sábado, 31 de outubro de 2009

A selvageria machista na UNIBAN

Assustador. O episódio de selvageria do último dia 22 na UNIBAN está em todas as televisões, sites de notícias e em dezenas de videos no YouTube. O que leva jovens universitários a protagonizarem cena de tamanha barbárie? O que leva inclusive mulheres a participar de um espetáulo de horrores como aquele?

Nossa companheira Luciana Cândido deixou a senha no artigo “Selvageria: estudante é agredida por usar minissaia”:

“…enquanto não se coibir a propagação impune da ideologia do preconceito e enquanto mulheres continuarem sendo vendidas e expostas como pedaços de carne num açougue, os homens vão se sentir no direito de possuí-las, de comprá-las.”

É preciso repudiar com todas as forças o episódio. Abaixo o machismo! Abaixo o capitalismo que transforma tudo e todos em mercadoria!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A homofobia de Requião não tem cura

A história política brasileira está cheia de declarações que são verdadeiras aberrações. O “estupra mas não mata” do Maluf, o “Relaxa e goza” da Marta e por aí vai. Esta semana o governador do Paraná adicionou à lista de infâmias dos ilustríssimos, a relação entre câncer de mama nos homens com passeatas gays. Inconformado com a reação dos que protestaram contra tal sandice , Requião retrucou o deputado estadual do PT, José Lemos, com a seguinte “pérola”: “Eu nunca imaginei que eu fosse mexer com suas opções sexuais”. O governador sequer deixou a poeira baixar, aliás muito pelo contrário. Sofre sem dúvida de homofobia em altíssimo grau.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Requião e o câncer de mama

“A ação do governo não é só em defesa do interesse público. É da saúde da mulher também. Embora hoje o câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser conseqüência dessas passeatas gay"

Aberração proferida pelo governador do Estado do Paraná, Roberto Requião, nesta última terça-feira. Leia aqui.

Comprar o que não tem…

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Mais charges do Bruno aqui.

Sindicato lança documentário sobre o trabalho dos fiscais de trânsito de Belo Horizonte

Fonte: SINTAPPI/MG

O Sintappi/MG, sindicato filiado à Conlutas e que representa os fiscais da BHTRANS, acaba de lançar um vídeo sobre o trabalho desses profissionais do trânsito. As imagens e depoimentos foram coletados junto aos fiscais nas ruas de BH, compondo um breve documentário.

É preciso ajudar a esclarecer e a desmistificar a imagem de que o fiscal só serve para punir. Ele tem muitas outras funções importantes, mas desconhecidas para a maioria dos cidadãos. O documentário pode ser assistido aqui.


Parte 1


Parte 2


Parte 3

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Valério no programa Projeto Popular(*)

O Projeto Popular levou ao ar no dia 02 de outubro uma entrevista com o companheiro Valério Arcary sobre o tema “A força dos movimentos sociais na luta por direitos humanos e democracia no Brasil”.

Demorou um pouco desde a postagem do primeiro video mas finalmente conseguimos subir todos os videos pro YouTube. Na sequência, cinco das seis partes. Não postamos aqui no blog a primeira parte por de fato não consideremos relevante, mas os interessados podem acessar o video em nossa conta do YouTube.

Valério no Projeto Popular

Valério no Projeto Popular
Valério no Projeto Popular

Valério no Projeto Popular

Valério no Projeto Popular

* Editado no dia 27/10/2009 às 21:52 incluindo os videos que estavam faltando.

** Editado no dia 28/10/2009 às 23:44 seguindo a dica que o blogonauta “Cervo $ Servo” deixou em nossos comentários.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blogosfera ocupada: Ação Eco Socialista.

ECOO blog Ação Eco Socialista é uma iniciativa de companheiros ligados à Conlutas e que já vai com quase um ano de vida. E olha que completar um ano de vida na blogosfera não é fácil. Pra visitar e prestigiar o trabalho dos blogueiros que defendem o fim do capitalismo para defender o meio ambiente é só clicar aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Haiti - Não viu ainda a apresentação feita pelo Ilaese?

O Ilaese publicou no scribd a apresentação sobre a situação no Haiti, que está sendo usada para palestras e debates. Os dados podem ser vistos abaixo e, no site, o arquivo também pode ser baixado.

Fora as Tropas do Haiti

UFRJ aprova moção pela saída das tropas do Haiti

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no dia 8 de outubro aprovou uma moção pela não renovação da Missão das Nações Unidas pela Estabilização no Haiti (Minustah), liderada por tropas brasileiras. O Brasil lidera a ocupação do Haiti há quase 2 mil dias. Apesar dos protestos, a missão foi renovada nesta terça, dia 13 de outubro, como noticiou o jornal Correio do Povo.
Os conselheiros também aprovaram moção pelo asilo político para o militante italiano Cesare Battisti.
O vídeo feito pela TV UFRJ está disponível tambem no Youtube. Clique abaixo para assistir.



Segue o conteúdo da moção: “O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reunido no dia 08 de outubro de 2009, deliberou encaminhar às autoridades brasileiras sua preocupação com a perspectiva de renovação do mandato da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti), do qual o Brasil ocupa a posição de liderança e comando operacional, sem que antes haja ampla e pública discussão na sociedade brasileira acerca da pertinência dessa intervenção, que até agora não promoveu qualquer melhoria das condições materiais de vida nem das condições de exercício da democracia, nem tem sido capaz de garantir os direitos humanos do povo haitiano”.

(Com informações da webTV UFRJ e do blog da ANEL)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

“A Negra, a Índia, a Mulher, a Cholita comunista”

mercedessosa02O depoimento abaixo foi feito pela companheira Betty Bellavia, uma militante socialista argentina, internacionalista e hoje militante do PSTU.

“A Negra, a Índia, a Mulher, a Cholita comunista”
O dia em que conheci a Mercedes Sosa...

Estas letras são um encontro com um pedaço do meu passado, com uma página da minha juventude, com a raiva, com o ódio que morde devagar, até sangrar os lábios, a dos punhos fechados contra a injustiça, a violência, contra as botas assassinas.

O dia em que conheci Mercedes Sosa.

Não foi em um teatro, foi no cenário da vida, como uma jovem do interior, igual a ela, a conheci na universidade, em uma universidade “ocupada” pelos estudantes, lutando contra os que queriam impor o que devíamos vestir, o que devíamos estudar, o que devíamos pensar.

Escutar sua voz, essa potente que começou a encher o lugar onde estávamos todos os que se juntavam para se organizar. Escutar sua voz, em apoio a nossas reivindicações justas de “liberdade”. Foi como se dissesse em seu canto... tudo, tudo que sentíamos em nossas entranhas, por nossos presos torturados, por nossos perseguidos, por os que queriam acabar com a palavra injustiça.
E ali, a Negra, a índia, a Mulher, a cholita tucamana, com sua bagualita, com seu zambita, com seu bumbo, e seu poncho foi envolvendo a todos. A todos que viveram e foram vanguarda no meu país, contra a violência, a dor e a imposição.

E logo em novo encontro na porta de uma fábrica tomada por operários, mais tarde em uma praça pública em solidariedade aos que lutavam defendendo seu direito a vida, a uma vida digna, porque como diz Eladia Vazquez, “viver não é existir, mas sim honrar a vida”. E ali estava com sua Voz, seu bumbo e seu poncho envolvendo a todos, a uma juventude que aprendeu com os golpes que palavra piedade não existia.

Mais tarde nos encontramos novamente com sua Voz, seu bumbo, seu poncho, desta vez foi na província de Córdoba, e sua Voz junta às reivindicações sindicais dos trabalhadores telefônicos. E ai soube que sempre tivestes um carinho especial pelos lutadores de Córdoba, os do “Cordobazo” e pelas mulheres que enfrentaram a ditadura em Córdoba. Talvez por isso ela comprasse uma casa nos morros, talvez por isso sua casa fosse um encontro de “todos”, todos os que haviam vivido trinta mil desencontros.

Ela foi parte dos trovadores que com seu canto relatavam a realidade do meu país, do norte do meu país, porque a idéia era o canto, e seu canto era um compromisso com nossa gente humilde, com o norte camponês, de terra seca e engenhos açucareiros, onde as guitarras se cutian com o sangue dos trabalhadores. O norte provinciano, o norte operário.

E como provinciana igual a ela fui parte dos “cabecitas negras” que rompemos as fronteiras da América Latina, assim aprendemos que os humildes não têm fronteiras.

