Morreu hoje aos 86 anos o ex-ditador indonésio Haji Mohammad Soeharto ou simplesmente Suharto, levando para seu túmulo uma ficha corrida de centenas de milhares de assassinatos.
Em 1963, organizou um golpe de estado apoiado pela CIA que resultou em um massacre que fez entre 500 mil e 2 milhões de vítimas.
Em 1975, invadiu o Timor Leste após a retirada de Portugal da então colônia lusa, dando um início a um banho de sangue sem fim. Estima-se que um terço da população (200 mil) timorense tenha sido assassinada.
Permaneceu no poder durante 32 anos até ser derrubado por uma insurreição popular.
Suharto morreu de velhice. Sem dúvida alguma, não foi a morte que merecia o carniceiro indonésio.
Na foto, Suharto ao lado do secretário de defesa estadunidense William Cohen em 1998 antes de sua queda. O ditador foi sempre um grande aliado da canalha ianque.
Um comentário:
Já foi tarde o carniceiro Suharto!
Dez anos após a insurreição popular que o expulsou do governo da Indonésia, esse canalha finalmente partiu, com bilhete só de ida, direto para o sétimo círculo do Inferno, onde o espera seu colega Pinochet.
O carniceiro Suharto liderou o golpe militar nos anos 60, apoiado pela CIA, que derrubou o governo de Sukarno. Sukarno havia irritado o imperialismo ianque desde que organizou a Conferência de Bandung, dos Países Não-Alinhados.
Hoje, dez anos após Suharto ter sido varrido do poder, a Indonésia, que é o 4º país mais populoso do planeta, a frente do Brasil, continua sendo uma nação submetida ao imperialismo. Os quatro anos (2001-2004) em que o país foi governado por Megawati Sukarnoputri, filha do velho terceiro-mundista Sukarno, não serviram para libertar o país do julgo imperialista. Isso porque a burguesia é incapaz de qualquer anti-imperialismo conseqüente.
Só o proletariado indonésio poderá completar a tarefa de liberar essa nação da dominação econômica e social promovida pelas nações imperialistas, e isso só poderá se dar através da Revolução Socialista.
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