Em "os objetivos e as perspectivas da luta operária" lê-se:
"Reivindicamos as principais premissas que foram construídas nessa longa história, mas que foram abandonadas pela maioria das organizações de esquerda: o papel decisivo da classe operária como força social da luta contra o capitalismo, o objetivo estratégico de uma revolução socialista internacional para terminar com a fome, a miséria e a exploração, e a necessidade de construir uma direção revolucionária internacional para dirigir esse processo."Em "a situação atual", as principais lutas que ocorrem por todo o planeta são apontadas e diante delas a Internacional toma uma posição clara:
"...estamos com os oprimidos, contra os opressores. Por isso, apoiamos os trabalhadores contra os patrões e seus governos; apoiamos a resistência no Iraque e no Afeganistão, para que derrotem os invasores imperialistas; apoiamos o povo libanês e o povo palestino contra Israel; apoiamos o povo haitiano para que expulse os capacetes azuis; apoiamos os imigrantes em sua luta pela obtenção de plenos direitos políticos, trabalhistas e sindicais; apoiamos as mulheres, os jovens e aqueles que têm opções sexuais diferentes, contra a opressão, a discriminação e a perseguição que sofrem sob o capitalismo.""As políticas do imperialismo" deixa claro que apesar das lutas, o imperialismo não se renderá "de forma mansa e cavalheiresca", muito pelo contrário:
"O câncer que destrói a humanidade só desaparecerá quando for definitivamente derrotado. Antes que isso ocorra, a realidade mundial estará marcada por uma luta entre os trabalhadores e os povos, por um lado, e o imperialismo e seusA nova situação na América Latina com as várias experiências de governos de colaboração de classe não passam despercebidas em "A armadilha da Frente Popular e dos governos populistas". E diante de Lula, Evo, Rafael Correa, Bachelet, Kirchner, Tabaré Vázquez e Chavez, afirma:
aliados, por outro. Uma batalha feroz entre a revolução e a contra-revolução."
"A luta contra os governos de frente popular e populistas é um dever de todos os revolucionários porque é a necessidade mais imperiosa das massas latino-americanas."E faz isso enfrentando-se com "o vendaval oportunista" que arrasou a maioria da esquerda mundial e indicando "a construção de uma direção revolucionária" como a "mãe de todas as batalhas".
E após apresentar um programa para a atualidade defendendo a necessidade da revolução socialista, o manifesto conclui:
Viva o 1º de Maio!
Viva a luta dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo!
Viva a revolução socialista mundial!
Pela reconstrução da IV Internacional!
Ao que nós adicionamos:
Viva a LIGA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES!
2 comentários:
Viva a unidade para preservar Lula
Vermelho - Site do PCdoB
29 DE ABRIL DE 2007 - 12h27
Movimentos agendam maio de protestos unificados pelo Brasil
As manifestações que o governo Lula enfrentou no campo, durante chamado "abril vermelho", serão levados às cidades em maio — a começar por um ato na terça-feira (1º/5), Dia do Trabalho. Durante todo o mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva verá MST, UNE, grupos de sem-teto, sindicatos e partidos de esquerda, como PSOL e PSTU, unidos numa pauta única de cobranças.
Mesmo entidades próximas ao governo vêm sendo atraídas — caso da direção nacional da CUT e de setores da central, como a Corrente Sindical Classista. As reivindicações conjuntas pedirão alterações na política macroeconômica e avanços nas áreas sociais, agrárias e estudantis. O veto à Emenda 3 é outra pauta dos movimentos.
As ocupações de terra devem continuar, mas o foco dos protestos será em marchas, atos públicos e panfletagens. Na próxima terça-feira, uma manifestação na praça da Sé, em São Paulo, fará um contraponto — mais crítico — aos atos da CUT e da Força Sindical para comemorar o 1º de Maio.
Sem ataques pessoais
Para dia 23, estão convocadas mobilizações em várias capitais. A pauta terá ataques à política econômica, pedido de auditoria pública nas dívidas interna e externa e crítica às reformas trabalhista e previdenciária. Tudo aliado à cobrança da reforma agrária.
"O que motiva isso é a pouca perspectiva de mudanças estruturais no país. Queremos a manutenção de direitos e propor mudanças", resume José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST. O ato e as jornadas de maio marcam um reencontro de entidades e movimentos de esquerda que, ao longo do primeiro mandato petista, viveram em constantes atritos.
Durante reunião semana passada na sede nacional do MST, em São Paulo, os movimentos e entidades que organizam o "maio vermelho" fecharam um acordo informal de não atacar a imagem pessoal de Lula.
Da Redação, com informações do jornal O Povo
Unidade esquisita
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