Via de regra a grande mídia repercutiu o ato informando que 10 mil pessoas protestaram em defesa dos direitos dos trabalhadores. Mas "via de regra". Houve aqueles que pela cobertura de tão pífia ou deslocada da realidade, merecem aqui nosso destaque.
A cobertura do G1 resumiu-se à publicação de duas fotos, uma da carteira de trabalho sendo queimada e outra dos pizzaiolos em "Militantes protestam contra reforma da Previdência".
Já o Estadão, teve a proeza de somente lançar uma nota de 3 linhas que pela "profundidade e clareza" da mesma somos obrigados a divulgar aqu na íntegra: "Militantes da Conlutas, Andes e sindicais fizeram um ato, nesta quarta-feira, 24, em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pela cassação do presidente do Senado licenciado, Renan Calheiros (PMDB). Os protestantes também pedem o fim da corrupção e da reforma universitária." Uma aula de jornalismo às avessas: 3 linhas, não dá idéia de quantas pessoas participaram, e ainda por cima "informa" que o protesto foi unicamente pelo fim da corrupção e contra a reforma universitária.
No rastro do Estadão, o Jornal Extra Alagoas, conseguiu fazer um artigo com mais de 600 palavras exatamente com o mesmo conteúdo. Impressionante. Conseguiu transformar a notícia vazia de 3 linhas em 673 palavras.
O Globo Online em "Protesto pára a Esplanada dos Ministérios" apesar do merecido destaque à questão do REUNI, não tocou na questão da luta contra a reforma da previdência.
Um comentário:
Sem dúvida a mídia é burguesa-direitista, mantenedora das benécies que anos de capitalismo lhes proveu e o (des)govêrno do "9 dedos" renova. Pois bem, como os bolcheviques, os revolucionários de sierra maestra e chineses, a revolução socialista vira da minoria, das bases, que querem ser senhoras de seus destinos e dos destinos de sua pátria. Viva Lenin, Fidel, Mao.
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