Ato público pelo fim do cerco sionista à Gaza

O Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes realiza na manhã deste domingo em São Paulo, ato público contra o massacre sionista ao povos árabes em Gaza.

Segue cartaz de convocação assinado pelo Comitê e sendo divulgado pela internet.

A História Oculta do Sionismo

A Editora Sundermann está de parabéns pela primeira edição em português do livro do jornalista trotskista Ralph Schoenman, "A História Oculta do Sionismo".

Já havíamos postado sobre o livro no Molotov em 2006 a partir da recomendação do camarada Iskra, que naquele período nem fazia parte ainda da trincheira do blog.

Recomendamos e muito!

Pedidos na livraria Arsenal do Livro pelo fone 11 3252 5801 ou pelo e-mail arsenaldolivro@yahoo.com.br.

Segue texto de apresentação da contra-capa da edição em português.

 

Um aniversário triste se celebra em maio de 2008: o de 60 anos de um apartheid ainda existente. As razões dessa longa humilhação são muitas, mas entre elas não tem peso pequeno o desconhecimento e o véu de silêncio com que se abafou o sofrimento do povo palestino. As versões sobre o Estado de Israel propaladas pela mídia e pelos meios de comunicação influenciados pelo imperialismo vão desde a mais deslavada mentira - como a da "terra sem povo para um povo sem terra" - até a manobra mais ilegítima com o próprio sofrimento dos judeus - empregando o Holocausto para justificar o refúgio sem escrúpulos.

Nessa obra que se transformou na melhor referência para os interessados na causa palestina, o jornalista americano Ralph Schoenman se apoia em ampla pesquisa documental e historiográfica para desmontar a argumentação sionista de expulsão dos palestinos e criação de um Estado religionso e armado até os dentes. Analisa o verdadeiro papel do Estado de Israel como ponta de lança do imperialismo na região e como agente colonialista. Recupera a verdadeira trajetória das principais lideranças sionistas, como Herzl, Jabotinsky, Meir e Ben Gurion, e demonstra seus vínculos espúrios com as potências imperialistas e inclusive com a Alemanha nazista - o que os levou a trair mesmo a resistência judaica ao nazismo.

Com essa primeira edição em português, a editora Sundermann busca homenagear não só a luta árabe e palestina, mas também a dos próprios judeus que não se deixaram levar pela avalanche de mentiras e não fecharam seus olhos aos seus irmãos trabalhadores e companheiros oprimidos pelo imperialismo.

Um mês de greve na American Axle (EUA)

Nesta quarta-feira, 26 de março, a greve dos 3.600 operários nas cinco fábricas da American Axle & Manufacturing (AAM), nos Estados Unidos, completou um mês de duração.

A greve na AAM, um dos principais fabricantes de auto-peças dos EUA, começou no dia 26 de fevereiro, resistindo contra o anúncio da empresa de que iria promover uma grande redução no salário dos trabalhadores.

A greve está tendo um forte impacto sobre a General Motors (GM), que está com dezenas de fábricas paralisadas por falta de auto-peças para seus veículos.

Os operários da American Axle estão dando um exemplo de luta e resistência, como não se via há muito tempo naquele país.

Sindicato dos Metalúrgicos lança site contra ameaça de redução de direitos e ataques da GM

Fonte: www.sindmetalsjc.org.br

Desde sexta-feira, 14, está no ar o site Em Defesa dos Direitos, criado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos para se contrapor à ofensiva de redução de direitos e salários, capitaneada pela GM e empresários na cidade.

O site, que ainda está em construção, deverá ter notícias, materiais para serem baixados (jornais, adesivos, cartazes) e vídeos alusivos à campanha do Sindicato contra o rebaixamento de direitos. Até quinta-feira, a página deverá estar totalmente disponível.

O Sindicato dos Metalúrgicos está instalando outdoors na cidade para divulgar a iniciativa.

“Queremos discutir com a sociedade a questão da GM e dos empresários tentarem reduzir direitos em nossa região. Nesta página da Internet vamos reunir todos os subsídios para que as pessoas se convençam de que não é acabando com direitos que empregos serão gerados”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Renato Bento Luiz, o Renatão.



Clique aqui para acessar

4000 soldados ianques mortos!

O portal Iraq Coalition Casuality Count informa que com as últimas 4 mortes de soldados ocorridas neste último domingo e ainda não confirmadas pelo Departamento de Defesa estadunidense (DoD), o número de "baixas" ianques chegou à cifra de QUATRO MIL.

