Entre os cinco mil presentes é grande o número de ativistas sem-teto e sem-terra, principalmente do MTL, MTST e da ocupação do Pinheirinho em São José dos Campos.
João Batista do MTL falou sobre a importância de organizar a grande massa de despossuídos, sem-terras, desempregados e subempregados. Para ele, "o caráter da Conlutas, que organiza também estes setores, é um fato novo na luta dos trabalhadores brasileiros".
Ele também denunciou o governo Lula: "o Governo mente nos números da reforma agrária e o tema do biocomnmbustível é também uma manobra para favorecer os latifundiários".
O MTST saudou a unidade do Encontro e defendeu um grande movimento para barrar as reformas. Guilherme Boulos pediu a solidariedade de todos à ocupação João Cândido, na zona leste de São Paulo, onde duas mil e quinhentas famílias estão há uma semana, enfrentado ameaças da PM e ordens de despejo.
Segundo Natália Szermeta, que integra a delegação que veio do acampamento, "apesar de muitos já nascerem sem nenhum direito, é preciso defender os direitos que existem. Esta luta também é dos sem-teto".
Na próxima terça-feira haverá uma grande passeata de todas as ocupações de São Paulo até a sede do Governo Estadual.
Um comentário:
É clara a necessidade que a conlutas tem de contruir a unidade entre o campo-cidade. uma delegação de companheiros do assentamento Benedito Alves Bandeira (BAB), localizado no município do Acará, no estado do Pará, foi ao encontro reforçar a luta e mostrar que o campo também está vivo na luta contra as reformas!
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