"Quem defende o homossexualismo e a maconha está aqui a serviço de Satanás", disse o auxiliar de informática Natanael da Silva Santos, de 19 anos, que foi à marcha usando calça apertada, cinto de taxinhas e a tradicional franja emo. Enquanto a reportagem entrevistava os jovens, a aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não para no emprego."Valeu Jovelina. Todos os que sonham e lutam por um mundo melhor são gratos por essa sua lição de respeito ao ser humano.
Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."
quinta-feira, 23 de junho de 2011
#JovelinaDasCruzes: Do meio da marcha da intolerância, surge símbolo em defesa da diversidade
É isso mesmo. De onde menos se poderia esperar surge uma senhora de 68 anos destoando das falas de preconceito e ódio ao próximo. Foi na décima nona edição da Marcha para Jesus onde, segundo os organizadores, 1 milhão de pessoas participaram alentadas pelos discuros de Silas Malafaia contra a união homoafetiva e a descriminalização da maconha. Enquanto a reportagem do portal IG entrevistava um jovem de 19 anos impregnado de preconceito religioso, a aposentada Jovelina das Cruzes se meteu na conversa e não deixou por menos. Segue o trecho final da matéria do IG:
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