"O capitalismo transforma tudo em mercadoria. Incorpora, dilui, deforma iniciativas e personalidades, embala tudo e coloca como mercadoria esterilizada na prateleira. Foi exatamente isso que ocorreu com Olga Benário. De militante comunista com tarefas internacionais, Olga se torna pivô de um romance melodramático nas mãos do diretor de novelas globais Jayme Monjardim. "Do artigo Uma Olga para consumo, de Yara Fernandes, publicado no portal do PSTU em 25/08/2004.
Um comentário:
Querida, se o autor do filme priviligiou um aspecto da história, vc foi muito além, desprezou completamente o aspecto que não lhe agradava, a saber, a dimensão afetiva. A massificação é tão prejudicial quanto maior for o grau de alienação de quem a recebe, contudo, a massificação é uma estrada de duplo sentido, pois podemos usá-la para fins distintos, dos traçados por quem cria tal massificação, este é um lado revolucionário da mercadoria, (mercadoria que só existe devido a massificação) que parafraseando Engels representa bem a civilizaçõa (ultimos seis mil anos) na qual todo progresso é um relativo atraso. Portanto, creio que o filme tem sim muito valor, inclusive do ponto de vista histórico, a crítica de que não se fala da posterior militâcia de Prestes, é dem sentido, pois o filme trata de Olga, Sobre aforma como esles vieram a se gostar, já mais teremos a certeza como realmente ocorreu, daí o papel da arte, de criar situações... Inclusive, a critica a qual me contraponho no momento seria bem aplicada (e mesmo assim com ressalvas...)a um documentário (inclusive surgiro que nós, cidadãos, utilizemos novas mídias para fazer mais documentários, youtube, orkut, vm usar esta sacanagens todas...) O longa metragem "Olga" não tem tal função... Abraços!!! keltonmedeiros@gmail.com
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