domingo, 27 de dezembro de 2009

Waldemar Rossi: 2009 – avanços e retrocessos

O portal Correio da Cidadania publicou artigo de Waldemar Rossi, coordenador da Pastoral Operária da arquidiocese de São Paulo, fazendo a avaliação do ano que se finda. Publicamos na íntegra o artigo.

2009, avanços e retrocessos

O ano de 2009 vem sendo marcado por avanços e retrocessos das forças sociais. Houve retomada de algumas lutas até então estagnadas, apesar dos movimentos atrelados aos interesses do governo federal e do capital, que por essa razão se tornaram imobilizadores descarados.

Descontentes com a contínua recusa do governo Lula em realizar a tão prometida reforma agrária, o MST e outras forças menores dos sem terra esquentaram os meses de abril e maio, com ocupações de fazendas improdutivas, de terras devolutas griladas, de sedes regionais do INCRA e de outros espaços dos governos federal e estaduais. E isto apesar das violentas repressões e dos mandados judiciais de reintegração de posses (posses de terras griladas, como a Fazenda da CUTRALE).

Ora, a justiça neste país! Pena que o enfrentamento mais importante, diretamente com o governo Lula, não tenha ocorrido. Pena porque Lula prometeu à direção do MST que faria a reforma agrária "numa canetada". Usou de sua caneta para liberar, neste ano, a produção do milho transgênico e para entregar terras devolutas aos grandes fazendeiros grileiros, legalizando o que é ilegítimo.

O MST foi e continua sendo o movimento que mais dá ibope (pois a imprensa cai matando sobre ele em defesa dos latifundiários). Mas outros movimentos também colocaram as manguinhas de fora. Assim foi com os carteiros em todo o Brasil, com sua greve prolongada; os bancários não deixaram por menos e enfrentaram com galhardia os poderosos bancos nacionais e internacionais, numa greve de vários dias; metalúrgicos de várias cidades do país enfrentaram as montadoras, sobretudo ante as dispensas provocadas pela crise financeira que se abateu sobre o sistema neoliberal - por óbvio, não houve greves nos sindicatos ligados à Força Sindical.

Méritos maiores para sindicatos da Conlutas e da Intersindical. Professores universitários também tiveram seus movimentos reivindicatórios, assim como os sindicatos de funcionários da USP, por exemplo. Merece destaque a resistência dos petroleiros ao processo de cessão de áreas petrolíferas para a exploração de empresas internacionais, assim como à entrega do pré-sal. Neste caso - da luta em defesa do petróleo como exclusividade nacional -, contradições permearam o movimento, porque setores ligados ao governo federal, de um lado, e aos partidos da direita, do outro, se engalfinharam numa luta inglória (inglória para os trabalhadores) em denúncias de corrupção na Petrobrás ou em defesa da sua direção, neste caso, contra a implantação da CPI. Em ambas as posições, o que prevaleceu foram os mesquinhos interesses eleitoreiros e não uma postura verdadeiramente nacionalista.

Por outro lado, o povo estarrecido vem assistindo às seguidas denúncias de corrupção nas altas esferas políticas, seja na Câmara de Deputados, no Senado, no Judiciário ou ainda nos vários governos estaduais, com destaque para o governo gaúcho de Yeda Crusius e, mais recentemente, com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Da quadrilha de Brasília fazem parte pelo menos mais 18 políticos ligados ao governador, todos envolvidos no novo mensalão, amplamente divulgado pela mídia televisiva e imprensa escrita.

Aconteceu algo de novo que foi a "unificação" do movimento sindical nacional na luta pela redução da jornada de trabalho, sem redução salarial. Muitos panfletos, discursos, entrevistas e até uma caminhada em Brasília. Esse "fato novo" se deve à aproximação entre as centrais que estão mancomunadas com o governo de um lado e a Conlutas e Intersindical do outro.

Porém, como já era de se esperar, tal movimentação serviu apenas para manter uma antiga bandeira de lutas, já que depois da Constituinte de 1988 - que reduziu a jornada para 44 horas semanais – jamais houve mobilização da classe trabalhadora para um enfrentamento real com os interesses do capital. Se não houver a paralisação da produção de bens capitalistas, nenhuma vitória é conseguida, como nos mostra a longa da história das lutas entre o capital e o trabalho.

E esse enfrentamento, uma greve geral, não aconteceu, o que deixa o capital muito senhor de si para simplesmente ignorar tais protestos vazios e inconseqüentes, que contam sempre com muita gente desempregada e aposentados, contratados pelo peleguismo para inchar suas manifestações.

