Os estivadores de Portugal estão ameaçados por um brutal
ataque aos seus salários. A patronal do setor propôs a renegociação do contrato coletivo da
categoria. A proposta prevê a redução
salarial para menos de um terço (550€ euros) do valor base atualmente auferido
por um trabalhador em topo de carreira, que recebe 1700€ euros. Ao mesmo tempo, na cidade de Aveiro, pretendem
substituir os estivadores profissionais por trabalhadores mal remunerados e sem
formação, criando uma empresa de trabalho portuário alternativa. Trata-se de mais um ataque contra a classe
trabalhadora portuguesa devido aos efeitos da crise econômica mundial no país.
Confira aqui a entrevista com o estivador António Mariano, realizada pela revista
Rubra. António Mariano esteve no Encontro Internacional de Paris, organizado
pelas CSP- Conlutas e a União Solidaires (França), entre outras entidades.