O jornal, que não contava com a mesma influência dos tradicionais Estado de S. Paulo e Diário Popular, estava endividado desde a greve dos jornalistas do ano anterior. Já com o nome mudado para Folha de S.Paulo, o jornal de Frias se torna um dos apoiadores em primeira mão do golpe militar de 1964. Nos anos 60, o Grupo Folha começa a crescer, com grande apoio do governo militar, do qual recebe grande quantidade de verba publicitária. Logo após a decretação do AI-5, o Estadão deixa de apoiar o regime militar, e a Folha recebe financiamento e isenção de impostos para a importação de material gráfico.De forma sintética, mas sem cair na superficialidade, o artigo lembra ainda como o "jornal democrático" praticamente acobertou os assassinatos de Wladimir Herzog e do operário Manoel Fiel Filho pelos militares; as razões do seu atrelamento com a camapanha das Diretas Já; e o modo como atualmente são tratados os jornalistas da folha.
Lula, que em 89 virou às costas a Frias em um jantar ao ser perguntado por que foi que ele não estudou, agora decretou luto oficial em homenagem a "um dos mais lúcidos homens da imprensa". Não se podia esperar outra coisa de quem elogiou Roberto Marinho, chamou usineiros de heróis e chama de Bush de amigo.
Um comentário:
Camaradas do Molotov,
segue o link do blog da ocupação da reitoria da USP, para que vcs sigam acompanhando o que vem acontecendo porlá
forte abraço
Fino
http://ocupacaousp.blog.terra.com.br
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