Direto da avenida Paulista, São Paulo (SP)
Terminou às 16h a assembléia dos trabalhadores da educação do estado de São Paulo. A assembléia foi realizada no vão do Masp, na avenida Paulista e contou com a participação de cinco mil pessoas.
Nesse momento, os trabalhadores da educação estão no local aguardando os servidores públicos federais e servidores estaduais para realizar uma marcha até a Assembléia Legislativa. Também há diversos estudantes secundaristas e universitários presentes no local que aguardam o início do protesto. A manifestação unificada vai marcar o dia nacional de lutas em São Paulo.
A primeira polêmica que surgiu na assembléia foi quanto ao local para onde seguiria a manifestação. O PCO, seguindo sua tradição divisionista, defendeu que a passeata deveria rumar para a praça da República, centro da cidade. Dessa forma, os trabalhadores da educação não participariam do ato unificado com outros servidores. Entretanto, prevaleceu por ampla maioria a proposta de ato unificado, rumo a Assembléia Legislativa.
A votação mais importante da assembléia foi o indicativo de greve para a categoria. O dia aprovado é 10 de maio, data defendida pela Oposição Alternativa. “Nossa proposta é uma campanha salarial unificada de todo o funcionalismo, porque as categorias sofrem ataques tanto do governo municipal, quanto do estadual e federal”, justificou Gegê, diretor da Apeoesp e integrante da Oposição Alternativa.
A oposição também defendeu o calendário de luta aprovado no Encontro Nacional contra as reformas do dia 25 de março. “Nosso calendário não é só o dia 10 de maio, é todo o calendário de lutas aprovado no encontro do dia 25”, concluiu Gegê. O eixo da luta será o combate contra a nova reforma da Previdência que o governo de José Serra (PSDB) quer aprovar.
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