Nesta segunda-feira, 17 de março, a greve de 3.600 operários nas 5 fábricas da produtora de auto-peças American Axle & Manufacturing (AAM), nos Estados Unidos, está iniciando a sua quarta semana. A greve teve início no dia 26 de fevereiro, uma terça-feira, em protesto contra os planos da empresa de reduzir significativamente o salário dos trabalhadores.
A greve na American Axle já afeta mais de 20 fábricas da General Motors (GM) -principal cliente da AAM - que está com seus estoques de componentes automotivos quase zerados. Segundo previsões de economistas da corretora Merrill Lynch, a paralisação pode causar um impacto de cerca de 0,2% no PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2008.
A heróica resistência dos trabalhadores da American Axle é um sinal de que, assim como os metalúrgicos brasileiros de São José dos Campos, a classe operária norte-americana também não está disposta a aceitar redução de salários e de direitos.
Um comentário:
Contrariando as análises dos derrotistas as lutas (a nível internacional inclusive) acontecem.
E essa em particular mostra qual setor dos trabalhadores tem o poder de afetar a economia, por sua relação direta com a produção de mercadorias: a classe operária. Ou seja, que setor pode ser consequente na destruição do capitalismo e na construção de uma sociedade sem explorados/esploradores e nem oprimmidos/opressores.
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