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Passados oito meses da renúncia do ex-ditador Hosni Mubarak, o povo egípcio ainda amarga a continuidade do governo militar que se instaurou após 18 dias de protesto, prometendo uma transição rápida para um regime democrático. O Supreme Council of Armed Forces (SCAF - Conselho Supremo das Forças Armadas) governa o país desde então, ignorando a vontade popular e conduzindo o Egito de acordo com as ordens do imperialismo.
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Hoje, 18, cerca de 50 mil pessoas voltaram à praça Tahir, símbolo da revolução de fevereiro, que marcou a queda de Mubarak. As reivindicações são pela transição imediata para um regime democrático, com eleições por voto direto, além de rejeitar a nova proposta de constituição, que amplia os poderes das forças armadas. Na prática, a legalização de uma nova ditadura militar. Força ao povo egípcio!
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