No último dia 25, segunda-feira, a Polícia Militar prendeu nove integrantes do MST na região de Iaras, município próximo a Bauru no interior de São Paulo.
O MST de São Paulo denuncia que desde o final da tarde dessa segunda, a PM fazia cercos e intimidações a acampamentos e assentamentos na região, munidos com mandados de busca, apreensão e prisão. Segundo nota divulgada pelo movimento, “além de cercarem casas e barracos, prenderem pessoas e promoverem o terror em algumas comunidades, também têm apreendido pertences pessoais de muitos militantes – exigindo notas fiscais e outros documentos para forjar acusações de roubos e crimes afins”.
Entre os presos está a vereadora de Iaras, Rose Serpa (PT), que também é assentada no município.
As prisões representam mais um capítulo no processo de criminalização dos sem-terras. Em outubro do ano passado a imprensa promoveu uma ampla campanha contra o movimento, que ocupava uma área da União utilizada pela Cutrale para a monocultura de laranja voltada à exportação.
A imprensa mostrou cenas de alguns pés de laranja sendo derrubados para darem lugar à plantação de alimentos, taxando os ativistas de “criminosos”.
Um comentário:
Tem que prender mesmo, são criminosos. não pode-se aceitar que fiquem impunes só por carregarem nas costas a questão de ser movimento social. A lei vale para todos igualmente, tem que ir pra cadeia MESMO. A justiça está corretíssima.
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