Já o portal Iraq Body Count divulga o assutador número de 89.914 mortos no Iraque desde a invasão em 2003, enquanto o Opinion Research Bussines aponta para o número mais assustador ainda de 1.000.000 de cidadãos iraquianos mortos como resultado da invasão.

Leia no portal:

• Cinco anos depois, plano de Bush no Iraque é derrotado, de Jeferson Choma.

* Como não poderia deixar de ser, a charge é do Latuff. Mais charges aqui.

Iraque 5 anos em charges

Amorim

 

 

Aroeira

 

Lute

Latuff: Iraq war 5 years

Latuff não podia deixar de registrar os cinco anos da invasão estadunidense em sua charges. E é claro, nós não poderíamos deixar de publicá-las aqui.

"There is no flag large enough to cover the shame of killing innocent people"

"Não há nenhuma bandeira grande o bastante para cobrir a vergonha de matar pessoas inocentes". Foto colhida do blog Diário Gauche.

Diária de ministro deve ficar maior que o mínimo

Nos próximos dias o presidente Lula deve assinar um decreto reestabelecendo as diárias com valores fixos para ministros. A pequena ajuda pelo dia de viagem do ministro deve ficar entre R$ 400,00 e R$ 500,00. A notícia está no G1.

A bem da verdade, se comparado com a farra dos cartões corporativos que os ministros do Lula fizeram nos últimos anos, gastar somente um salário mínimo por dia será um enorme sacrifício para eles.

Já para os trabalhadores, o aumento do salário ficou em menos de R$ 1,20 por dia ( R$ 35,00 / 30 dias).

Por falar em salário mínimo... Nossa enquete se encerra dentro de 2 dias.

Pérola: "É preciso conforto para tomar as decisões"

“Nós temos certeza que a sociedade mato-grossense respeita e reconhece que seus líderes podem estar sim sentados confortavelmente para tomar as decisões”

Deputado Adalto de Freitas (PMDB-MT) defendendo a compra de 26 poltronas ao valor de R$ 3.058 cada. Detalhe: as cadeiras possuem massageador. Notícia completa no G1.

"Iraque: Cinco anos de matança e desespero"

A Anistia Internacional divulgou nesta segunda-feira um novo informe acerca da situação no Iraque: "Carnage and despair: Iraq five years on" ou "Matanças e desespero – Iraque cinco anos depois".

Em comunicado à Imprensa acerca do relatório, a oganização afirma que "Milhares de pessoas morrem ou ficam mutiladas, e comunidades que antes viviam em relativa harmonia são lançadas a um conflito declarado. A população civil é a que suporta a maior parte da carga. As condições de muitas mulheres, agora em perigo por causa do integrismo religioso, voltaram à época de Saddam Hussein."

O informe originalmente disponibilizado em inglês no formato PDF não está disponível, ao menos no momento, no portal da Anistia. Por hora somente é possível ler o comunicado sobre o informe, esse disponível em português.

Cuidado com a CRISE... em charges (2)

Amorim

Bruno

Cláudio

Lute

Bourdoukan: "Gaza continua sitiada"

O jornalista Georges Bourdoukan publicou um texto hoje em seu blog relembrando a todos que "Gaza continua sitiada". Nos somamos aà denúncia do jornalista reproduzindi aqui sua postagem.

Gaza continua sitiada!!

Se você for tomar um copo de água, lembre-se que Israel cortou o abastecimento de água de Gaza;

Se você for se alimentar, lembre-se que Israel não permite a entrada de alimentos em Gaza;

Se você pretende utilizar seu carro ou andar de ônibus, lembre-se que Israel cortou todo o abastecimento de combustível a Gaza;

Se você sentir-se mal e precisar de algum remédio ou buscar auxílio em pronto-socorro ou hospital, lembre-se que Israel não permite a entrada de qualquer tipo de medicamento em Gaza;

Se você precisa tomar banho ou utilizar o sanitário, lembre-se que Israel destruiu toda a infra-estrutura de águas e esgotos de Gaza;

Se você pretende visitar algum parente ou amigo no restante da Palestina, lembre-se que Gaza continua sitiada.

Ninguém pode sair ou entrar neste que é o maior campo de concentração do mundo. São mais de um milhão e meio de palestinos proibidos de se locomover;

Se você...

Lembre-se!

Gaza continua sitiada!

Nada mudou!

Apenas a mídia já não se interessa mais em informar sobre o terrível flagelo do povo palestino.

Lembre-se!

Gaza continua sitiada!!!

Cuidado com a CRISE... em charges

Aroeira

Da Costa

Frank

Novaes

Regi

Lute

Cuidado com a CRISE, que a CRISE te pega, te pega daqui, te pega de lá.

