A greve dos 3.600 operários das 5 fábricas da AAM (American Axle & Manufacturing) nos Estados Unidos resiste bravamente, estando já em sua sétima semana. Os trabalhadores estão em luta contra o projeto da empresa de uma redução drástica nos seus salários. A American Axle é o principal fornecedor de auto-peças da General Motors, cujas fábricas estão seriamente afetadas pela greve.
Nesta sétima semana, ficou claro que os trabalhadores da AAM tem que enfrentar não apenas a intransigência da patronal, mas também a burocracia dirigente do UAW (United Auto Workers), o sindicato nacional dos trabalhadores na indústria automotiva. Os dirigentes do UAW retomaram as negociações com a empresa, e já declararam que estão dispostos a fazer concessões que podem significar "sacrifícios" para os trabalhadores. O sindicato chegou ao cúmulo do burocratismo ao fazer uma proposta à administração da empresa, mantendo os detalhes da mesma "em segredo", sem que os grevistas possam tomar conhecimento.
Ainda assim, os trabalhadores na base continuam resistindo, dando um exemplo de luta que há muito não se via nos EUA.
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