A rebeldia da juventude uspiana afrontou diretamente as instituições de São Paulo. A reitoria pediu, a justiça autorizou, a policia se prontificou, a grande mídia burguesa esbravejou, mas a ocupação perdurou. E da reitoria da USP veio o exemplo para a UNESP, UNICAMP, UFAL, UFMT, UFRGS e UFMA. Veio também a inspiração para a greve dos servidores e dos professores, essa última já encerrada. Da reitoria para as ruas foi um passeio e o governador até recuar, recuou. Pouco, mas recuou.
Não satisfeitos, lá vieram os ocupantes a propor um Encontro Estadual das Universidades paulistas que reuniu 700 pessoas das 3 universidades. Completados 42 dias de ocupação, a ata da assembléia dos estudantes nos informa da pauta de reivindicações para a possível desocupação, mas enquanto não avançam as negociações, o movimento não para. Sexta-feira, dia 15, tem ato unificado no MASP a partir das 14 horas. E sábado, dia 16: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANDES.
Como eu disse, até onde vai a Ocupação já não é mais o caso. Aonde ela já chegou é a questão.
Todos ao ENCONTRO NACIONAL do dia 16!
3 comentários:
O primeiro exemplo de luta de reitoria neste ano veio da ocupação da reitoria da Unicamp, logo após o encontro nacional contra as reformas do dia 25 de março e do encontro nacional contra a reforma universitária, dia 26 de março. A ocupação vitoriosa foi da terça feira 27 a sexta dia 30 de março. Os estudantes da Unicamp militantes do PSTU tiveram um papel importante durante na luta contra a reitoria da Unicamp. Foi esta ocupação que apontou para os estudantes da USP, e para todos outros estudantes da federais, que é possível pressionar e combater as política de Serra e Lula. Como a USP é uma grande universidade no centro do capitalismo brasileiro que é São Paulo, a ocupação teve grande visibilidade e tornou-se um exemplo de luta para todos os estudantes combativos do Brasil.
Filipe Raslan.
Ei pessoal do site do PSTU, presta atenção nos links com defeito na página principal do site.
Os links naquele quadro preto logo no começo da página com a reportagens sobre a corrupção, quando você clica neles, além de abrir a página desejada, abre também um pop-up com o especial do ato de Nahuel Moreno.
Lá embaixo na página, na parte sobre Venezuela, os links estão trocados. Você clica em uma matéria e aparece outra.
Será que ninguém nota isso? Os próprios administradores do site não acessam o site?
Acho que o movimento dos estudantes da usp gerou uma retomada da mobilização estudantil e até mesmo o questionamento do ordenamento burguês (justiça, polícia). Agora são os estudantes da ufpa que ocupam a reitoria. É necessário sem dúvida acompanhar este movimento com o objetivo de indicar alternativas que estabeleçam os elos entre as políticas de estado mínino dos governos estaduais e federal e os graves problemas internos das universidades, como falta de professores, baixos salários, etc.
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