Crescem os sinais de turbulência na economia mundial. Esta segunda-feira, 17 de março, foi recheada de declarações sobre o tamanho da crise. FMI, ONU, FED, Greenspan e Bush praticamente se revezaram admitindo que estamos diante de uma crise captitalista daquelas.

O ex-presidente do FED, Allan Greenspan, chegou a afirmar que "A atual crise financeira nos Estados Unidos será verdadeiramente julgada como a mais grave desde o fim da Segunda Guerra mundial".

Dominique Strauss-Kahn, diretor gerente do FMI, afirmou que a atual crise vai "durar bastante, com graves conseqüências" e tascou ainda o prognóstico que "Infelizmente, os países emergentes serão afetados". Na mesma linha, Robert Zoellic, presidente do Banco Mundial, alertou que "nenhum país está imune à crise internacional".

Já o ministro Guido Mantega, que afirmava que a crise não teria como abalar a economia brasileira que está baseada em "fundamentos sólidos", teve de admitir que a crise é braba mesmo: "A cada dia ela parece um pouco maior. Alguns já começam a falar em uma crise parecida com a de 1929".

Pois é, senhores passageiros... apertem os cintos, que o crescimento econômico sumiu.

No portal: Releia o Opinião Socialista 326, de 31 de janeiro de 2008, com uma série de artigos sobre a recessão.

Greve na American Axle (EUA) entra na sua quarta semana

Nesta segunda-feira, 17 de março, a greve de 3.600 operários nas 5 fábricas da produtora de auto-peças American Axle & Manufacturing (AAM), nos Estados Unidos, está iniciando a sua quarta semana. A greve teve início no dia 26 de fevereiro, uma terça-feira, em protesto contra os planos da empresa de reduzir significativamente o salário dos trabalhadores.

A greve na American Axle já afeta mais de 20 fábricas da General Motors (GM) -principal cliente da AAM - que está com seus estoques de componentes automotivos quase zerados. Segundo previsões de economistas da corretora Merrill Lynch, a paralisação pode causar um impacto de cerca de 0,2% no PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2008.

A heróica resistência dos trabalhadores da American Axle é um sinal de que, assim como os metalúrgicos brasileiros de São José dos Campos, a classe operária norte-americana também não está disposta a aceitar redução de salários e de direitos.

Mais repressão na Sidor

A luta dos operários da siderúrgica multinacional Ternium-Sidor, na Venezuela, sofreu novamente uma forte repressão na última sexta-feira, dia 14 de março.

Os trabalhadores que se manifestavam pacificamente e faziam piquetes foram violentamente atacados pela Guarda Nacional com gás lacrimogêneo e balas de borracha. Muitos trabalhadores ficaram feridos, alguns precisando ser levados a hospitais. Entre os feridos, dirigentes do sindicato.

Na ação repressiva, mais de 10 pessoas foram presas e levadas para a delegacia, onde tiveram que passar a noite. No sábado, dia 15, após uma grande assembléia convocada para a sede do sindicato, milhares de pessoas, incluindo trabalhadores, sindicalistas de várias empresas, e conselhos populares, protestaram em frente ao tribunal para onde foram levados os presos, que foram então liberados pelo juiz.

A repressão na Sidor mostra mais uma vez os limites do suposto "socialismo do século XXI" do chavismo, onde o Estado reprime os trabalhadores para defender os interesses da patronal.

Lula em 1989

O usuário do YouTube petrussal publicou em sua conta, trechos de um debate entre Lula e Collor. São várias citações que contrastam em muito com o Lula presidente. Entre eles, o candidato de 1989, afirma "a reforma agrária está para nós assim como o oxigênio está para a humanidade" e em relação ao salário mínimo, com a constrituição de 1988 na mão, diz: "eu quero que seja o cumprido o salário mínimo que está contido aqui".

Trechos do debate entre Lula e Collor em 1989. Quem te viu, quem te vê.

Condoleezza no Brasil

A carniceira Rice esteve no Brasil para deixar claro a todos o quanto Lula é importante para a estabilidade na região. Estabilidade para política imperialista é claro. Procurei algumas charges para ilustrar a visita e as que mais me apareceram apropriadas foram as de Benett e do Lute. De quebra mais uma do Latuff, essa batizada de "The Mother of All Wars".

Benett

 

Lute

Latuff

Enquete: salário mínimo

Já tava passando da hora de tirar o resultado da enquete da crise econômica do blog. Nosso agradecimento aos 48 blogonautas que participaram. 50% dos companheiros que registraram sua opinião afirmaram que ainda é cedo pra determinar o ritmo da crise econômica.

