Na manhã desta quarta-feira, os trabalhadores municipais de Porto Alegre, realizaram um grande protesto em frente à prefeitura da cidade. A manifestação reuniu cerca de 4 mil pessoas. Os servidores municipais iniciam hoje uma greve de três dias.
Trabalhadores da educação do Estado, ligados à Oposição Unificada, bloco de oposição à maioria da diretoria do Cpers (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Sul), se incorporaram ao protesto. Também estiveram presentes estudantes secundaristas e servidores federais.
Em seguida, os manifestantes se dirigiram ao prédio do INSS, localizado no centro da capital gaúcha, para realizar um protesto contra a reforma da Previdência que o governo Lula pretende implementar.
Os manifestantes também bloquearam as ruas próximas à prefeitura e ao INSS. Foi quando a Brigada Militar agiu com truculência e reprimiu os manifestantes. O confronto deixou várias pessoas feridas entre elas, ativistas da Conlutas. Alguns foram encaminhados ao hospital.
A ação brutal da polícia, entretanto, não impediu o bloqueio das ruas pelos manifestantes, e a resistência obrigou a polícia a recuar.
A CUT, como em outro lugares do país, resolveu realizar uma atividade à parte, limitada à defesa do veto à Emenda 3. No entanto, o ato cutista reuniu apenas 400 pessoas, muitas delas funcionários de sindicatos e dirigentes sindicais liberados.
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