sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dá pra não ler...

A Folha de S. Paulo perdeu a linha e seus editorialistas acharam por bem defender os generais. A partir da comparação da "violência" dos regimes militares, o jornal chegou a conclusão de que a ditadura brasileira não passava de uma "ditabranda".

Saiu assim mesmo, no editorial de 17 de fevereiro:
"Mas, se as chamadas "ditabrandas" -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente."

Quer dizer, que a ditadura militar não merece esse nome? E que manteve o acesso à Justiça? o que dizer das torturas, dos familiares que peregrinavam nos quartéis em busca de seus desaparecidos?

A Folha na prática ameniza os crimes da ditadura, tentando tornar esse período "menos pior" e aceitável. O jornal, cuja trajetória está longe de ser de esquerda e inclusive compartilha lembranças nada nobres com o aparelho de repressão da época, foi duramente criticado. Intelectuais escreveram cartas à redação. O jornal respondeu com mais ataques e absurdos.

Chega de manifestantes serem chamados de baderneiros. De moradores pobres e negros serem criminosos. De ditaduras serem ditabrandas. Se você é assinante, escreva pra lá e use as palavras certas. E deixe a sua assinatura também na petição online.

  • A propósito, que tal reler o artigo do portal do PSTU sobre a trajetória da Folha e de Otávio Frias
  • Rebelião nas Antilhas francesas


    Guadalupe e Martinica são duas ilhas caribenhas, cada uma com pouco mais de 400 mil habitantes, ambas colônias francesas.

    Desde o dia 20 de janeiro último, Guadalupe vem sendo sacudida por uma greve geral que paralisou a ilha. Os trabalhadores e o povo protestam contra a carestia e as consequências da crise. Uma manifestação chegou a reunir 100.000 pessoas nas ruas (quase 25% da população).

    Em 5 de fevereiro, o povo trabalhador da ilha de Martinica seguiu o exemplo de Guadalupe, e iniciou também uma greve geral. Manifestações chegaram a reunir 25 mil pessoas.

    As autoridades francesas responderam ao levante nas colônias antilhanas com repressão: aumentaram o contingente de policiais anti-distúrbios, e um sindicalista foi morto em Guadalupe.

    O GSI (Grupo Socialista Internacionalista), seção da LIT (Liga Internacional dos Trabalhadores) na França, publicou em seu site uma declaração em apoio à heróica e persistente greve geral nas Antilhas francesas. A declaração afirma que este exemplo deve ser seguido na "metrópole", onde os trabalhadores devem dar prosseguimento à grande jornada de luta de 29 de janeiro (na qual 2 milhões e meio de pessoas saíram às ruas em todo o país), organizando uma greve geral por tempo indeterminado para derrubar o governo de Sarkozy, que tenta administrar a crise capitalista jogando todo o peso sobre as costas da classe trabalhadora, para salvar os bancos e grandes empresas.

    quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

    Painel da Folha repercute protesto de Zé Maria

    O jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira dedicou quatro notas da coluna Painel para a polêmica de Zé Maria, da Conlutas, com o presidente da CUT. Zé Maria escreveu o artigo "A quem deve lealdade o presidente da CUT", onde critica o silêncio da central, que sabia das demissões com antecedência. O artigo do coordenador da Conlutas (e não presidente, como foi publicado) está disponível no site da Conlutas e no Portal do PSTU. O jornal ainda aproveitou para ensaiar críticas à Conlutas, por não aceitar acordos e redução de salário, e ao sindicato de São José dos Campos, por (sic) divulgar o bloco Acorda Peão em seu jornal, a poucos dias das demissões. Esqueceu de citar as diversas notas do sindicato sobre os boatos de demissão, inclusive a última, há pouco mais de uma semana.

    A coluna na íntegra pode ser lida neste link, mas publicamos abaixo as notas sobre o assunto.



    Painel

    RENATA LO PRETE

    Questão de lado
    As demissões na Embraer, que levaram Lula a se encontrar ontem com a direção da empresa, desencadearam um tiroteio no mundo sindical. Presidente da Conlutas, à qual é filiado o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, José Maria de Almeida acusa o presidente da CUT, Artur Henrique, de ter dormido sobre a notícia dos 4.200 cortes. "Ele estava na reunião em que Lula foi informado, quatro dias antes do anúncio, e não nos avisou", diz Almeida. "Foi mais leal ao governo do que aos trabalhadores."Procurado, Artur Henrique não se manifestou. A CUT luta na Justiça para rachar a base dos metalúrgicos em São José, criando uma nova entidade exclusiva para os trabalhadores do setor aéreo.

