Completam-se seis anos dos atentados do 11 de
setembro de 2001. Por toda a
mídia burguesa nacional veremos a visão cínica da
mídia estadunidense se espalhando e veiculando o horror das vítimas do
WTC, o heroísmo dos bombeiros que trabalharam nos escombros e o ódio "inexplicável" dos malvados fundamentalistas à "terra da Liberdade e da Democracia".
Para quem não lembra, em 2001 o imperialismo
estadunidense vivia uma grave crise
econômica, Bush era terrivelmente questionado com enormes índices de impopularidade, e mundo afora revoluções se
gestavam derrubando governos
títeres da
Bushelandia.
Seis anos se passaram e as 3234 pessoas mortas nos atentados nem de longe se comparam às milhares de vítimas do pós 11 de
setembro assassinadas pelas hordas imperialistas. Após os atentados, um giro enorme se procedeu nos EUA e no mundo. A opinião pública que ainda vivia a síndrome do
Vietnã virou para a direita e apoiou o massacre do povo afegão e em seguida do povo iraquiano. O sionismo
israelense se viu fortalecido e saiu ao ataque contra
palestinos e libaneses. A indústria bélica recebeu investimentos como nunca e respondeu com um reaquecimento
econômico muito bem vindo. O petróleo iraquiano passou para o controle ianque. E
Bin Laden.... esse está de barba nova e sua figura serve como um bicho papão para aterrorizar
estadunidenses e fazê-los voltar atrás os que passam a pensar no fim da "guerra contra o terror".
No fim das contas, o 11 de
setembro só teve serventia ao próprio imperialismo ianque.
Completados seis anos, vale a pena dar a revistada em algumas análises publicadas nas revistas
Marximo Vivo e Outubro. Aqui vão algumas delas: