quarta-feira, 23 de maio de 2007

Agências do Banco do Brasil param em São Paulo

Cerca de dez agências e dois centros do Banco do Brasil paralisaram total ou parcialmente suas atividades no dia de hoje. Em assembléia realizada ontem, a categoria decidiu fazer uma greve de 24 horas contra a reestruturação do BB, que vai gerar milhares de demissões.

Na assembléia, a direção do Sindicado dos Bancários tentou transformar o eixo de mobilização para apoio ao governo e ao veto à Emenda 3. Os participantes, entretanto, votaram pela integração ao Dia Nacional de Mobilização.

Enfrentando-se com a decisão da assembléia, o sindicato participou do ato da CUT pela manhã. Enquanto isso, a Oposição Bancária, ligada à Conlutas, estava nas agências garantindo a paralisação.


Agências que pararam: Osasco, Penha, Guaianazes, Vila Assunção, USP, Paulista, Brigadeiro, Lapa e parte da agência Itaquera.

Pararam, também parcialmente, Gerel (Gerência Regional de Logística), no complexo São João, e o setor de tecnologia.

3 comentários:

Anônimo disse...

A agencia do Banco do Brasil de Santana tambem parou. Parou total:
por estarem cortando 50% dos caixas, diminuindo atendimento aos clientes de baixa renda, por causa das tarifas altas, por causa das filas imensas.

Anônimo disse...

Paralização de Agências.

Sindicato,como se tornou hábito nos últimos anos,ignora atividade decidida pelo voto em assembléia e não disponibiliza pessoal de apoio para visitar agências com nítida possibilidade de adesão à paralização.
Lamentável !!!!

Anônimo disse...

Em Campinas a diretoria do sindicato bancário cutista, dirigido por militantes do PPS, agiu como fura-greve.
Aproveitando-se de uma maioria circunstancial do pessoal ligado à administração em assembléia do dia 22, fizeram uma votação que desmarcou a greve na Gerel. Os ativistas saíram revoltados do sindicato.
A greve no dia 23 estava marcada há uma semana, e a assembléia da véspera era apenas para organizar o protesto. Os bancários da Gerel de Campinas estão virtualmente parados desde o anúncio do fechamento da unidade na operação de desmonte do BB levado pelo governo, desenvolvendo diversas manifestações sem nenhum apoio do sindicato.