    Uma nota só. Sem prejuízo do desabafo de Almeida, muita gente além da CUT critica o sindicato de São José dos Campos por ter tratado a ameaça de demissões na Embraer, durante meses, de maneira "exclusivamente ideológica", sem jamais apresentar um pacote de opções ao massacre que se aproximava.

    Mundo da lua. Boletim do sindicato imediatamente anterior às demissões dedicou-se a convocar os filiados para um bloco de Carnaval. Aritmética. Na conversa com Lula, os diretores da Embraer alegaram que, nos últimos seis anos, a empresa contratou 10 mil funcionários, e que, mesmo com as demissões anunciadas, resta um "saldo" de quase 6.000.

    Canseira. Enquanto Lula encontrava a cúpula da Embraer, diretores do sindicato dos metalúrgicos tentavam, sem sucesso, marcar audiência com o presidente -já haviam fracassado ao aparecer de surpresa na sexta-feira. Pretendem esperar até amanhã por uma resposta.

    quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

    Zé Maria e a posição da CUT diante das demissões da Embraer

    josemaria

    O portal da Conlutas publicou nota do companheiro José Maria de Almeida, membro da Coordenação Nacional da Central, acerca da posição da CUT diante das demissões na Embraer. Zé Maria chama a atenção ao fato de que não somente Lula já sabia com antecedência dos planos da empresa em demitir em massa como também contou com o apoio e colaboração de nada mais, nada menos, que Artur Henrique, presidente nacional da CUT, que participou "da reunião em que o presidente do BNDES informou das demissões na empresa".

    Leia aqui.

    quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

    Atualização: Embraer divulga números

    A Embraer acaba de publicar nota à imprensa sobre as demissões. Segundo os dados oficiais da empresa, "as reduções representam cerca de 20% do efetivo de 21.362 empregados da Empresa e se concentram na mão-de-obra operacional, administrativa e lideranças, incluindo a eliminação de um nível hierárquico de sua estrutura gerencial".

    A nota ainda diz, cinicamente, que "a Embraer expressa seu profundo respeito às pessoas que ora deixam suas posições na Empresa. Respeito pelo trabalho que desenvolveram, pelo tempo de convívio profissional e pessoal, pelo momento difícil que atravessam".

    A culpa, mais uma vez, é da crise: "como decorrência da crise sem precedentes que afeta a economia global, em particular o setor de transporte aéreo, tornou-se inevitável efetivar uma revisão de sua base de custos e de seu efetivo de pessoal, adequando-os à nova realidade de demanda por aeronaves comerciais e executivas".

    Mas quem vai pagar? Os trabalhadores? Não!

    Solidarizamo-nos com todos os demtidos da Embraer e nos colocamos à disposição para lutar por seus empregos lado a lado e resistir a novos ataques.

    Atualização: número de demitidos da Embraer é ainda maior

    O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região informou que o número total de demitidos é de 4.700. Isso representa 20% dos trabalhadores da empresa no mundo, que são mais de 23 mil. É a maior demissão em massa da história da empresa. É também a maior demissão em massa no Brasil desde que as empresas começaram a demitir com a desculpa da crise.

    Houve cortes em todos os setores. Em alguns, como no setor do Legacy e do Lineage (modelo do famoso aerolula). Segundo um operário informou ao Portal do PSTU, há muitos jovens na lista. "Parecia uma morte coletiva", decreve o trabalhador.

    O sindicato havia feito assembleias na entrada do primeiro turno. No momento em que a empresa começou a dispensar os operários, o sindicato fazia as assembleias com o segundo turno. O tema das assembleias era justamente o boato de demissões - que corria desde terça-feira - e a preparação para resistir. O clima para a saída do segundo turno é de tensão.

    O sindicato está realizando uma reunião nesse momento para definir ações contra a medida da empresa.

    Às vésperas do carnaval, Embraer demite 20% do seu efetivo

    Acabamos de receber a notícia de que a Embraer de São José dos Campo começou há pouco a demitir 2.800 dos seus 14 mil funcionários. A empresa começou a avisar os trabalhadores na saída do turno, por volta das 15h30.

    Segundo um operário que está na fábrica neste momento, há suspeitas de que outros trabalhadores serão demitidos durante o feriado.

    O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região já estava alerta e avisou os trabalhadores assim que os boatos começaram a correr. A entidade chegou a protocolar um pedido de reunião com a diretoria da empresa em caráter de urgência para evitar as demissões.

    Vamos à luta! Os trabalhadores não podem permitir este ataque brutal. Que os acionistas milionários da Embraer paguem pela crise. Que usem a fortuna acumulada em lucros desde a privatização para manter todos os trabalhadores.