Vamos a uma nova enquete então. Dessa vez sobre os 415 reais do salário mínimo do Lula.

A enquete encerra dentro de uma semana.

Jornada de lutas contra altas tarifas de energia elétrica

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realiza, desde segunda-feira, dia 10 de março, ações em vários estados brasileiros. É a Jornada de Lutas do 14 de março, Dia Internacional de Lutas contra as Barragens. O tema central da jornada é o preço das tarifas de energia, tanto que a campanha levou o nome de “O preço da luz é um roubo”. O MAB denuncia o atual e injusto modelo energético, reforçado pelas privatizações, que favorece as grandes empresas e cobra tarifas altíssimas da população.

De acordo com o movimento, as mobilizações já atingiram 10 estados. O movimento reivindica cadastramento e aplicação do desconto da Tarifa Social para 18 milhões de famílias que têm direito; 100kwh/mês gratuitos para todas as famílias de baixa renda; igualdade de preço entre o valor pago pelas grandes empresas e pelas famílias; fim dos aumentos de tarifas.

Alguns protestos
Rondônia: 700 ativistas ocuparam a Unidade Termelétrica Rio Madeira no Bairro Nacional, em Porto Velho.

Tocantins: 200 ribeirinhos e trabalhadores rurais sem terra bloquearam a entrada da obra da barragem de Estreito. Houve repressão policial, mas os ativistas permaneciam acampados no local aguardando a chegada de indígenas para reforçar a ação.

Ceará: 700 pessoas de Castanhão, Jaguaribe e Macito Baturité ocuparam o canteiro de obras do Canal da Integração. No local, estão situadas diversas indústrias siderúrgicas que recebem água, enquanto a população amarga a seca nordestina.

Paraíba: ato na quinta-feira, 13, com moradores da Grande João Pessoa, em frente à Saelpa, distribuidora local.

Pernambuco: 300 manifestantes fizeram uma marcha na BR 428 contra a construção da Barragem de Riacho Seco, prevista no projeto da transposição do Rio São Francisco. A obra atingirá os estados de Pernambuco e Bahia.

Rio Grande do Sul: 400 ativistas fizeram manifestação na Usina Hidrelétrica de Machadinho. No município de Erechim, moradores da periferia fizeram a entrega coletiva das autodeclarações que garantem a Tarifa Social, na sede da Rio Grande Energia (RGE).

Florianópolis: 100 integrantes do MAB fizeram a entrega coletiva das autodeclarações que garantem a Tarifa Social, na sede da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A (Celesc).

Paraná: 1.000 ativistas ocuparam a Usina Hidrelétrica de Salto Santiago, hoje multinacional, no rio Iguaçu.

Alguns dados importantes

BRASIL – 10% do potencial hídrico energético do mundo (3º lugar no planeta); 5ª maior tarifa do mundo

Desde as privatizações (governo FHC, 1994-2002), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou as tarifas residenciais em 386,2%.

De cada 10 famílias atingidas por barragens, sete são expulsas sumariamente, sem direito a nada.

Mais de 21% do mercado nacional de distribuição de energia elétrica está nas mãos de um mesmo grupo que controla a Light (RJ) e a Eletropaulo Metropolitana (SP). Pela lei, cada empresa pode controlar apenas 20%.

Mais de 70% da distribuição de energia elétrica está privatizada.

Com a privatização, foram arrecadados 22,1 bilhões de reais. Desses, 48% era dinheiro público (BNDES e fundos de pensão estatais).

105.000 postos de trabalho (50% da mão-de-obra) foram extintos pelas empresas após a privatização.

O Grupo Tractebel comprou a Eletrosul por US$ 760 milhões. A empresa valia US$ 7,43 bilhões.

Fontes: Movimento dos Atingidos por Barragens

Iraque: 3987 soldados ianques mortos

A informação é do portal independente Iraq Coalition Casuality Count que dá idéia do pântano em que estão metidos os EUA ao completar cinco anos de invasão ao Iraque. São 3974 mortes confirmadas pelo Departamento de Defesa estadunidense (DoD) e 13 ainda pendentes de confirmação. O portal apresenta uma lista com nomes, a razão da morte e o link para o portal do DoD noticiando a morte.

* A charge é do Latuff. Mais charges aqui.

Chamada para o 1o Congresso da Conlutas

A companheira Lana Bleicher publicou em sua conta no YouTube um video com a chamada ao primeiro Congresso da CONLUTAS feita pelo Zé Maria de Almeida. Excelente iniciativa Lana!

