca de mil pessoas, se constituindo no maior ato classista realizado nos últimos anos. Entre as organizações e partidos presentes estavam PSOL, PCB, PSTU, Conlutas e a Intersindical."
Leia mais em Mil pessoas fazem ato nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro.

Recife: "Na capital pernambucana, o ato reuniu cerca de 250 pessoas, que se reuniram na praça Maciel Pinheiro e saíram em passeata pelas ruas centrais do Recife. Além da Conlutas e diversos movimentos sociais, participaram o PSOL, PCB, PCR e o PSTU."
Leia mais em Passeata marca o 1º de Maio no Recife.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olha o que a LBI disse sobre o ato em Fortaleza. Respondam a esses impostores!

1º de Maio no Ceará opõe-se ao ato da CUT, que apóia os governos Lula, Cid Gomes e Luizianne Lins

Em oposição às festividades promovidas pelos traidores da CUT juntamente com o empresariado, o governo Cid Gomes e a prefeitura de Luizianne Lins, foi realizado o 1º de Maio classista da Conlutas, iniciando-se às 9:00 da manhã com uma concentração na Praça do Colégio Liceu do Ceará, seguida de uma passeata que mobilizou cerca de 500 ativistas e trabalhadores, representantes de sindicatos, oposições sindicais, entidades estudantis e do movimento popular e que culminou com um ato público na Praça do Carlito Pamplona, tradicional bairro operário de Fortaleza. Além de diversas entidades sindicais e populares, participaram como organizadores do ato organizações políticas de esquerda como LBI, PSTU, PCB, PSOL e PCR.

A realização dessa manifestação de 1º de Maio refletiu um esforço por resgatar as tradições de luta dos mártires de Chicago e de todos os trabalhadores que tombaram na defesa dos direitos da classe trabalhadora. O ato expressou, também, a insatisfação dos setores de vanguarda do movimento operário em processo de ruptura com a política de colaboração de classes das organizações governistas que compõem a CMS (CUT, UNE e MST) que sufocam qualquer iniciativa de luta independente da classe trabalhadora, prostituindo o 1º de Maio, para salvaguardar o governo Lula, peão estratégico do imperialismo na América Latina em sua ofensiva reacionária pela destruição dos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Entretanto, mesmo sem a participação das pastorais ligadas a Igreja católica, que queriam construir um ato onde as organizações políticas e até os sindicatos não tivessem direito a voz, o eixo político do ato foi rebaixado pela orientação política da corrente majoritária da Conlutas, o PSTU, cuja intervenção buscou privilegiar o chamado a “unidade” com os setores semigovernistas da Intersindical, ressaltando apenas a luta contra as reformas sem colocar a necessidade do combate direto das massas para derrotar o governo pró-imperialista de Lula/FMI e os governos locais compostos pelo PT e outros partidos da frente popular, como é caso do governo do estado e da prefeitura de Fortaleza, que no plano local desenvolvem a mesma política de ataques orientada pelo governo federal.

Além da massiva distribuição do Manifesto Nacional para o 1º de Maio, a participação da LBI nesse ato se fez também através de uma importante coluna composta por cerca de cinqüenta militantes, representantes sindicais e ativistas das oposições da TRS/LBI que se manifestaram denunciando o governo Lula e sua ocupação no Haiti a serviço do imperialismo ianque através de palavras de ordem e diversas intervenções durante todo o ato. Opondo-se ao chamado de unidade com setores da burocracia “chapa branca” e semigovernistas que subordinam as lutas dos explorados à política de pressão e lobby parlamentar, as intervenções dos representantes da LBI destacaram a necessidade da construção da Greve Geral como instrumento dos trabalhadores para derrotar as reformas pró-imperialistas do governo Lula.

Anônimo disse...

O que há de errado no balanço da LBI?

Anônimo disse...

Chega a ser cômica essa insistência da LBI para que nos posicionemos sobre seus artigos sobre o partido. É engraçado o "militante" postar o texto integral da LBI no blog do partido e ainda pedir para respondamos aos malvados "impostores". Um exercício barato de provocação.

Bom vou satisfazê-los dessa vez. E podem responder como bem entender que só vai ser dessa vez. :)

Honestamente, eu estive lá, e lendo agora o artigo de vocês estou é com medo de termos cometido algum desvio esquerdista. Afinal a única crítica é que privilegiamos ´o chamado a “unidade” com os setores semigovernistas da Intersindical'? Só isso? Mais nada?

De quatro parágrafos, só meio para nos "denunciar"?

Quando fizermos o balanço da atividade colocarei claramente que precisamos reajustar nossa política, para que a LBI possa ao menos ter mais argumentos.

Abraços e meu muito obrigado.