    Cancelamento das demissões da Embraer já!
    Reintegração dos demitidos!
    Estabilidade no emprego!
    Reestatização da Embraer!



    Assim que tivermos novas informações, publicaremos aqui e no Portal. Acompanhe.

    quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

    Força Sindical já fez 24 acordos de redução salarial em São Paulo

    A informação é do Diário do Grande ABC.

    O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, filiado à Força Sindical, vem fechando acordos sistematicamente com os patrões. Segundo o jornal, só na semana passada foram seis acordos, um por dia útil.

    Já são mais de 16 mil trabalhadores atingidos sob o pretexto de manter os empregos. A redução da jornada é de 20% e dos salários varia entre 10% e 17%. A garantia de estabilidade é pífia, chegando, no máximo, a 90 dias.

    O sindicato também informa que os trabalhadores aceitam os acordos. É claro, não é oferecida nenhuma alternativa de resistência. O que esqueceram de perguntar aos metalúrgicos é se eles gostaram de ver parte do seu salários confiscado pelos patrões.

    Não espanta que a Força esteja achando um jeito de salvar o capitalismo em vez de tirar os trabalhadores das garras dos patrões. Honesta mesmo, só a General Motors, que pediu mais US$ 16,6 bi ao Barack Obama para demitir “apenas” 47 mil operários e fechar só cinco fábricas...

    domingo, 15 de fevereiro de 2009

    Jarbas Vasconcelos: "O PMDB é corrupto"

    Nenhuma novidade na afirmação do senador peemedebista não é mesmo? Sim o PMDB é corrupto, o PSDB também, o DEM, o PP, PTB, o PT é corrupto! E por aí vai. Ao mesmo tempo, Jarbas Vasconcelos, ex-governador de Pernambuco, não é nehum guardião da moralidade. Mas não deixa de ser interessante ler as declarações à revista Veja desta semana de um dos fundadores de uma das maiores legendas burguesas do país.

    Sobre a eleição de Sarney:

    "É um completo retrocesso. A eleição de Sarney foi um processo tortuoso e constrangedor."

    "Sarney vai transformar o Senado em um grande Maranhão."

    Sobre Renan Calheiros:

    "Ele não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido."

    Sobre o PMDB:

    "...é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos.

    ...a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção."

    A entrevista está disponível somente para assintantes no portal da revista, mas pode ser lida em vários blogs, como por exemplo aqui.

    quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

    Fascistas suíços torturam brasileira grávida

    A crise do capitalismo provoca as mais diferentes reações. A nossa, a dos socialistas, é a da luta, a da resistência, afirmando uma alternativa ao capitalismo. A da burguesia é a de sempre, tentando fazer com que nossa classe pague com demissões e redução de direitos e conquistando o apoio da burocracia sindical para isso.

    Mas há também a reação da barbárie, a afirmação do fascismo, como também se viu na primeira metade do século passado, após a Grande Depressão. O fascismo é a saída desesperada de parte da burguesia, cujo único fim é quebrar a resistência e a unidade da classe trabalhadora, escolhendo setores da classe como inimigos, culpando-os pela crise que os patrões criaram.

    Em especial na Europa cresce por um lado o movimento de resistência dos trabalhadores, mas por outro o fascismo se vê animado a cada vez mais colocar suas garras de fora, com todo seu odor repugnante de machismo, racismo e xenofobia.

    A agressão sofrida pela advogada brasileira Paula Oliveira de 26 anos, na Suíça, é uma minúscula demonstração da monstruosidade do fascismo. Na noite do último domingo, Paula caminhava pelas ruas Zurique falando ao telefone em português com sua mãe, no Recife, quando foi atacada por três fascistas carecas e vestidos de preto que a espancaram e, com um estilete, retalharam seus braços, pernas, rosto, barriga e costas, deixando marcada a sigla SVP (Scheiz Volks Partei) ou Partido Popular da Suíça.

    O Scheiz Volks Partei é o maior partido da Suíça e governa o país.

    Naquele domingo havia ocorrido um plebiscito aonde os suíços decidiram por uma margem apertada pela manutenção do acordo de livre circulação pelo país de trabalhadores da União Européia. O SVP embora oficialmente tenha chamado a votar pela manutenção esteve dividido, com parte de seus representantes votando contra, como o ministro da defesa.

    Paula estava grávida de três meses de gêmeas. Abortou.

    Ao ser levada ao hospital foi ouvida por um detetive que por mais de uma vez afirmou: "Se a senhora estiver mentindo será processada". O mesmo detetive se recusou a dar informações sobre o caso a consul-geral do Brasil em Zurique.