Confiram:

LIT-QI: "Sobre el ataque militar del gobierno Uribe, lacayo del imperialismo"

O PRT-IR, seção espanhola da LIT, divulgou no último dia 5 de março em seu portal a declaração da LIT acerca da agressão ao Equador promovido por Álvaro Uribe, a serviço do imperialismo ianque.

Segue a declaração em espanhol:

El sábado, 1 de marzo, el gobierno colombiano de Álvaro Uribe, directamente apoyado y orientado por Estados Unidos, invadió Ecuador en una operación militar para asesinar Raúl Reyes, el número 2 del secretariado de las Fuerzas Revolucionarias de Colombia (FARC). Reyes y 16 guerrilleros, fueron bombardeados por la aviación colombiana mientras dormían. A este ataque se siguió una invasión terrestre que terminó de asesinar a los sobrevivientes.

La Liga Internacional de los Trabajadores (Cuarta Internacional), LIT-CI, repudia este ataque militar y la violación de la soberanía de Ecuador. El imperialismo, a través del gobierno títere de Uribe, pretende instaurar la misma práctica de Israel contra las organizaciones palestinas en los territorios ocupados y contra Hizbollah en el Líbano, es decir el "derecho" de atacarlas en todo lugar, violando totalmente la soberanía de los países de la región. En Sudamérica, el imperialismo busca algo parecido: el Plan Colombia y el Plan Patriota son intentos de derrotar la guerrilla de las FARC y transformar el país en una fortaleza yanqui en la región, financiada con miles de millones de dólares de ayuda militar y lista para intervenir en los demás países,.

Es necesaria una movilización unitaria de masas que unifique los trabajadores y los sectores populares para detener esta agresión militar del imperialismo y sus agentes en el continente. La LIT-CI llama a todas las organizaciones obreras, campesinas, estudiantiles y populares del continente a exigir de los gobiernos los países latinoamericanos que rechacen el ataque del gobierno colombiano a Ecuador y rompan relaciones políticas y diplomáticas con el gobierno títere de Álvaro Uribe.

La LIT-CI no está a favor de una guerra entre países explotados por el imperialismo, sin embargo, en este caso hay una agresión militar de un gobierno agente del imperialismo contra un país (Ecuador) y la amenaza contra otro (Venezuela). Uribe es sólo el brazo de Bush. En el caso que este ataque se transforme en una guerra – alternativa que, por ahora, no es la más probable – no dudaremos ni por un momento en llamar a la defensa de Ecuador y Venezuela contra la agresión militar del imperialismo y sus sirvientes.

La defensa de Ecuador y Venezuela exige ahora más que discursos y declaraciones de repudio. Son necesarias medidas antiimperialistas efectivas por parte de los gobiernos de Hugo Chávez y Rafael Correa. La primera medida es que el gobierno Correa exija que el imperialismo norte-americano desocupe inmediatamente la Base de Manta, que según denuncias participó en la logística de la operación militar para matar a Reyes.

La segunda es la expropiación, sin indemnización y con control obrero, de las multinacionales petroleras que continúan explotando los hidrocarburos en Venezuela y Ecuador, en asociación con las empresas estatales de estos países. No se puede hablar de preparación para la defensa militar de Venezuela y Ecuador contra la agresión de las FFAA colombianas – armadas, asesoradas y orientadas por el imperialismo – si las empresas del enemigo actúan con total libertad para explotar a la clase obrera de Venezuela y Ecuador y para defender los intereses imperialistas. Por otra parte, es fundamental dejar de pagar la deuda externa que desangra los recursos de estos dos países y cuyo pago es utilizado por el imperialismo para financiar su apoyo al gobierno Uribe y a las FFAA títeres de Colombia.

Por fin, para que haya una verdadera unidad de los trabajadores y los pueblos venezolano y ecuatoriano contra las agresiones del gobierno Uribe y el imperialismo, es fundamental exigir que los gobiernos de Venezuela y Ecuador atiendan las justas reivindicaciones de la clase obrera como el reajuste de salarios de acuerdo al aumento de la carestía, la libertad y autonomía sindical y el fin de la persecución política a los dirigentes sindicales y demás activistas y luchadores sociales.

