"...é temerário dizer que os participantes do encontro lutam “contra projetos fantasmas” e que não percebem o “evidente choque entre governo e oligarquias”. É preciso cuidado para não queimar a língua. Não há nada de “invenção” nas propostas, inclusive de expoentes do governo, da nova reforma da Previdência Social, como o aumento da idade mínima da aposentadoria e o reforço dos fundos privados. Nem na proposta, defendida pelo ministro Paulo Bernardo, principal herdeiro do paloccismo no governo, de restrição ao direito de greve dos servidores públicos e dos trabalhadores dos serviços essenciais."
E sobre as oligarquias contras as quais o Encontro deveria voltar sua artilharia, Altamiro diz:
"A principal oligarquia, a dos banqueiros, não tem o que reclamar do presidente Lula. Ela continua batendo recordes de lucros. Nem sequer o PAC tocou nos seus interesses, mantendo os juros obscenos e o criminoso superávit primário. O Banco Central mantém-se como uma fortaleza do capital financeiro. Outra oligarquia, a do agronegócios, é endeusada como “herói” pelo presidente."
E como não poderia deixar de ser, o texto é carregado das já conhecidas acusações de "esquerdista" e "sectário" ao PSTU. De toda forma vale a pena acompanhar a polêmica entre os aliados de Lula.
Um comentário:
Da-lhe Miro!!!!
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