Merece destaque os esforços da Conlutas e da Intersindical para organizar uma nova força sindical - que venha superar as limitações do sindicalismo pelego que vigora no país desde Getúlio Vargas. A proposta da nova organização sindical dá destaque para a organização de base, a inclusão dos desempregados e de vários movimentos sociais de trabalhadores em sua estrutura e planos de lutas. Se isto ocorrer, será, de fato, um enorme avanço na construção de novos e mais eficientes instrumentos de lutas dos trabalhadores.

Em nível mundial, merece citação o atual confronto entre as forças populares e os reacionários governos dos países capitalistas no encontro de Copenhague, por conta do aquecimento global. Os protestos populares vêm sendo reprimidos pela polícia, sempre em defesa dos interesses do capital.

Avanço pra valer se deu no setor da repressão oficial. Os esforços para criminalizar os movimentos sociais nos fazem lembrar os tempos da ditadura militar. As polícias dos vários estados da União não hesitaram em reprimir com selvageria as manifestações populares ocorridas durante o ano. É o sinal claro do recrudescimento dos conflitos entre o capital e o trabalho, com o aparato estatal sempre a serviço dos exploradores.

A perseguição aos sem terra do RS, envolvendo a máfia do Ministério Público estadual mancomunado com as empresas grileiras e com os tucanos do governo de Yeda Crussius, mereceu protesto no país inteiro; a repressão sobre os sem terras que ocuparam a sede da empresa Cutrale, as mentiras e meias-verdades veiculadas pela mídia sobre o episódio, negando a verdadeira história daquela fazenda, bem revelam o quanto governadores estaduais, imprensa e capital fazem parte da mesma quadrilha; a selvagem repressão sobre os cidadãos e cidadãs que exerciam seu legítimo direito de protesto ante as falcatruas do governo do Distrito Federal não deixa dúvidas do tipo de fascismo que impera neste país.

E, para coroar o ano de 2009, pudemos ouvir o presidente da República dizer que é preciso tirar o povo da m..., isto depois de sete anos de governo fazendo promessas e mais promessas que não se cumprem. Porém, da m... mesmo ele só conseguiu tirar as empresas que se disseram em dificuldades financeiras. Na m... continuam os serviços de saúde e de educação públicas, o saneamento básico, a moralidade pública...

Apesar disso tudo, Feliz Natal e melhor Ano Novo a todos os nossos leitores.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Latifundiário e bando armado torturam e assassinam camponeses

Em Buritis (RO), mais dois lutadores foram vítimas da crueldade e da sede de lucro insaciável do latifúndio. No dia 8 de dezembro, Élcio Machado e Gilson Gonçalves, coordenadores do acampamento Rio Alto, que abrigava quase cinquenta famílias, foram torturados e mortos por pistoleiros. O latifundiário Dilson Cadalto foi apontado como mandante do crime.

Abaixo, a nota da Liga dos Camponeses Pobres dá mais detalhes da frieza com que atuam os donos de terras. Agradecemos ao cartunista Latuff pela sugestão de pauta e pelas suas charges que também publicamos aqui.




Latifundiário e bando armado torturam e assassinam camponeses

Fonte: Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental

No dia 8 de dezembro, mais dois jovens camponeses foram assassinados por lutarem pela terra em Rondônia. Élcio Machado, conhecido como Sabiá, e Gilson Gonçalves participavam com outras 45 famílias do Acampamento Rio Alto, em Buritis. Élcio era casado e pai de três filhos. Gilson também era casado, mas ele não chegou a conhecer seu filho que deve nascer daqui a quatro meses.

O latifundiário Dilson Cadalto foi o mandante, e seus pistoleiros foram os executores. Eles sequestraram os companheiros quando passavam de moto pela estrada que liga o acampamento à cidade de Buritis.

Amarraram os pés e as mãos de Élcio e Gilson e os torturaram durante horas. Quebraram seus dentes a coronhadas. Com alicates e facas arrancaram as unhas e tiras de couro das costas dos companheiros. Élcio levou um tiro no braço e teve sua orelha esquerda decepada. Ambos foram executados com um tiro de espingarda calibre 12 na nuca.

Este foi mais um crime anunciado. Há vários meses temos denunciado o clima de terror que Cadalto e seus pistoleiros impuseram aos camponeses acampados e vizinhos.

As terras do acampamento Rio Alto são de um antigo Projeto de Assentamento do Incra griladas por Cadalto. Ele tem ganhado rios de dinheiro com a venda de madeira da área e é testa de ferro do deputado estadual Tiziu Jidalias (PP), do ex-senador Amir Lando (PMDB) e de Sobral, delegado da polícia civil de Ariquemes.

Em julho, seu bando armado despejou o acampamento. Eles já chegaram atirando e atingiram um jovem no quadril. Depois colocaram fogo nos barracos, destruindo todos os pertences dos camponeses.