Com sua voz fomos testemunhas de que América é uma, a dos pés descalços.

Escrevo isto e compartilho a dor do meu povo por sua partida. Porque se vai a Voz, a mulher que desde jovem acompanhou com seu canto nossas idéias, nossos sonhos, nossas esperanças, a de libertar a nossa terra do jugo explorador.

Sua Voz é a das mulheres quando se levantaram e começaram a lutar contra a opressão, que é o mesmo que lutar contra as correntes deste sistema explorador.

Sua Voz, a de uma juventude que foi lavrando, forjando sua vida entre a miséria de um país, um continente, empurrando a recolonização.

Negra, você foi, mas fica. Fica no nosso compromisso com nossa gente, de mudar esta realidade por um mundo comunista.

Foi, mas fica nas nossas lutas de hoje e amanhã.
Na greve dos bancários brasileiros.

Na rebeldia dos hondurenhos contra as botas da nova ditadura Americana.

Fica com os que resistiram contra a ofensiva imperialista-frente populista no Haiti.

Fica no Tsunami que está quebrando em pedaços o governo Kirchner de nosso país. A grande greve por melhores condições de trabalho e higiene, contra a gripe A1, a greve que hoje sacode a Argentina contra a multinacional ianque Kraft-Terrabusi.

“Negra”, Índia, Mulher, “Cholita comunista”

Foi, mas fica em todos os que desde muito jovens despertamos junto a tua voz contra as injustiças e aprendemos que “de joelhos o inimigo parece maior”.

Por isto, esta não é uma despedida, é um ‘Até a Vitória’ de cada luta operária, estudantil ou camponesa. Como nas últimas letras que com sua Voz deixaste “os únicos vencidos, coração, são os que não lutam”.

Por isso dou “Gracias a la Vida”, que permitiu conhecer-te.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Adios Mercedes

O mundo está mais cinza sem “la negra”. Nossa humilde homenagem, como tão bem nos disse o companheiro Wilson, “é ouvi-la e cantá-la”.

Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
Es como descifrar signos sin ser sabio competente,
Volver a ser de repente tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo como un niño frente a Dios
Eso es lo que siento yo en este instante fecundo.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Mi paso retrocedido cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
Es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente de rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

El amor es torbellino de pureza original
Hasta el feroz animal susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
Y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

De par en par la ventana se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto como una tibia mañana
Al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
Volando cual serafín al cielo le puso aretes
Mis años en diecisiete los convirtió el querubín.

Diretor do FMI alerta que crise ainda não acabou

naoacabouNa última sexta-feira, Dominique Strauss-Khan, diretor-gerente do FMI afirmou em entrevista coletiva que o fato da economia ter passado do “ponto de inflexão”, não significa o fim da crise e que “o desemprego subirá durante meses e meses”.

Leia aqui.

sábado, 3 de outubro de 2009

PSTU no Twitter

pstu-twitter O PSTU está no Twitter desde o último dia 24 de setembro. Pelo novo canal é possível acompanhar tanto as postagens do blog como notícias do portal. E mal completou 10 dias no ar já são 273 seguidores.

Quer acompanhar também o PSTU pelo Twitter? Clique aqui.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Michael Moore versus Capitalismo

Estreou hoje, 2 de outubro, nos cinemas dos Estados Unidos, o mais novo documentário do diretor americano Michael Moore, o mesmo de Tiros em Columbine e Fahrenheit 11 de Setembro.

O novo filme chama-se Capitalism: a Love Story (algo como "Capitalismo: uma história de amor"). Porém, o documentário está longe de ser uma declaração de amor de Moore para o sistema capitalista. Ao contrário, traz críticas ácidas ao sistema, mostrando como o dinheiro do contribuinte norte-americano foi utilizado para salvar os grandes bancos e corporações à beira da falência em razão da crise econômica global iniciada no ano passado, e como essa mesma crise atingiu em cheio a vida dos trabalhadores norte-americanos, com milhões de demissões e despejos de casas.

Veja abaixo um trailer do filme (em inglês):



Esperamos que este, que aparenta ser o filme mais a esquerda e mais radicalizado da carreira de Moore, chegue logo aos cinemas brasileiros.