quarta-feira, 25 de julho de 2007

Assassinos de Dorothy Stang mantinham trabalho escravo


Dois dos acusados pelo assassinato da freira missionária Dorothy Stang em fevereiro de 2005 – os fazendeiros Regivaldo Galvão e Vitalmiro Bastos, o Bida – foram denunciados pelo Ministério Público por uso de trabalho escravo. Eles são apontados como mandantes do crime. Bida já está condenado a 30 anos de prisão, e Galvão aguarda julgamento.

Matéria da Agência Chasque informa que eles mantinham “28 trabalhadores em condições semelhantes à escravidão” junto com outros dois fazendeiros, na fazenda Rio Verde, próxima a Anapu, onde ocorreu a morte. A irmã Dorothy morreu justamente por denunciar esses crimes.

Leia trecho da matéria:
“Os funcionários ficavam no meio da mata fechada e tinham como único abrigo um barraco de palha e plástico preto, com chão de terra batida. O acampamento não tinha sanitários, fossas, fornecimento de água potável ou materiais de primeiros socorros.

Os quatro fazendeiros também são acusados de aliciamento de trabalhadores e falsificação de documento público, podendo ser condenados a penas que variam em 24 anos.”


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