Foi o ministro das relações institucionais, Tarso Genro, a tentar dar a guinada em "defesa do desenvolvimento" como se pode ler no artigo da Folha Online:
Até posso dizer que, no primeiro ano do governo, ele prestou bons serviços. Mas taxas baixas de crescimento, preocupação neurótica com a inflação e sem pensar em distribuição de renda e desenvolvimento, isso terminou.
Atrás dele saiu todo eufórico o bloco do lulo-desenvolvimentistas já botando o Meireles pra fora do Banco Central. No artigo "Lula planeja desenvolvimentismo silencioso dentro das regras" publicado no Agência Carta Maior, lê-se:
Para tocar o projeto “desenvolvimentista”, o presidente planeja o seguinte para o próximo governo: manter os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento); trocar a diretoria do Banco Central (BC), o que pode levar também à substituição do presidente, Henrique Meirelles; fazer do deputado Delfim Netto (PMDB-SP), que não conseguiu se reeleger no último dia 1º de outubro, uma espécie de conselheiro econômico informal do Planalto; e incorporar o empresário Jorge Gerdau ao governo.
A farra mal durou 1 dia com o próprio reeleito desmentindo o ministro.
Do artigo, "Lula desautoriza Tarso sobre "fim da era Palocci" e diz que economia não muda" lê-se sobre o fim da era Palocci:
Aquilo foi um produção independente. Claro que a seriedade com a política fiscal vai continuar.
Assim como sobre a mudança dos nomes do governo:
Acho uma irresponsabilidade essas especulações. O presidente sou eu. Quem troca ministro sou eu. O que posso dizer é que o meu ministro da Fazenda é o Guido Mantega e continuará sendo até quando eu quiser. Tenho até 1º de janeiro para definir o novo ministério e não tenho pressa
No fim das contas quem tava achando que o tão esperado "espetáculo do crescimento" iria dar o ar da graça a partir de 2007, é melhor tratar de tirar o cavalinho da chuva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário