As notícias divulgadas hoje sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos são sombrias. A economia capitalista norte-americana já eliminou quase 4 milhões e meio de postos de trabalho desde o início da crise.
O relatório de emprego divulgado nessa sexta-feira informou que 651.000 empregos sumiram nos Estados Unidos em fevereiro. Além disso, o relatório revisou para cima os números de dezembro e janeiro: diferente das informações preliminares anteriores, os novos cálculos apontam que em dezembro de 2008 a economia americana perdeu 681.000 empregos (a maior perda mensal desde 1949), e em janeiro deste ano se foram 655.000 vagas.
Com os novos números, a perda total de postos de trabalho desde janeiro de 2008 totaliza 4,4 milhões, dos quais quase 2 milhões apenas nos últimos três meses.
A taxa de desemprego nos EUA alcançou 8,1% em fevereiro, a maior desde 1983.
Além disso, o tempo que as pessoas passam desempregadas tem aumentado. O número de pessoas que continuam desempregadas há um período de mais de 27 semanas alcançou 2,9 milhões em fevereiro, mais do dobro do número de pessoas que estavam nesta situação há cerca de um ano (1,3 milhões).
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