O gerente e afilhado de Cadalto, conhecido como Kaleb, é quem comanda os cerca de 14 pistoleiros. Eles ameaçaram de morte cinco coordenadores, dois camponeses vizinhos, dirigentes de uma Igreja e qualquer um que apoiar o acampamento. Tentaram assassinar dois camponeses que chegavam ao acampamento, que só não foram mortos porque pularam da moto e conseguiram se proteger na mata. Kaleb teria recebido R$200 mil de Cadalto para "limpar a área" e também um caminhão da família do vice-prefeito de Buritis.

Kaleb teria dito aos vizinhos do acampamento que quebrou os dentes dos dois coordenadores e que fará o mesmo com os outros acampados.

Viaturas da Polícia Militar de Buritis e do Comando de Operações Especiais de Ariquemes estiveram na sede da fazenda junto com os pistoleiros.

Veículos com placas frias estão fazendo ronda nas casas de apoiadores e coordenadores da LCP, em Buritis.

Quando a esposa de Élcio ainda aguardava notícias sobre o desaparecimento dos companheiros foi abordada por policiais à paisana no centro de Buritis que disseram com sarcasmo: “Nós te conhecemos. Agora não adianta mais levar bilhetinho para os coordenadores”.

Denunciamos estes e outros crimes inúmeras vezes. Mas a providência que o Ouvidor Agrário Nacional Gercino Filho e o Incra de Rondônia tomaram foi apoiar os crimes do latifúndio e atacar a justa luta dos camponeses pela terra. Como sempre! Gercino e o Incra deram carta branca ao latifúndio para matar, portanto também são responsáveis pelo assassinato de Élcio e Gilson.

Élcio era a principal liderança do acampamento, mas os pistoleiros não conheciam seu rosto. Foi numa reunião no Incra no dia 3 de dezembro que os pistoleiros que estavam presentes puderam identificá-lo. Mais uma vez o Incra cumpriu seu papel de dedurar líderes camponeses para os latifundiários executarem sumariamente.

Punição ao latifundiário assassino Dilson Cadalto, ao Kaleb e pistoleiros!
Corte imediato do PA Rio Alto e entrega das terras às famílias acampadas!
O povo quer terra, não repressão!


Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres
LCP – Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Programa “Manhã Maior” discute caso de racismo na USP com a presença de Wilson Silva

O programa Manhã Maior da RedeTV! debateu o caso de racismo ocorrido na USP com a estudante Luanda ocorrido no último dia 11 de novembro e que pode ser lido aqui e aqui. O programa contou com a participação do companheiro Wilson que foi fundador no núcleo de consciência negra da USP.

Pelicano: “Que Deus nos arrude, amém!”

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sábado, 5 de dezembro de 2009

A reunião que radicalizou a ditadura

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Já são 41 anos desde o 13 de dezembro de 1968. Vale a pena dar uma olhada no especial da Folha Online disponibilizado ano passado aonde se pode ouvir o áudio do voto de cada um dos participantes da reunião que votou pela instuição do AI-5.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O PV não é um partido de esquerda

“O PV não é um partido de esquerda. É um partido de visão progressista, mas não se enquadra nos moldes tadicionais. Temos diferenças em relação ao PSOL. Não tem uma ansiedade tóxica nem da parte deles, nem da parte nossa em relação a isso.”

Marina Silva, no último dia 26/11/2009, deixando claro que a frente PV-PSOL não é de esquerda, e o pior ainda é programática, ou seja, que existe um programa que não é de esquerda e é comum às duas legendas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Blogosfera ocupada: PSTU Brasília

pstu-brasiliaOs companheiros de Brasília inauguraram hoje seu blog com uma matéria sobre o Fora Arruda. Vamos prestigiar a iniciativa dos camaradas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Veja o discurso de Valério no ato de lançamento de Zé Maria em São Paulo.

Valério no ato do dia 13 de novembro em São Paulo

Hoje tem lançamento do Zé em Belém, amanhã em Fortaleza e sexta em Recife

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Essa semana a pré-candidatura de Zé Maria corre importantes capitais do Norte e Nordeste. Neste exato momento, Zé Maria está no Clube Monte Líbano em Belém do Pará. Amanhã será a vez dos trabalhadores cearenses prestigiarem o lançamento da pré-candidatura do PSTU. E fechando a maratona da semana teremos o ato na capital pernambucana.

domingo, 22 de novembro de 2009

Seminário de Consciência Negra da ANEL

seminario-anel A ANEL realiza seu primeiro seminário de consciência negra em Salvador entre 25 e 27 de novembro no Campus I da Universidade Estadual da Bahia.