Por otra parte, la LIT-CI se solidariza con las FARC por la muerte de uno de sus dirigentes. Defendemos a las guerrillas contra las agresiones del imperialismo y los estados burgueses. Esta posición de principios no significa nuestro acuerdo ni con la estrategia ni con los métodos de las FARC. En su programa, esta organización defiende un gobierno de unidad nacional que incluya a la burguesía y sectores de la derecha en Colombia. Defiende una reforma del Estado y la democracia burguesa y no una revolución socialista. Buscan sustituir la movilización de masas de la clase obrera y el campesinado por la lucha militar de un ejército popular contra el ejército burgués. Por otra parte, discrepamos totalmente del método de llevar a cabo acciones militares y secuestros en forma totalmente separada y por afuera del movimiento de masas, lo que lleva frecuentemente a choques con el sentimiento de los trabajadores y los sectores populares. Todo esto se resume en un programa y una estrategia reformista acompañado de una táctica guerrillera, es decir, un reformismo armado.

La LIT-CI no comparte estas posiciones de las FARC, sin embargo, repudiamos el ataque del gobierno Uribe y el imperialismo a esta organización, manifestamos nuestra solidaridad a ella y llamamos a que todas las organizaciones del movimiento de masas exijan de los gobiernos latinoamericanos, empezando por los gobiernos de Chávez y Correa, que reconozcan a las FARC como fuerza beligerante.

Asimismo, la LIT-CI denuncia el rol dictatorial y asesino del gobierno Uribe por alentar la acción de los paramilitares, los narcotraficantes, las multinacionales y las FFAA que masacraron a campesinos, estudiantes, trabajadores y dirigentes sindicales, produciendo 40 mil "desaparecidos" y la expulsión de 4 millones de campesinos de sus tierras, con el pretexto de combatir a la guerrilla. La LIT se solidariza con la resistencia del pueblo colombiano contra la barbarie militar y los crímenes del Estado. Es necesaria una verdadera campaña democrática contra la impunidad a estos crímenes y por la punición a sus autores, que siguen actuando en forma organizada. Son dos aspectos fundamentales de la misma lucha: contra los crímenes del gobierno de Uribe en Colombia y contra su accionar como agente del imperialismo en el área.

En este sentido, llamamos a todas las organizaciones obreras, populares y democráticas de América Latina y de todo el mundo a sumarse a las movilizaciones que se darán en distintos países el 6 de marzo en homenaje a las víctimas de los paramilitares y los crímenes del Estado en Colombia, protestando de esta forma contra esos hechos y contra la agresión militar del gobierno Uribe al pueblo de Ecuador.

Leia no portal:

• Colômbia: repúdio ao ataque militar de Uribe, lacaio do imperialismo, de Eduardo Almeida;
• Colômbia: a mão do imperialismo por trás da provocação, de Jeferson Choma;

Greve de operários nos Estados Unidos já dura mais de 10 dias

Os trabalhadores de cinco fábricas da American Axle, um dos maiores fabricantes de auto-peças dos Estados Unidos, estão em greve desde o dia 26 de fevereiro.

Os operários iniciaram a greve com o objetivo de resistir aos planos da empresa de reduzir os seus salários em mais de 14 dólares por hora trabalhada (nos Estados Unidos, onde as leis trabalhistas são quase inexistentes, a redução de salário não é proibida).

A greve na American Axle tem afetado as fábricas da General Motors (GM), que estão ficando sem estoque de peças. Sete fábricas da GM já estão paradas, e se a greve continuar por mais tempo, as fábricas fechadas podem chegar a 20. O que, por sinal, tem grandes chances de acontecer, já que as notícias da imprensa dão conta de que os operários estão esperando uma longa greve.

A greve nas cinco fábricas da American Axle é um sintoma de que os trabalhadores norte-americanos não estão dispostos a aceitar as tentativas da burguesia de jogar sobre seus ombros o preço da crise econômica que vem se aprofundando.

Arsenal contra o machismo e o capitalismo

O Opinião Socialista 329 divulgou na Página Dois uma promoção que vai até o dia 12 que é um belo arsenal na luta contra o machismo e o capitalismo. São quatro livros da Série "Era de Eric Hobsbawn" com 20% de promoção e 3 outros livros com descontos de até 35% de desconto, entre eles o livro da coleção 10, Autobiografia de uma mulher sexualmente emancipada.

Segue a relação de livros:

• ABORTO, de Regina de Castro. R$ 18,00.
• AUTOBIOGRAFIA DE UMA MULHER SEXUALMENTE EMANCIPADA, de Alexandra Kollontai. R$ 6,00.
• ROSA LUXEMBRUGO, VIDA E OBRA, de Isabel Maria Loureiro. R$ 7,00.
• ERA DAS REVOLUÇÕES, de Hobsbawn. R$ 44,50.
• ERA DO CAPITAL, de Hobsbawn. R$ 41,00.
• ERA DOS IMPÉRIOS, de Hobsbawn. R$ 49,00.
• ERA DOS EXTREMOS, de Hobsbawn. R$ 47,50.

