No dia de hoje, o jornalista negro norte-americano Wesley Cook completa 53 anos. Foi com o seu nome islâmico, Mumia Abu-Jamal, que ficou conhecido mundialmente. Ele está preso desde o dia 9 de dezembro de 1981, sob a acusação de ter matado um policial branco, na Pensilvânia, Estados Unidos.
Durante uma manifestação, o irmão de Mumia foi espancado pelo policial que acabou morto. Isso bastou para que a acusação recaísse sobre o ativista. Independente disso, os negros estavam exercendo o direito de defesa, pois seriam mortos pela violência policial. Ao longo do processo, foram detectadas diversas irregularidades. A Anistia Internacional classificou a condenação como injusta.Ele fora condenado à pena de morte. Após uma gigantesca campanha, que teve repercussão em todos os cantos do planeta, teve sua sentença modificada para prisão perpétua, em 19 de dezembro de 2001, vivendo até hoje numa cela de seis metros quadrados.
A condenação, na verdade, teve motivações explicitamente políticas. Mumia integrou Partido dos Panteras Negras, grupo de auto-defesa formado para proteger a população negra dos guetos estadunidenses contra a violência racista e acabou se transformando num partido marxista, que lutou pelos direitos dos negros principalmente nas décadas de 1960 e 1970. Ele também tinha um programa de rádio chamado “A voz dos sem-voz”, em que defendia as idéias dos Panteras Negras, e, por isso, tornou-se muito popular.
Na prisão, ele escreveu “Ao vivo do corredor da morte”, o livro em que narra sua vida na prisão, as injustiças sofridas e tenta provar sua inocência. Ele também consegue manter uma rádio, graças à intensa campanha pela sua liberdade.
Liberdade já para Mumia Abu-jamal!
Saiba o que está acontecendo e participe da campanha. Visite:
Mumia Abu-Jamal freedom journal
Free Mumia
Prision Radio
Sugestão de pauta enviada pelo camarada Alfredo
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