terça-feira, 10 de novembro de 2009

A mini-saia e a Uniban em charges (2)

passofundo-uniban

Geraldo Passofundo

uniban_myrria Myrria

simon-uniban Simon

3 comentários:

Anônimo disse...

A Vítima vira Ré e é acusada de desrespeitar "os princípios éticos da
dignidade acadêmica e à moralidade".
A selvageria sofrida se torna "reação coletiva de defesa do ambiente
escolar".

Duplamente vítima, ela é uma vítima dos estereótipos da sexualidade feminina
imposta pela sociedade, mais de 40 anos após a "Revolução Sexual Feminina",
cujos símbolos eram a minissaia, a pílula anticoncepcional, e a conquista
das primeiras liberdades individuais; e logo em seguida é descaracterizada
pela falta de "ética e moralidade" do seu comportamento.

Enquanto à epoca da Inquisição, os brados contra as mulheres liberais,
conscientes de si e do mundo, em busca de conhecimento e determinadas em não
aceitar a hierarquia patriarcal e a supremacia da ideologia da Igreja era
"Bruxa, Bruxa!", hoje em pleno século XXI é "Puta, Puta!", mas a essência
continua a mesma.

A essência da opressão, do falso moralismo, em nome de uma falsa ordem,
segregando as "boas mulheres", esposas e mães dedicadas à serviço da ordem
patriarcal por sua condição inferior e submissa e as "Putas" que só servem
para saciar o desejo do homem, "pervertendo a ordem natural" da condição da
mulher.

A mulher que não aceita sua condição inferior é transformada em objeto,
estereotipada e lhe é retirada a dignidade, dando o direito aos outros de
bradar "Puta", e ser ameaçada de estupro em pleno ambiente acadêmico.

Podemos ver que mesmo em nossos tempos mais "liberais" e "modernos", nossa
geração não preservou a luta pela verdadeira revolução feminina, seu domínio
sobre seu corpo, sua mente, suas escolhas. Esse retrocesso mostra que os
direitos conquistados pelas mulheres são apenas palavras escritas e não
praticadas, apenas discursos e não busca de novas realizações. São apenas
ilusões de uma igualdade de fachada, direitos que podem a qualquer momento
serem alienados e subvertidos pela "Ética e Moralidade", as mesmas "Ética e
Moralidade" que assassinaram mulheres na Inquisição, que permite que
milhares de mulheres morram por ano na prática de aborto clandestino, que
subjugam mulheres na sua existência familiar e profissional...

Manifesto aqui o meu repúdio à administração reacionária e déspota da UNIBAN
e à ignorância e machismo puro e descarado dos alunos dessa Universidade que
permanecerão impunes após tamanha violência contra a aluna.

Unknown disse...

Parabéns ao PSTU por não mover uma palha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

No momento em que uma PEC em tramitação há 14 anos está a ponto de ser votada no Plenário da Câmara, o PSTU se nega a encampar a luta pela sua aprovação, se escondendo atrás de pretextos vazios.

O "pré-candidato" Zé Maria lave mil vezes a sua boca antes de hipocritamente falar que defende a "redução da jornada de trabalho sem redução de salário". Defende porcaria nenhuma! Se defendesse, estaria mobilizando os trabalhadores pela aprovação da PEC que está na ponta da agulha para ser votada, depois de 14 anos.

PALHAÇOS!

Serginho disse...

é uniban ou uni(tale)ban?