Saiba mais aqui.

Todo poder para o povo.

Mais um documentário sobre o “Partido dos Panteras Negras e um pouco mais”. São seis partes que somam pouco menos de uma hora e que valem bastante a pena assistir.

sábado, 21 de novembro de 2009

COINTELPRO e Partido dos Panteras Negras

Uma boa dica para quem estiver com vontade de assistir um documentário nesse fim de semana é o “COINTELPRO e Partido dos Panteras Negras” que conta a forma como o Black Panthers Party foi desmontado pelo governo dos Estados Unidos. O documentário está no YouTube dividido em sete partes e com legendas em português.

* Agradecimentos ao blogueiro J.P. pela dica.

Benett: Sarney também quer um filme sobre ele

sarneyofilme

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Elas não estudaram na Uniban

Por Luciana Candido, do Portal do PSTU

Soube do episódio da estudante Geyse Arruda pelo Twitter. É óbvio que não acreditei. Era muito absurdo. Mas, curiosa, fui checar. Quando me convenci que era verdade, de repente, me deu um estalo e lembrei de uma foto amarelada com a minha mãe num vestido muito curto nos anos 70. Até aí, nada demais – era moda. Mas aquela era bem específica, uma cerimônia de casamento. E ela estava ao lado do padre!



Resgatei as fotos. Estão ruins por conta do tempo, mas dá para entender. A moda da micro-minissaia, naquela época, foi fruto da chamada revolução sexual. Noeli Candido (minha mãe) busca na memória de onde vinham as ideias para os modelos: “A inspiração vinha de revistas de moda, de atrizes, de filmes, enfim, de anúncios, mas também como forma de comemoração por algumas conquistas das mulheres”.

Naquele casamento, ela tinha seus vinte e poucos anos. “Este vestido foi feito para uma ocasião bem formal. Usei na cerimônia religiosa de um casamento. Como madrinha! Todas as jovens, aliás, também usavam vestidos assim. E nem fomos apedrejadas! Nem mesmo pelo padre (risos).”

Ela também ficou chocada com a agressão na Uniban. “Que retrocesso! Hoje em dia se fala tanto em igualdade e, de repente, assistir a uma barbárie destas nos faz questionar até que ponto estes jovens podem ser chamados de seres sociais. Que tipo de formação estão recebendo? Que valores defendem? É assustador!”

Ela diz que dificilmente isso teria acontecido na época em que aconteceu este casamento, mesmo em plena ditadura. “Naquela época, todas as jovens e adolescentes usavam mini e microssaias e vestidos e nunca tive conhecimento de nada semelhante. A moda era eclética, mas o que predominava eram saias e vestidos muito curtos, inclusive para acontecimentos formais. Era visto com normalidade. Quem não gostava, não usava e pronto.”



Na foto acima, há outras mulheres, também com vestidos curtos. “Cada um usa a roupa que quiser. Não é pela roupa que você avalia o caráter de alguém. Lá em Brasília estão todos engravatados, no entanto...”, alfineta Noeli.

Evidentemente, não é uma saia curta que determina se uma mulher é livre. Apenas estamos tentando demonstrar o retrocesso. Contraditoriamente, era um período de uma dura repressão. A foto foi tirada nos anos de chumbo da ditadura militar. Ela conta, por exemplo, que antes “O Capital” fazia parte do currículo escolar.

Foi justamente neste período que as mulheres conquistaram liberdades sexuais, a pílula anticoncepcional, entre outras coisas. “Algumas mulheres conseguiram se sentir mais livres, mas a opressão era muito grande. Se hoje ainda é, imagine há quase 40 anos! Havia muita hipocrisia. Hoje tivemos avanços, apesar de ter muito mais ainda a se conquistar. Vejo uma liberdade meio irresponsável.”


“A juventude de hoje é mais atrasada porque deixou de pensar. E isto graças ao sucateamento da educação em defesa do poder para os nossos políticos.” Ela cita mudanças que foram acontecendo no ensino: “tinha-se aulas de Filosofia, por exemplo, que nos faziam refletir, formar nossas próprias opiniões, nos questionar”.

“Ainda temos muita luta pela frente. Infelizmente, vivemos numa sociedade machista e capitalista onde o homem ainda tem o poder. Tivemos muitas conquistas, mas ainda faltam outras tantas. A opressão ainda é muito grande. É preciso que todas as mulheres tenham acesso à educação e à informação e que os homens mudem a maneira de nos ver. Ainda somos usadas e vistas como mercadorias. É claro que temos exceções, mas temos muito que fazer ainda! Mas não vamos desanimar. Vamos à luta!”

