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Tudo a ver. Afinal, na sua credencial da Câmara, no campo “Atividades profissionais e cargos públicos”, consta que ele já foi ator, humorista e cantor. Sem falar na sua coautoria na obra As piadas fantárdigas do Tiririca, da editora Matrix (2006).
Na campanha, ele disse que queria “ser deputado federal para ajudar os mais necessitados, inclusive a minha família”. “O que é que faz um deputado federal?”, perguntava. E ele mesmo respondeu: “na realidade, eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”. No início de fevereiro, ele ainda estava “meio perdidão”, como declarou numa entrevista. Tiririca foi o deputado mais votado, com 1,3 milhões de votos e o slogan “Tiririca, pior do que está não fica”.
Quem deve estar morrendo de rir são os empresários da cultura e os tubarões do ensino, que vão continuar lucrando como sempre, fantasticamente.
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