quinta-feira, 29 de junho de 2006
quarta-feira, 28 de junho de 2006
Liberdade aos presos políticos do MLST
Cerca de 500 ativistas se enfrentaram com a segurança do congresso nacional e tomaram de assalto o prédio, com um saldo de 20 feridos e muita quebradeira. Imediatamente, governo, oposição e toda a mídia burguesa desataram uma campanha com o intuito de desmoralizar e criminalizar a ação do movimento. O presidente do congresso Aldo Rebelo, do PCdoB, mandou prender todos os ativistas com a devida aprovação de Lula.
Mas não foi só da direita que disparou contra o MLST. A própria senadora Heloísa Helena, candidata a presidenta pela frente de esquerda que une PSOL-PCB-PSTU foi autora da seguinte declaração: "Eles tinham obrigação de ir ao Palácio do Planalto, que está 'contingenciando' os recursos para a reforma agrária. Agora, isso não é protesto - é um ato de vandalismo, é inaceitável e que deve ter o repúdio da sociedade".
No dia seguinte, como se não bastasse a fala destemperada da senadora, foi a vez de toda a bancada de deputados do PSOL, em nota pública, declarar que: 1) "Deplora que uma manifestação de membros do MLST pela Reforma Agrária tenha se degenerado em atos de violência e vandalismo;", 2) "Defende a apuração completa dos fatos, na forma da lei;", 3) "Entende que o alvo central das manifestações deveria ser o Palácio do Planalto;" e por fim, 4) "entende que o resgate da confiança do povo no Parlamento passa por um processo amplo de moralização da casa".
Ambas as declarações proferidas pelo PSOL causaram um grande reboliço interno no Partido do Socialismo e Liberadade, como se pode acompanhar no portal do PSOL-SP. Abaixo vão as respostas que mais me agradaram:
- Nossa carta ao povo brasileiro, de Flávio Sposto Pompêo.
- Crítica a nota do PSoL contra a invasão da Câmara pelo MLST de Volnei Batista de Carvalho.
- Nota pela imediata libertação dos sem terras do MLST! da corrente Revolutas.
O fato é que passados mais de 20 dias, mais de 40 lideranças continuam presas, e é mais do que necessário exigir a libertação dos presos políticos do MLST, tal como faz a companheira Yara Fernandes no portal do PSTU.
No portal do PSTU, vai também o modelo de moção pela libertação dos presos.
terça-feira, 27 de junho de 2006
Mensalão pra todos os gostos
No YouTube, o tema corrupção-mensalão-cuecão nos leva a uma jornada sem fim a videos e mais videos. Na seqüência, uma versão da festa de arromba de Erasmo Carlos, a famosa dança de Angela Guadagin do PT ao ritmo da dança do passarinho e o protesto desabafo de Elisa Lucinda na voz de Ana Carolina.
Festa de arromba da turma do mensalão
Passarinho quer dançar, e o rabicho balançar...
Só de sacanagem
domingo, 25 de junho de 2006
E as eleições burguesas vem aí
Como a partir dos próximos dias iremos enveredar pelo terreno do debate eleitoral, nada melhor que recorrer ao mestre para esclarecer o assunto. Além dele, um pequeno passeio pelo site nacional do PSTU sempre ajuda.
- Deve-se participar nos parlamentos burgueses?, de Lenin. Disponível no portal Arquivo Marxista na Internet.
- Por que os revolucionários participam das eleições?, artigo de Jefferson Choma, publicado no Opinião Socialista 262 e disponível no portal do PSTU.
- As armadilhas da eleições burguesas e os revolucionários, artigo de Eduardo Almeida, publicado no portal do PSTU em 15/6/2004.
sábado, 24 de junho de 2006
Coquetel com Brecht
Elogio do revolucionário
Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.
Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.
Quer mais Brecht? Clica aí:
- Brecth: um teatro para transformar o mundo, artigo de Cecília Toledo, publicado no portal nacional do PSTU.
- Antologia poética de Bertold Brecht no portal culturabrasil.
- Biografia, poemas e fotografias no portal astormentas.
Mas o que é molotov?
Uma garrafa com gasolina, um pano vedando o gargalo, fogo e a vontade de insubordinar-se. Eis os ingredientes para o coquetel molotov.
Os primeiros registros do famoso coquetel explosivo vem da guerra civil espanhola quando ainda não levava o nome de molotov. Somente nas batalhas da guerra de inverno, entre Finlandia e URSS é que a bomba recebeu pelos finlandeses o nome de molotov, como ironia ao político russo Vyacheslav Mikhailovich Molotov.
A bomba tornou-se arma recorrente em revoltas urbanas pelo mundo inteiro desde então e um símbolo de rebeldia. Tanto é assim que o coquetel dá nome desde a bandas de rock a grupos de hip-hop.
Quanto ao nosso blog, a intenção é torná-lo um coquetel de informações indo da conjuntura à cultura e contra-cultura. E que seja explosivo e instrumento de rebeldia e insubordinação.
No YouTube:
- "gimme tha power" da banda de hip-hop mexicano molotov
- "Pour Eux" da banda parisiense de Oi, Kronar-Crew, com cenas de confronto aonde o coquetel molotov se faz presente.
Acendendo o pavio
Um salve a todos.
Ocupar, resistir e produzir. Esse é o desafio do coquetel molotov. O alvo: a blogosfera. A munição: a subversão. O objetivo: tornar-se um coquetel incendiário de informações explosivas, um ponto de apoio aos militantes dos movimentos sociais, uma referência aos revolucionários.
Até onde vamos? Descobriremos.
Apenas começamos…