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

Simon: A fogueira das vaidades

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Gíria Vermelha: Lutar é preciso.

Gíria Vermelha” é sem dúvida um dos principais grupos de rap do Maranhão e “Lutar é preciso” é o nome de um rap que com certeza toca fundo em todo militante socialista em especial pela belíssima forma como o grupo conseguiu fundir o hip hop com a Internacional.

O video abaixo é parte de um show do grupo no Centro de Cultura Negra do Maranhão em junho deste ano como parte das comemorações dos 20 anos de Quilombo Urbano.

E vale lembrar: próxima sexta-feira, dia 20, estará ocorrendo a quarta marcha da perifieria, mais informações no blog do Quilombo Urbano.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Leia a posição do Movimento de Mulheres em Luta sobre o episódio da Uniban

O portal da Conlutas divulgou hoje a posição do Movimento de Mulheres em Luta sobre o episódio da mini-saia e a Uniban.

Nós, do Movimento Mulheres em Luta, nos manifestamos contra a atitude da Universidade Bandeirantes (UNIBAN), quando no último domingo publicou nos jornais de circulação de São Paulo, a expulsão de Geyse Arruda. A aluna fora humilhada e insultada por cerca de 700 alunos, havendo necessidade da intervenção policial, simplesmente porque, segundo seus inquisidores, estava vestida inadequadamente para o ambiente universitário - trajava um vestidinho cereja, curto demais. Para surpresa geral a aluna fora julgada e condenada pela instituição numa atitude reacionária, hipócrita, ou seja, de vítima Geyse tornara-se culpada devendo pagar por seu crime. A ela a expulsão, aos que a insultaram a suspensão.

Esse caso traz em seu bojo toda gama de preconceitos arraigados na sociedade capitalista, cuja principal finalidade é a obtenção do lucro. Assim é, que a UNIBAN, sem o menor constrangimento, lança mão do machismo para atingir seu maior propósito: ele – o lucro.

Ainda que pese a universidade ter voltado atrás de sua decisão de expulsar a aluna, não podemos simplesmente virar a página e seguir adiante sem que nada houvesse acontecido. No episódio Geyse, o que fica é a marca da mulher vista como um objeto, sem desejo, sem liberdade e que não pode desobedecer, caso contrário, merece insultos, merece surras, merece toda forma de exploração. O que fica é que muito já foi feito para combater as opressões, mas há que se fazer muito mais! Não podemos tolerar atitudes machistas, homofóbicas e racistas, peculiares ao capitalismo.

Nos manifestamos contra a atitude covarde dos alunos da UNIBAN. Total apoio à aluna GEYSE que em pleno século XXI chega às raias da inquisição!

MOVIMENTO MULHERES EM LUTA
GT DE MULHERES - CONLUTAS
SECRETARIA DE MULHERES – APEOESP SUBSEDE SUL

Ato de lançamento da pré-candidatura de Zé Maria em São Paulo será nesta sexta-feira 13

zemaria E pra quem não vai poder estar na quadra dos bancários será possível usufruir da transmissão online.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Video: Soldados israelenses atiram em fazendeiros e ativistas dos direitos humanos em Gaza

* A “munição” desse “arremesso” veio diretamente do Blog do Bourdoukan.

Portal lança especial sobre os 20 anos da queda do muro de Berlim

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Nosso portal está com uma página especial acerca dos 20 anos da queda do muro de Berlim. Nele é possível ver um depoimento de 1991 do camarada José Welimovick sobre a análise dos acontecimentos. O especial aglutina ainda artigos, fotos e uma área com os acontecimentos de forma cronológica.

Não deixe de visitar.

domingo, 8 de novembro de 2009

Latuff e os 20 anos do muro que caiu

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Diga a Vale que sua estratégia de dividir para conquistar não funciona!

O portal LabourStart está com uma campanha de envio de e-mails com moção a Roger Agneli, CEO da Vale, reivindicando que seja aberta negociação com os trabalhadores canadenses da Vale Inco Canada que estão em greve já há quatro meses.

Para se somar à campanha clique aqui, preencha seu nome e e-mail e clique em enviar. É muito rápido. Até o momento foram pouquíssimos os brasileiros que encaminharam a moção. Vamos mudar esse cenário, encher a conta de e-mail do Agneli e demonstrar apoio e solidariedade aos companheiros da Vale canadense.

