terça-feira, 24 de junho de 2008

Estadão mente e decreta a "derrota do radicalismo"

estadao-mente

A edição de ontem do Estado de São Paulo deu um exemplo espetacular de anti-jornalismo. Não podendo noticiar a perigosa vitória dos operários da GM contra a multinacional, a câmara municipal, a prefeitura, a igreja e a CUT, o Estadão deu seu jeito simplesmente mudando a história e decretando a "derrota do radicalismo".

As mentiras do Estadão que destacam o "fosso que se abriu entre os interesses dos trabalhadores e o radicalismo dos dirigentes sindicais" com "vaias e protestos" na assembléia dos trabalhadores se chocam com a realidade como se pode ver no video publicado pelo sindicato dos metalúrgicos de São José.

Uma coisa concordamos com o Estadão: sim, a vitória é dos trabalhadores. Mas não só dos metalúrgicos da GM, e sim de todos aqueles que acompanhamos tão atentamente a campanha dos companheiros de São José. E por mais que o Estadão minta, essa vitória embalará sem dúvida novas lutas contra a retirada de direitos.

6 comentários:

Anônimo disse...

Foi um dos maiores exemplos de desinformação e falsificação da história do jornalismo brasileiro.

Esse jornal merece receber moções de repúdio de todas as entidades democráticas desse país.

Anônimo disse...

Abram o olho... Depois da derrota, a CUT, a direção da GM, e a mídia, estão com uma campanha a todo vapor de distorção dos fatos, tentando passar a idéia de que "o radicalismo foi derrotado", e que "o Sindicato foi dobrado".

Anônimo disse...

No site do Sindicato tem um jornal de alguns meses atrás que diz assim:

"Se fosse mantido o piso salarial atual (R$ 1.700) mais
encargos sociais, a folha de pagamento mensal dos 600
novos funcionários seria de aproximadamente R$ 1,7 milhão.
Pelo piso rebaixado de R$ 1.207, proposto pela GM, a
folha alcançaria R$ 1,2 milhão. Ou seja, a diferença entre as
duas propostas não chega a R$ 500 mil por mês."

Quer dizer que a proposta da GM sempre foi de R$ 1.207, a mesma que o Sindicato agora aceitou?

Então, como o Sindicato tem coragem de dizer que não houve rebaixamento do salário??

Por que não assumem que derrotaram apenas o Banco de Horas, e capitularam quanto aos novos 600 escravos temporários com salários mais baixos?

Que coisa feia CONLUTAS, ficar mentindo, dizendo que não houve rebaixamento de salário dos novos contratados...

Anônimo disse...

E preciso mostrar a sociedade que a GM esta vendendo mais carros no Brasil por causa da maior quantidade de pessoas com bons empregos ganhando suficiente para comprar um carro novo e mante-lo.Por isso e que a GM esta no Brasil.E preciso monstrar a sociedade que a GM e uma Multinacional e que tambem tem a responsabilidade e obrigacao de oferecer bons trabalhos a sociedade
uma vez que a propria GM depende disso para vender seus carros.
Sair em defesa de bons trabalhos para a sociedade deve ser tarefa de todos. A CUT e a Forca Sindical deveriam apoiar este tipo de luta. Parabens ao Sindicato dos Metalurgicos de Sao Jose dos Campos.
Camara Municipal, Vereadores, prefeito e associacoes comerciais precisam se concientizar que somente com bons empregos e direitos reconhecidos e que vamos conseguir desenvolver um Brasil para todos. Somente com bons empregos e que vao ser gerados comercio interno, impostos e recursos para os governos investirem em saude e educacao.Isso deveria ser bandeira de todos que amam o Brasil. Salarios e impostos sao as unicas coisas que as multinacionais deixam no pais (no caso dos impostos a cidade de Sao Jose dos Campos ja perdeu esses recursos)Devemos lutar por bons trabalhos para todos.
Estou fora do brasil a 6 anos, gostaria de perguntar se com 700 reias,o que a GM se propoe a pagar, e suficiente para um trabalhador viver com dignidade e comprar um carro popular de GM.

Anônimo disse...

esse site deveria publicar a MEIA vitória. E chega de bravata

Anônimo disse...

redução de salario é vitoria??