Thiago Baptista é um carioca de 24 anos, músico e militante do PSTU. Inspirado no Dia Nacional de Luta do Estudante e nos 40 anos do assassinato de Edson Luís pela ditadura, ele compôs a canção Rosas do Amanhã. É uma homenagem às lutas passadas e às que virão. A gravação é caseira. Literalmente. Apreciem!
Letra e Música: Thiago Baptista
Quem segue
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Não sabe o tempo de esperar
O seu tempo passar
A flor do futuro
Floresce sangrando
Sem pedir licença
E sem fraquejar
E podem vir
Mil tanques, mil bombas
Mil choques, mil desenganos
Que venham os poderosos
Que jamais nos deterão
Pois se matam uma rosa
Mil outras nascerão
Nas ruas, nas praças
Quem disse que sumiu?
A primavera já florece
Num peito estudantil
E seguimos loucos,
Audazes, caminhando
Pela mesma estrada sã
Pois somos
As rosas do amanhã
* Desligado o auto-play da música. Para ouvir clique no Play.
11 comentários:
Gostei muito da composição.
O camarada foi feliz em fazer trocadilhos com palavras e ordens e tal.
A melodia está ótima!
Parabéns, Camarada!
Outra vez um bobão
NÃO ENTREM NO LINK ACIMA
É O XP.. SEI LÁ O QUE
MARCO
Muito bom, essa composição e o texto do SOTO que saiu no último Opinião Socialista mostram a criatividade e ousadia da nova geração do movimento estudantil.
Parabens
Marcello RIO
Que canção linda, Thiago. Boa letra, boa melodia e boa voz. Cheguei - honestamente - a me emocionar. Sua música não é só uma homenagem ao Edson. É isso e muito mais. É um incentivo para continuar, um retrato daquilo que não pode ser apagado e um grito para suspender o silêncio. Belíssima música!! Abraço, João.
Jovens, voces estão muito apagados, aceitando tudo o que se impoem a voces. Dá pena ver isto. Olha tudo o que temos hoje foi fruto de muita luta. HOje temos carteira de trabalho, férias, 13, pis/pasep e outros beneficios, que não foram fácil conseguir.
Foi muita luta. Porém vejo hoje uma sociedade anestesiada, com medo, desunida, e principalmente voces jovens sem iniciativa nenhuma. AGITEM
Olha O Brasil é de voces, Nös passamos e voces continuam.
Voces acham que está tudo bom hoje em dia?. se acham tudo bem.
Legal
O Poeta fez uma canção belíssima, se inspire nele. E nos seus ideais de sobrevivência.
Ué broder! O Brasil tá muito bom, sim!!
A galera tem celular que bate foto, a galera vai pra Lan-house e bate papo com as gatinhas no MSN, manda recado no orkut... Só curtição, mano!
E quando tá em casa de bobeira, é só escolher algum dos DVDs piratas comprados na 25 de Março pra assistir...
Tá tudo muito bom, meu! É só não vacilar com os traficantes que tem na sua área, pros caras não virem te meter bala, e tá tudo numa boa! Fique na sua, e não se meta em briga de polícia e ladrão, que a vida é uma festa!
Agora dá licença que eu vou assistir meu DVD pirata da "Dança do Créu".
O comentário de Salar foi removido por se tratar de spam.
de abril de 2008
UNE divulga nota em apoio a ocupação na UnB
Entidade defende o afastamento do atual reitor durante o período das investigações e o fortalecimento dos Conselhos Universitários
Na última quinta-feira (3) um grupo formado por cerca de 300 estudantes ocupou a reitoria da UnB. Uma das reivindicações é a renúncia do reitor Timothy Mulholland e do vice-reitor, Edgar Mamiya. Os estudantes também pedem a dissolução do conselho da Fundação Universidade de Brasília (FUB) e a convocação de novas eleições diretas.
Em nota, a UNE declarou apoio à ocupação. "Defendemos o afastamento do atual reitor durante o período das investigações, mas entendemos que somente essa medida não é suficiente para resolver um problema que é anterior. É necessário fortalecermos o papel dos Conselhos Universitários, que foram esvaziados durante todo o período das gestões Lauro Morhy/Timothy (o mesmo grupo há 16 anos), reduzidos a meros espaços homologatórios de decisões já acordadas em reuniões fechadas", pontua um trecho do documento.