    Se não é possível tolerar manifestações fascistas, menos ainda é aceitar suas agressões. Qualquer governo com o mínimo de dignidade, diante da agressão de uma de suas "cidadãs", deveria tomar medidas enérgicas sobre o caso, exigindo a punição dos culpados e a exoneração do tal detetive, estando disposto a inclusive romper relações com a Suíça se necessário fosse.

    Leia mais aqui e aqui.

    Angeli: As regras do jogo

    regra-angeli

    Capital e trabalho que se entendam

    "O governo só entra na negociação entre o capital e o trabalho no dia que uma das partes pedir e as duas concordarem."

    Palavras do excelentíssimo senhor presidente da república, Lula da Silva, dando carta branca aos empresários para fechar os "acordos" com a pelegada para reduzir direitos e salários . Leia aqui.

    segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

    Alguns dos maiores números de demissões de julho até agora

    02 de fevereiro: Macy´s, 7.000 demissões.

    30 de janeiro: NEC, 20 mil postos fechados. Hitachi, 7.000 demissões.

    29 de janeiro: Ford, 1.200 vagas fechadas. Toshiba, 4.500 demissões até o final de março. Kodak, 3.500 a 4.500 postos fechados. NSG, 5.800 demissões. Time Warner, 700 demissões.

    28 de janeiro: Boeing, 10 mil demissões ainda neste ano. STMicroeletronics, redução de 4.500 em 2009; Starbucks 6.700 demissões.

    27 de janeiro: Corning, 3.500 empregos até o fim de 2009. NEC Tokin, 9.450. IBM, 2.800 funcionários demitidos.

    26 de janeiro: Caterpillar, 20.000 demissões; Sprint Nextel, 8.000 demissões; Home Depot, 7.000; ING, 7.000; Philips, 6.000; Corus, 3.500; GM, 2.000 e Pfizer, 8.000 demissões. Toyota, Honda, Nissan, Mitsubishi Motors, Mazda e todos os outros construtores japoneses, 25.000 postos fechados.

    22 de janeiro: Sonami do Chile, 12.000 empregos eliminados. Microsoft, 5.000 demissões. Sony 16.000 demissões.

    21 de janeiro: Ericsson 5.000 demissões. BHP Billiton, 6.000 demissões. Rio Tinto, mais de 2.300 demissões.

    14 de janeiro: Motorola, 4.000 demissões.

    8 de janeiro: TDK, 8.000 demissões.

    6 de janeiro: Alcoa, 13.500 demissões.

    17 de dezembro: Valeo 5.000 demissões.

    2 de dezembro: General Motors 31.500 demissões em três anos.

    27 de novembro: ArcelorMittal, 9.000 funcionários.

    14 de novembro: Sun Microsystems 5.000 a 6.000 demissões.

    31 de outubro: American Express, 7.000 demissões. Whirlpool 5.000.

    24 de outubro: Chrysler 5.000 demissões.

    22 de outubro: Merck, 6.800 demissões até 2011.

    8 de julho: Siemens, 16.750 demissões.

    FONTE: Caderno dinheiro da Folha Online

    Macy's: 7.000 demitidos

    A rede de lojas estadunidense Macy's anunciou hoje a demissão de 7.000 trabalhadores como forma de "enfrentar a recessão".

    Leia aqui.

    Veja a repressão policial contra os trabalhadores da Mitsubishi venezuelana (2)

    Na última quinta-feira, 29 de janeiro, a polícia do estado de Anzoátegui disparou contra os trabalhadores da Mitsubishi que ocupavam a fábrica e deixou dois trabalhadores mortos.

    Abaixo, outro vídeo que mostra o confronto. Os policiais começam a disparar contra os trabalhadores parados. Momentos depois, os operários socorrem um de seus companheiros baleados.

    domingo, 1 de fevereiro de 2009

    O salário mínimo aumentou

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    Fernandes

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    Waldez

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    Jorge Braga

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    Simon

    Veja a repressão policial contra os trabalhadores da Mitsubishi venezuelana

    Na última quinta-feira, 29 de janeiro, a polícia do estado de Anzoátegui disparou contra os trabalhadores da Mitsubishi que ocupavam a fábrica como forma de luta para garantir seus direitos, pagamentos de salários atrasados e estabilidade no emprego.

    Dois trabalhadores foram mortos.

    A UST, seção venezuelana da LIT, publicou uma declaração exigindo a punição dos respónsáveis. Leia a declaração no portal do partido ou no próprio portal da UST.

    O video abaixo mostra o momento em que os policiais começam a disparar. Percebam que os trabalhadores estavam todos parados e a polícia simplesmente se aproxima e atira.