sábado, 22 de julho de 2006
Somos todos libaneses
Conflito? Confronto? Guerra? O que ficamos sabendo seja pelos portais de notícias, seja pelos telejornais, por mais que os mesmos digam o contrário, é que está em curso um massacre sanguinário levado adiante pelo sionismo de Israel. Em 10 dias mais de 340 pessoas foram mortas no Líbano e somente 34 em Israel (15 civis e 19 soldados). A imprensa tenta a todo custo dizer que é uma guerra que envolve vítimas dos dois lados, mas os números e as imagens provam que estamos diante de mais uma agressão israelense contra os povos árabes, cujos objetivos honestamente não apontam no sentido de resgatar os soldados "sequestrados", e sim no de construir a Grande Israel como nos fala James Petras em entrevista publicada aqui no blog.
O sionismo que já invadiu o Líbano em 1978 e foi forçado a se retirar em 2000, parece estar disposto a retomar o plano de ampliação de seu estado terrorista. Além das toneladas de explosivos já lançadas e dos bombardeios diários, os israelenses têm feito manobras por terra ao longo da fronteira libanesa, convocaram milhares de militares reservistas para se somarem às suas hordas assassinas, e lançaram panfletos desde aviões avisando que a população da região abandone suas casas e fuja para outras áreas.
Os EUA mantém seu apoio completo e irrestrito ao banho de sangue, liberando inclusive armas mais poderosas e "precisas" ao exército israelense. A ONU se limita a exigir o fim dos ataques, mas não fará mais que isso, até porque os ianques possuem poder de veto no conselho de segurança. E enquanto isso o presidente Lula defende acordo econômico bilateral entre Israel e Mercosul.
É preciso construir a solidariedade ao povo libanês com atos e manifestações como as recentemente realizadas em Brasília, São Paulo e Florianópolis.
Todo apoio à resistência libanesa. Somos todos libaneses!
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Um comentário:
Eu também sou Libanes!
Parabéns pelo artigo. É preciso denunciar o Terrorismo Profissional praticado por israel!
OUTRO MUNDO É POSSÍVEL
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