Cartagena das Índias, a conhecida cidade turística e histórica da Colômbia, recebeu, nesta segunda-feira, 9, 15 magnatas preocupados com o seu futuro diante da crise. A notícia é do portal do jornal espanhol
El País. Sabem quem estava lá? Joao Roberto Marinho, o dono da rede Globo, e Antônio Moreira Salles, dono do Unibanco.
Os homens mais ricos da América Latina congestionaram o aeroporto da cidade, chegando em seus aviões privados junto com suas famílias. Eles vão ficar três dias discutindo os impactos da crise econômica mundial em seus negócios. E também vão aproveitar para apresentar seus herdeiros à sociedade segundo o El País.
A cúpula de milionários, como chamou o El País, foi recebida pelo bilionário do ramo de bebidas Julio Mario Santo Domingo, na sua mansão cinematográfica que fica na sua ilha privada. Os presidentes da Espanha, Felipe González, e da Colômbia, Álvaro Uribe, também vão ter uma conversa com os empresários durante o encontro. O mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, segundo homem mais rico do mundo, também estava.
O El País lista ainda:
- Gustavo Cisneros (Venezuela), “ex”-golpista, dono da rede de comunicações Venevisión, que fez acordo com Chávez
- Paolo Rocca (Argentina), presidente do grupo Techint, CEO de Tenaris, indústria de aço
- Federico Braun (Argentina), do ramo de alimentação, dono de redes de supermercados e empresas de importação e exportação
- Alfredo Román (Argentina), banqueiro entre outras atividades no ramo de logística
- Andrónico Luksic (Chile), banqueiro
- Alvaro Saieh (Chile), banqueiro, presidente da Corp Group Interhold S.A. e director d a Bolsa de Valores de Santiago
- Joao Roberto Marinho (Brasil), filho de Roberto Marinho, herdou a rede Globo
- David Feffer (Brasil), presidente e acionista da Suzano Holding
- Antonio Moreira Salles (Brasil), do Unibanco que abocanhou o Itaú no ano passado
- Stanley Motta (Panamá), diretor da Motta Internacional S.A., Grupo Financeiro Continental S.A., ASSA Companhia de Seguros S.A., Televisora Nacional S.A., Investimentos Bahia, Ltda. e GBM Corporation (Ufa!)
Pode? Imaginem uma reunião dos mais pobres da América Latina. Não teria país para receber...
Talvez o único impacto que esses senhores tenham que discutir é que, na próxima reunião, um pode ter de pegar carona no avião privado do outro...