Interessados entrar em contato com a Arsenal do Livro pelo fone 11 3252 5801 ou pelo e-mail arsenaldolivro@yahoo.com.br.

PCdoB: socialismo nem em dias de festa

Contribuição de Lucas Scaldaferi, de Salvador (BA)

A festa de 30 anos de vida pública de Aldo Rebelo, principal figura pública do PCdoB, foi marcada não pela presença dos militantes honestos que ainda estão sob a social-democracia do partido disfarçada de foice e martelo. Também não foi pela presença de trabalhadores e trabalhadoras, jovens, ativistas do Movimento Negro ou da luta por terra e moradia. Sequer entidades burocráticas que eles dirigem, como CTB, UNE e UBES, estiveram na festa.

Na festa de Aldo, a presença das maiores “personalidades” da política brasileira. Na festa do “comunista”, os convidados de honra eram os tucanos Aécio Neves (governador de Minas Gerais), Geraldo Alckmin e José Serra (governador de São Paulo). Também compareceram os democratas Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Gilberto Kassab, prefeito de são Paulo (DEM).

O Vermelho, site do PCdoB, registrou com orgulho a presença desses legítimos representantes do imperialismo no nosso país da seguinte forma “a participação de lideranças do movimento social e político dos mais variados matizes refletiu a amplitude que pauta a ação política do deputado comunista”.

A confraternização dos dirigentes “comunistas” com tucanos e democratas só evidenciam o quanto esse partido é degenerado e está perdido para luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Apoio às reformas neoliberais, cartões corporativos do ministro Orlando Silva, burocracia e autoritarismo na UNE e na UBES, etc. O PCdoB está tão perdido para a luta, que não dá nem para falar que esse partido só fala de socialismo em dias de festa.

Mínimo da Constituição dividido por 4,6 igual a Mísero do Lula

Trinta e cinco reais. Esse foi o aumento que Lula concedeu aos trabalhadores neste 01 de março. E mais uma vez a carta magna da democracia burguesa brasileira é descumprida. O texto da Constituição de 1988 diz:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

(...)

IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Segundo o DIEESE, o salário mínimo necessário para atender o preceito constitucional para uma família de 2 adultos e 2 crianças no mês de janeiro de 2008 deveria ter sido de de R$ 1.924,59. Ou seja 4,6 salários do Lula.

Leia no portal: Lucros recordes para banqueiros e empresários, mínimo de fome para os trabalhadores de Diego Cruz.

"Maio de 1968, não é mais que um começo"

O camarada Álvaro Bianchi nos encaminhou a referência para o blog francês Mai68 que traz um manifesto lançado por intelectuais e ativistas políticos por ocasião dos 40 anos do maio francês. Segue o manifesto traduzido:

Um espectro assombra os defensores da ordem estabelecida: o espectro de Maio de 1968. Todas as potências do velho mundo se uniram numa santa aliança para exorcizar esse espectro: Nicolas Sarkozy, Luc Ferry, Claude Allègre e consortes... Não faltam nessa aliança nenhum daqueles e daquelas que têm como único horizonte intransponível o mundo tal como ele é, como se vivêssemos o fim da história.

Para a França “da ordem”, maio de 1968 é responsável por tudo. Nicolas Sarkozy não hesitou em fazê-la estremecer, agitando novamente o espectro. Trata-se, segundo ele, “de saber se a herança de maio de 1968 deve ser perpetuada ou se deve ser liquidada de uma vez por todas”. Essa liquidação atingiria não apenas os direitos sindicais, o salário mínimo e os benefícios sociais, mas também os avanços obtidos, entre outros, pelas lutas feministas.

Tal como um duende, o espectro de maio de 1968 sai do armário a cada 10 anos. É uma ocasião para exorcismos e orações fúnebres, enterros de primeira classe e cerimônias de adeus, celebrações solenes, impropérios e arrependimentos de todos os convertidos ao pensamento único.

É chegado o tempo de se reapropriar de maio de 1968, das realidades por trás dos mitos, do maio dos proletários (da greve geral e das ocupações), do maio da comuna dos estudantes, do maio dos muros que tomam a palavra, do maio das barricadas que fecham a rua e abrem a via, do maio que pavimentou o caminho das libertações e transformações sociais e societais obtidas ao longo da década seguinte, o maio que soprou sobre Berlim, Praga, Cidade do México ou Turim, levantando a esperança tanto quanto a crítica ao mundo realmente existente, com suas normas e evidências.

