quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Prefeito eleito pelo PSOL defende que partido aceite dinheiro de empresas e bancos



“Para enfrentarmos eleições, nós temos que ter estrutura para podermos nos movimentar". "Para termos as mesmas ferramentas [dos adversários], nós podemos aceitar, sim, o financiamento, na atual conjuntura, de empresas e bancos". “Eu não saí do PT para construir um antipartido, para construir a antipolítica, o anti-PT. Eu saí com a convicção de que nós podemos construir uma alternativa". Essas são algumas das pérolas de Clésio Luís, o prefeito eleito pelo PSOL em Macapá (AP). 

A defesa para que o seu partido aceitasse dinheiro da burguesia foi realizada em entrevista ao "Poder e Política", projetoda Folha e do UOL. Veja aqui a entrevista.

Ele também defendeu que o PSOL deve ter uma "política de reaproximação" com siglas como PCdoB, PPS, PV, e até "com o PT". Sobre 2014, o prefeito do PSOL avalia que talvez seja prudente o seu partido apoiar para governador do Amapá algum político de legendas que sejam aliadas. Resta saber qual delas? O PMDB de José Sarney ou o DEM, PSDB que apoiaram sua candidatura no segundo turno das eleições?

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