Corretamente os companheiros do PSOL deliberaram "por não indicar o voto nem em Lula e nem em Alckmin" pois ambas "as candidaturas que disputam o segundo turno defendem políticas econômicas neoliberais e reformas que continuarão a retirar direitos dos trabalhadores, de servidores públicos e de aposentados brasileiros, e que no campo da ética, ambos os partidos e coligações representados por Lula e Alckmin, tem dirigentes e parlamentares envolvidos com práticas de corrupção, roubo, tráfico de influência em governos, fraudes em licitações e outros delitos contra o patrimônio e a administração pública".
Mas como que por vocação pela confusão o PSOL ao mesmo tempo que chama "o povo brasileiro a não confiar em nenhum deles e a se preparar para resistir e combater às políticas que qualquer um deles irá tentar implementar ganhando as eleições" também declara que seus "eleitores têm o direito de escolher como votar" e que seus "filiados, na urna, têm o direito de fazer o que quiserem".
Escondido pode, publicamente não. Minha nossa!
Se é preciso o chamado a preparar-se a resistir e a combater os próximos governos, por que não o chamado para a resisitência também no segundo turno?
Se o PSOL tem a clareza de que não é possível indicar voto nem em Lula, nem em Alckmin, por que não afirmar logo e com todas as letras o chamado ao voto nulo?
É justo por todas as razões elencadas pelo PSOL que não é possível vacilar. É preciso clareza: É nulo neles.
Leia:
- Declaração do PSTU pelo voto nulo, publicado no portal nacional do PSTU.
- Nem Lula, nem Alckmin, no segundo turno VOTE NULO, da corrente interna do PSOL Práxis, publicado no portal do PSOL SP.
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