SudburyValeIncoStrike

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Veja Zé Maria falando sobre o seminário nacional de reorganização

José Maria de Almeida e o seminário nacional de reorganização

Portal pernambucano acompanha número homicídios com contador

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Pernambuco é o primeiro no ranking em homicídos entre os estados brasileitos e entre as vítimas a maioria são jovens, negros e pobres. Um portal pernambucano resolveu seguir o exemplo de outros como o iraq body count e eis que surge o pe body count com atualizações diárias. Só no mês de novembro já foram 42 ocorrências totalizando 3443 homicídios em 2009.

domingo, 1 de novembro de 2009

Pelo fim da guerra interna na periferia

Irmao contra irmaoNovembro chegou e com ele também a contagem regressiva para a Quarta Marcha da Periferia organizada pelo Movimento de Hip Hop Organizado do Maranhão Quilombo Urbano que ocorrerá no dia 20/11 logo após o XX Festival de Hip Hop, em São Luis do Maranhão. O tema da marcha deste ano é o do título deste post: “Pelo fim da guerra interna na periferia”.

A quarta marcha será a primeira realizada após a fundação do Movimento Hip Hop Militante Quilombo Brasil durante o último Fórum Social Mundial.

Rappers, bboys, bgirls, grafiteitos e ativistas de juventude de boa parte do país estarão participando da marcha da periferia e lá também estarão muitos militantes da juventude do PSTU.

Durante o mês de novembro o Blog Molotov estará (na medida do possível) divulgando notícias, letras de rap e até mesmo videos e músicas de alguns dos vários grupos que estarão marcando presença em São Luis no dia 20.

* A charge “Irmão contra irmão” foi feita por Latuff para a quarta marcha.

sábado, 31 de outubro de 2009

A selvageria machista na UNIBAN

Assustador. O episódio de selvageria do último dia 22 na UNIBAN está em todas as televisões, sites de notícias e em dezenas de videos no YouTube. O que leva jovens universitários a protagonizarem cena de tamanha barbárie? O que leva inclusive mulheres a participar de um espetáulo de horrores como aquele?

Nossa companheira Luciana Cândido deixou a senha no artigo “Selvageria: estudante é agredida por usar minissaia”:

“…enquanto não se coibir a propagação impune da ideologia do preconceito e enquanto mulheres continuarem sendo vendidas e expostas como pedaços de carne num açougue, os homens vão se sentir no direito de possuí-las, de comprá-las.”

É preciso repudiar com todas as forças o episódio. Abaixo o machismo! Abaixo o capitalismo que transforma tudo e todos em mercadoria!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A homofobia de Requião não tem cura

A história política brasileira está cheia de declarações que são verdadeiras aberrações. O “estupra mas não mata” do Maluf, o “Relaxa e goza” da Marta e por aí vai. Esta semana o governador do Paraná adicionou à lista de infâmias dos ilustríssimos, a relação entre câncer de mama nos homens com passeatas gays. Inconformado com a reação dos que protestaram contra tal sandice , Requião retrucou o deputado estadual do PT, José Lemos, com a seguinte “pérola”: “Eu nunca imaginei que eu fosse mexer com suas opções sexuais”. O governador sequer deixou a poeira baixar, aliás muito pelo contrário. Sofre sem dúvida de homofobia em altíssimo grau.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Requião e o câncer de mama

“A ação do governo não é só em defesa do interesse público. É da saúde da mulher também. Embora hoje o câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser conseqüência dessas passeatas gay"

Aberração proferida pelo governador do Estado do Paraná, Roberto Requião, nesta última terça-feira. Leia aqui.

Comprar o que não tem…

compraroquenaotem

Mais charges do Bruno aqui.

Sindicato lança documentário sobre o trabalho dos fiscais de trânsito de Belo Horizonte

Fonte: SINTAPPI/MG

O Sintappi/MG, sindicato filiado à Conlutas e que representa os fiscais da BHTRANS, acaba de lançar um vídeo sobre o trabalho desses profissionais do trânsito. As imagens e depoimentos foram coletados junto aos fiscais nas ruas de BH, compondo um breve documentário.

É preciso ajudar a esclarecer e a desmistificar a imagem de que o fiscal só serve para punir. Ele tem muitas outras funções importantes, mas desconhecidas para a maioria dos cidadãos. O documentário pode ser assistido aqui.


Parte 1


Parte 2


Parte 3

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Valério no programa Projeto Popular(*)

O Projeto Popular levou ao ar no dia 02 de outubro uma entrevista com o companheiro Valério Arcary sobre o tema “A força dos movimentos sociais na luta por direitos humanos e democracia no Brasil”.

Demorou um pouco desde a postagem do primeiro video mas finalmente conseguimos subir todos os videos pro YouTube. Na sequência, cinco das seis partes. Não postamos aqui no blog a primeira parte por de fato não consideremos relevante, mas os interessados podem acessar o video em nossa conta do YouTube.

