A Marcha passa, agora, pelo Setor de Hotéis da cidade. Mais uma vez, a grande imprensa boicota uma atividade de protesto de grande dimensão. A ausência de jornalistas e de cobertura da mídia burguesa num evento grande como este é, no mínimo, estranha.
Isso, porém, não diminui a importância da Marcha nem a empolgação dos ativistas. Ainda não dá para dizer o número exato de pessoas, mas são milhares. Sem falar que muitos ônibus ainda estão para chegar.
Durante o percurso, dirigentes de organizações e entidades fazem suas falas de protesto no carro de som. Entre outros, falaram Paulo Barela, da ASSIBGE, Wiliam Carvalho, do Sinasefe, um representante dos petroleiros e Marcos Praxedes, do MLST. Praxedes fez um chamado aos movimentos populares, sobretudo ao MST, para que se integrem na luta contra as reformas.
O bloco mais animado é o da juventude, organizado pela Conlute. Mesmo com clima árido, os estudantes e jovens trabalhadores não param de tocar seus bumbos e tambores e de gritar suas palavras-de-ordem. Isso é o reflexo das lutas que vêm ocorrendo nas universidades de todo o país contra o Reuni e pelas pautas de cada instituição. Em suma, são todas reivindicações em defesa da qualidade e da gratuidade do ensino. Eles cantam: “o Reuni neoliberal não vai passar em nenhuma federal”.
Um comentário:
A mídia deve estar toda no Palácio do Planalto, cobrindo a "reunião de bacana" de Lula com os 100 maiores empresários brasileiros, que está ocorrendo hoje...
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