O que ocorreu depois disso não era o único caminho possível. Reflexões criticas coletivas e discordantes permitirão reencontrar a areia quente sob as greves e as esperanças, à luz de uma formidável experiência cujas marcas ainda subsistem.

Um conjunto de editores, revistas, jornais, sítios na internet, livrarias, institutos, fundações, lugares e espaços culturais que tentam interpretar o mundo para transformar a ordem das coisas, reuniu-se com o propósito de organizar, na próxima primavera, um “maio de 1968 que não seja apenas um começo, mas sim uma atualidade urgente”. É com este objetivo que eles lançam essa chamada, na França e além de suas fronteiras.

Fim de semana quente em Madrid

Barricada em chamas na sexta-feira

Quem assistiu os telejornais brasileiros no sábado ouviu uma notícia muito "mal contada". A notícia era de que na noite de sexta-feira, na cidade de Madrid, ocorreram "distúrbios" entre grupos de "extrema-esquerda" e de "extrema-direita" que "discordavam entre si sobre a questão dos imigrantes".

O que realmente ocorreu na noite de sexta-feira em Madrid foi um tanto diferente da versão dos telejornais brasileiros. Na verdade, um grupo de poucas dezenas de fascistas e de NEO-NAZISTAS que costumam agredir imigrantes, resolveu fazer uma manifestação de provocação na praça Tirso de Molina. Em resposta, centenas de ativistas anti-facistas de Madrid resolveram fazer uma contra-manifestação para impedir o ato nazi-fascista. A polícia, de forma escancarada, atacou os manifestantes anti-fascistas, para garantir a segurança dos fascistas e nazistas!

A intervenção da polícia mostrou de que lado está o Estado espanhol, que é a continuidade do Estado franquista-monárquico, e gerou grande revolta entre os manifestantes anti-facistas, que descontaram sua raiva nos verdadeiros donos do Estado: os grandes bancos e empresas. Várias agências de bancos como o BBVA foram apedrejadas durante os confrontos.

Esse começo "quente" do fim de semana em Madrid na sexta-feira foi apenas um dos exemplos da efervescência política na cidade. No dia seguinte, sábado, mais dois exemplos viriam na forma de manifestações importantes.

A primeira manifestação, iniciada às 18 horas, foi a manifestação do "dia nacional pela moradia digna", organizada pelo movimento "V de Vivienda" (uma referência ao filme "V de Vingança" - "vivienda" em castelhano significa "casa" ou "moradia").

Manifestação pela "vivienda digna"

As estimativas são de que quase 10 mil pessoas, na maioria jovens, participaram da manifestação, exigindo o fim da especulação imobiliária, que faz com que os aluguéis se tornem caríssimos e inacessíveis para a juventude trabalhadora, que recebe baixos salários. Este movimento pela desmercantilização da habitação, e pelo direito à moradia, está ganhando grande adesão em todo o país, não apenas entre a juventude, mas entre diversos setores do proletariado.

Ao final da manifestação pela moradia, uma parte dos manifestantes foi direto para outra passeata, convocada para as 20 horas. Dessa vez, uma manifestação de solidariedade e de apoio ao direito à auto-determinação dos povos.

Manifestação pela auto-determinação, contra as ilegalizações

O ato teve como objetivo repudiar os ataques do Estado espanhol contra as organizações da esquerda abertzale, do País Basco. Recentemente, duas organizações da esquerda independentista basca, a ANV e o EHAK, foram suspensas pela Justiça espanhola, primeiro passo para serem ilegalizadas, como já aconteceu com o partido Batasuna.

A manifestação em Madrid reuniu cerca de 700 pessoas, o que, por si só, já é inédito, em se tratando da capital do "Reino de España", onde qualquer um que seja contra as ilegalizações é acusado imediatamente de "terrorista".

Os acontecimentos deste fim de semana em Madrid mostraram que a temperatura da luta de classes está subindo. Um outro exemplo vem da greve dos motoristas de ônibus em Barcelona, que está recebendo grande apoio e solidariedade, e que deve continuar durante esta semana que está começando.

Dia 9 de março, próximo domingo, vão acontecer as eleições gerais espanholas. Ganhe quem ganhe, seja o PP de Aznar e de Mariano Rajoy, ou seja o PSOE de Zapatero, uma coisa é certa: não terão nenhuma trégua das lutas "en las calles" (nas ruas).