Valério no Projeto Popular

Valério no Projeto Popular
Valério no Projeto Popular

Valério no Projeto Popular

Valério no Projeto Popular

* Editado no dia 27/10/2009 às 21:52 incluindo os videos que estavam faltando.

** Editado no dia 28/10/2009 às 23:44 seguindo a dica que o blogonauta “Cervo $ Servo” deixou em nossos comentários.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blogosfera ocupada: Ação Eco Socialista.

ECOO blog Ação Eco Socialista é uma iniciativa de companheiros ligados à Conlutas e que já vai com quase um ano de vida. E olha que completar um ano de vida na blogosfera não é fácil. Pra visitar e prestigiar o trabalho dos blogueiros que defendem o fim do capitalismo para defender o meio ambiente é só clicar aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Haiti - Não viu ainda a apresentação feita pelo Ilaese?

O Ilaese publicou no scribd a apresentação sobre a situação no Haiti, que está sendo usada para palestras e debates. Os dados podem ser vistos abaixo e, no site, o arquivo também pode ser baixado.

Fora as Tropas do Haiti

UFRJ aprova moção pela saída das tropas do Haiti

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no dia 8 de outubro aprovou uma moção pela não renovação da Missão das Nações Unidas pela Estabilização no Haiti (Minustah), liderada por tropas brasileiras. O Brasil lidera a ocupação do Haiti há quase 2 mil dias. Apesar dos protestos, a missão foi renovada nesta terça, dia 13 de outubro, como noticiou o jornal Correio do Povo.
Os conselheiros também aprovaram moção pelo asilo político para o militante italiano Cesare Battisti.
O vídeo feito pela TV UFRJ está disponível tambem no Youtube. Clique abaixo para assistir.



Segue o conteúdo da moção: “O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reunido no dia 08 de outubro de 2009, deliberou encaminhar às autoridades brasileiras sua preocupação com a perspectiva de renovação do mandato da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti), do qual o Brasil ocupa a posição de liderança e comando operacional, sem que antes haja ampla e pública discussão na sociedade brasileira acerca da pertinência dessa intervenção, que até agora não promoveu qualquer melhoria das condições materiais de vida nem das condições de exercício da democracia, nem tem sido capaz de garantir os direitos humanos do povo haitiano”.

(Com informações da webTV UFRJ e do blog da ANEL)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

“A Negra, a Índia, a Mulher, a Cholita comunista”

mercedessosa02O depoimento abaixo foi feito pela companheira Betty Bellavia, uma militante socialista argentina, internacionalista e hoje militante do PSTU.

“A Negra, a Índia, a Mulher, a Cholita comunista”
O dia em que conheci a Mercedes Sosa...

Estas letras são um encontro com um pedaço do meu passado, com uma página da minha juventude, com a raiva, com o ódio que morde devagar, até sangrar os lábios, a dos punhos fechados contra a injustiça, a violência, contra as botas assassinas.

O dia em que conheci Mercedes Sosa.

Não foi em um teatro, foi no cenário da vida, como uma jovem do interior, igual a ela, a conheci na universidade, em uma universidade “ocupada” pelos estudantes, lutando contra os que queriam impor o que devíamos vestir, o que devíamos estudar, o que devíamos pensar.

Escutar sua voz, essa potente que começou a encher o lugar onde estávamos todos os que se juntavam para se organizar. Escutar sua voz, em apoio a nossas reivindicações justas de “liberdade”. Foi como se dissesse em seu canto... tudo, tudo que sentíamos em nossas entranhas, por nossos presos torturados, por nossos perseguidos, por os que queriam acabar com a palavra injustiça.
E ali, a Negra, a índia, a Mulher, a cholita tucamana, com sua bagualita, com seu zambita, com seu bumbo, e seu poncho foi envolvendo a todos. A todos que viveram e foram vanguarda no meu país, contra a violência, a dor e a imposição.

E logo em novo encontro na porta de uma fábrica tomada por operários, mais tarde em uma praça pública em solidariedade aos que lutavam defendendo seu direito a vida, a uma vida digna, porque como diz Eladia Vazquez, “viver não é existir, mas sim honrar a vida”. E ali estava com sua Voz, seu bumbo e seu poncho envolvendo a todos, a uma juventude que aprendeu com os golpes que palavra piedade não existia.

Mais tarde nos encontramos novamente com sua Voz, seu bumbo, seu poncho, desta vez foi na província de Córdoba, e sua Voz junta às reivindicações sindicais dos trabalhadores telefônicos. E ai soube que sempre tivestes um carinho especial pelos lutadores de Córdoba, os do “Cordobazo” e pelas mulheres que enfrentaram a ditadura em Córdoba. Talvez por isso ela comprasse uma casa nos morros, talvez por isso sua casa fosse um encontro de “todos”, todos os que haviam vivido trinta mil desencontros.