Leia abaixo a íntegra da nota:
UNE apóia estudantes da UnB!
Os recentes escândalos a respeito da utilização de recursos geridos pela FINATEC, fundação de apoio vinculada à UnB, não constituem fato novo para a Universidade. Há quase 4 anos, no dia 16 de abril de 2004, era manchete do Correio Braziliense: "Relatório critica fundações da UnB: professores analisam informações repassadas pelo Ministério Público e concluem que a FINATEC, a FUBRA e a FETAC fecham contratos que não resultam em conhecimento, pesquisa e dinheiro para a instituição".
O que são as fundações de apoio
Trata-se de fundações de direto privado que como função captar financiamento, especialmente privado, para a Instituição. O grande problema das fundações está na falta de transparência com que os recursos são geridos, uma vez que eles não têm de ser aprovados pelos Conselhos Universitários, como é o orçamento geral da Universidade. Além disso, parte significativa dos recursos não são repassados à Instituição Universitária, ficando concentrados na mão dos professores que coordenam projetos dentro dessas fundações, enquanto o restante da Universidade sofre com a falta de recursos.
Isso tem feito com que muitos professores, por vezes de dedicação exclusiva, deixem de dar aulas na graduação ou pós, para se dedicarem majoritariamente a cursos pagos e outros eventos nas fundações de apoio. Isso resulta em milhares de alunos tendo metade de suas aulas com mestrandos e não com os professores que deveriam ofertar a disciplina.
Não é à toa que a assembléia dos professores foi contrária ao afastamento do reitor: parte significativa dos docentes dessa universidade tem algum tipo de vinculação com as fundações de apoio!
Democracia já na gestão da universidade!
A falta de transparência na gestão é resultado do baixo controle social. Defendemos o afastamento do atual reitor durante o período das investigações, mas entendemos que somente essa medida não é suficiente para resolver um problema que é anterior. É necessário fortalecermos o papel dos Conselhos Universitários, que foram esvaziados durante todo o período das gestões Lauro Morhy/Timothy (o mesmo grupo há 16 anos), reduzidos a meros espaços homologatórios de decisões já acordadas em reuniões fechadas.
É preciso ainda retomar o debate da paridade entre os segmentos universitários. A UnB é atualmente gerida por uma grande corporação de professores: 70% do peso de todas as instâncias de decisão, inclusive as eleições para reitor, são dos professores, ficando os 30% restantes divididos entre os estudantes e funcionários. Isso significa dizer que pouco mais de 2 mil professores tem um peso mais de 5 vezes maior do que o 26 mil estudantes!!! Que democracia é essa? O mecanismo da paridade permitiria que cada segmento tivesse igual peso: 33% para estudantes, funcionários e professores.
Para uma gestão verdadeiramente democrática a UNE defende:
»Afastamento do Reitor Timothy Mulholland até o desfecho das investigações!
»Paridade em todas as instâncias: Conselhos Universitários e nas Eleições para Reitor!
»Transparência na gestão dos recursos: aprovação dos orçamentos das fundações pelos Conselhos Universitários!
Além disso, para uma democratização geral da universidade, a UNE defende:
»Mais verbas para assistência estudantil: pela reforma e ampliação da Casa do Estudante! Pela ampliação, conservação e renovação
Para "Eu assisto malhação disse".
Companheiro eu não gostei do seu jeito debochado em relação ao comentário anterior ao seu. Gostaria de te dizer que esta sua felicidade de viver, e que está tudo muito bom, foi conseguida infelizmente com exterminio(na covardia) de todos os índios que aqui viviam. E que viviam felizes,sem doenças, livres, sem propriedades. Numa relação harmoniosa com a natureza. Onde nem a morte existia.
Mas chegaram voces com esta cultura destruidora e demoniaca, travestido de um Deus perverso e cheio de mentiras. E estão tornando as nossas terras infertil, á agua está toda contaminada,e o ar está poluido/
Meu caro jovem voce deveria levar esta cultura de volta para suas origens e se deliciarem sentado no colo de seus Reis.
A terra está quase no limite. e não sei se esta felicidade vai durar.
FALEM PARA SEUS COMPRATIOTAS PARA SAIREM DE NOSSAS TERRAS. logo.
Do Índio Tupí Guarani.
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