Ela foi parte dos trovadores que com seu canto relatavam a realidade do meu país, do norte do meu país, porque a idéia era o canto, e seu canto era um compromisso com nossa gente humilde, com o norte camponês, de terra seca e engenhos açucareiros, onde as guitarras se cutian com o sangue dos trabalhadores. O norte provinciano, o norte operário.

E como provinciana igual a ela fui parte dos “cabecitas negras” que rompemos as fronteiras da América Latina, assim aprendemos que os humildes não têm fronteiras.

Com sua voz fomos testemunhas de que América é uma, a dos pés descalços.

Escrevo isto e compartilho a dor do meu povo por sua partida. Porque se vai a Voz, a mulher que desde jovem acompanhou com seu canto nossas idéias, nossos sonhos, nossas esperanças, a de libertar a nossa terra do jugo explorador.

Sua Voz é a das mulheres quando se levantaram e começaram a lutar contra a opressão, que é o mesmo que lutar contra as correntes deste sistema explorador.

Sua Voz, a de uma juventude que foi lavrando, forjando sua vida entre a miséria de um país, um continente, empurrando a recolonização.

Negra, você foi, mas fica. Fica no nosso compromisso com nossa gente, de mudar esta realidade por um mundo comunista.

Foi, mas fica nas nossas lutas de hoje e amanhã.
Na greve dos bancários brasileiros.

Na rebeldia dos hondurenhos contra as botas da nova ditadura Americana.

Fica com os que resistiram contra a ofensiva imperialista-frente populista no Haiti.

Fica no Tsunami que está quebrando em pedaços o governo Kirchner de nosso país. A grande greve por melhores condições de trabalho e higiene, contra a gripe A1, a greve que hoje sacode a Argentina contra a multinacional ianque Kraft-Terrabusi.

“Negra”, Índia, Mulher, “Cholita comunista”

Foi, mas fica em todos os que desde muito jovens despertamos junto a tua voz contra as injustiças e aprendemos que “de joelhos o inimigo parece maior”.

Por isto, esta não é uma despedida, é um ‘Até a Vitória’ de cada luta operária, estudantil ou camponesa. Como nas últimas letras que com sua Voz deixaste “os únicos vencidos, coração, são os que não lutam”.

Por isso dou “Gracias a la Vida”, que permitiu conhecer-te.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Adios Mercedes

O mundo está mais cinza sem “la negra”. Nossa humilde homenagem, como tão bem nos disse o companheiro Wilson, “é ouvi-la e cantá-la”.

Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
Es como descifrar signos sin ser sabio competente,
Volver a ser de repente tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo como un niño frente a Dios
Eso es lo que siento yo en este instante fecundo.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Mi paso retrocedido cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
Es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente de rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

El amor es torbellino de pureza original
Hasta el feroz animal susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
Y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

De par en par la ventana se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto como una tibia mañana
Al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
Volando cual serafín al cielo le puso aretes
Mis años en diecisiete los convirtió el querubín.

Diretor do FMI alerta que crise ainda não acabou

naoacabouNa última sexta-feira, Dominique Strauss-Khan, diretor-gerente do FMI afirmou em entrevista coletiva que o fato da economia ter passado do “ponto de inflexão”, não significa o fim da crise e que “o desemprego subirá durante meses e meses”.

Leia aqui.

sábado, 3 de outubro de 2009

PSTU no Twitter

pstu-twitter O PSTU está no Twitter desde o último dia 24 de setembro. Pelo novo canal é possível acompanhar tanto as postagens do blog como notícias do portal. E mal completou 10 dias no ar já são 273 seguidores.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Michael Moore versus Capitalismo

Estreou hoje, 2 de outubro, nos cinemas dos Estados Unidos, o mais novo documentário do diretor americano Michael Moore, o mesmo de Tiros em Columbine e Fahrenheit 11 de Setembro.

O novo filme chama-se Capitalism: a Love Story (algo como "Capitalismo: uma história de amor"). Porém, o documentário está longe de ser uma declaração de amor de Moore para o sistema capitalista. Ao contrário, traz críticas ácidas ao sistema, mostrando como o dinheiro do contribuinte norte-americano foi utilizado para salvar os grandes bancos e corporações à beira da falência em razão da crise econômica global iniciada no ano passado, e como essa mesma crise atingiu em cheio a vida dos trabalhadores norte-americanos, com milhões de demissões e despejos de casas.

Veja abaixo um trailer do filme (em inglês):



Esperamos que este, que aparenta ser o filme mais a esquerda e mais radicalizado da carreira de Moore, chegue logo aos cinemas brasileiros.