quinta-feira, 29 de março de 2007

Até o vermelho teve que noticiar o Encontro

O portal do PCdoB, o VERMELHO, também noticiou o Encontro Nacional Contra as Reformas, mas é claro que ao seu modo.

Ao final do seu texto, a redação do vermelho diz: "Durante as últimas eleições presidenciais a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) buscou uma aliança tácita com a então candidata do PSOL, Heloísa Helena, através de um programa anti-Lula. Agora é aguardar para saber se o Fórum de Mobilização, lançado no encontro, ajudará os demais movimentos sociais a pressionarem o governo Lula por mudanças na política macroeconômica ou fará a oposição que setores, como o PSDB e o PFL, gostariam de fazer, mas não conseguem: a oposição nas ruas."

Como assim "pressionar o governo Lula por mudanças na política macroeconômica"? A quem o PCdoB quer enganar se fingindo de tonto? Se essa fosse a intenção do encontro ele nem teria porque ter ocorrido.

O próprio Manifesto final do Encontro deixa claro a que veio o Fórum Nacional de Mobilização.

"Constituímos a partir de hoje, o Fórum Nacional de Mobilização para lutar contra estas reformas neoliberais e em defesa dos direitos previdenciários, sociais, sindicais e trabalhistas. Abraçamos as demais bandeiras e reivindicações de todos que lutam em defesa dos reais interesses da classe trabalhadora. Para isso enfrentaremos sem titubear o governo Lula que ataca nossos direitos e agride os interesses dos trabalhadores para favorecer as grandes empresas multinacionais. Nossa luta é para libertar o Brasil e a América Latina da espoliação imperialista".

Alguma dúvida?

"Deveriam estar envergonhados"

Com esse grito, Toyin Agbetu, interrompeu a cerimônia realizada na Abadia de Westminster que comemorava os 200 anos da lei Lei de Abolição do Comércio de Escravos, de William Wilberforce, que instituiu o fim do tráfico negreiro na Inglaterra. Quando o arcebispo Roman William pediu um minuto de silêncio, Toyin tocou uma corneta que era utilizada para advertir a presença de piratas de escravos. O evento contava com a presença da nobreza inglesa e duas centenas de autoridades e "convidados especiais".

Toyin, ainda disparou umas boas declarações sobre a hipocrisia da elite branca inglesa como "Nós, que somos herdeiros do comércio de escravos do passado, temos que enfrentar o fato de que nossa prosperidade histórica foi construída à base dessa atrocidade" e "Aqueles que herdaram as comunidades destroçadas pela escravidão sabem que o sofrimento do presente é resultado de séculos de abuso".

No video abaixo (em inglês), a ativista Jendayi retrata Wilberforce como "Wilberfarce" e acusa os organizadores da comemoração dos 200 anos de estarem promovendo uma "Wilberfest".

terça-feira, 27 de março de 2007

Agência Carta Maior também repercutiu Encontro

O portal Agência Carta Maior publicou ontem nota sobre o encontro nacional deste final de semana, com o título "Seis mil se articulam em São Paulo contra reformas".

Na nota o portal cita Francisvaldo Mendes (intersindical), Plinio de Arruda Sampaio, Zé Maria e Valério. Mas o que me chamou a atenção mesmo foram os comentários como o de Jorge Nogueira. Colo aqui parte do mesmo: "Que fique claro que a luta contra as medidas neoliberais do Governo Lula são CONTRA o Lula já que são propostas pelo mesmo. Ter essa percepção não se trata de fazer o jogo da velha direita - o PT é a nova - mas de não entrar em contos e em mentiras.

E o Plinio blogou

As estimativas realistas falavam em três mil participantes.

Por puro otimismo, confeccionaram-se cinco mil crachás e encomendaram-se cinco mil “quentinhas”. Não foi suficiente!

A secretaria do Ato de Unidade dos Movimentos Populares credenciou cinco mil e trezentos participantes e calculou em quase seis mil o numero de pessoas que entrou no recinto - 600 entidades, de 230 cidades em 19 estados.

Isto tem um nome: sucesso!

A citação acima foi obtida através de uma das novidades da nova cara do Correio da Cidadania que é o Blog do Plínio de Arruda Sampaio, iniciado exatamente hoje. "Será desta vez que voltaremos à ofensiva?" é o nome da primeira postagem do dirigente do PSOL e foi justo sobre o Encontro Nacional deste final de semana.

Bela iniciativa do Correio.

Nós do Molotov somos árduos defensores da ocupação da blogosfera e vale repetir o que já dissemos antes: "que venham blogs do PSTU, do Eduardo Almeida, do Valério Arcary, do Zé Maria de Almeida e dos inúmeros revolucionários de todo o país para incendiar a web".

Correio da Cidadania repercute "Encontro Contra as Reformas Neoliberais"

O portal Correio da Cidadania, que está de cara nova, divulgou nesta terça-feira, 27, o Encontro deste final de semana em seu editorial e em ao menos quatro notícias. Em uma delas, o portal cita a falação de Valério Arcary, dirigente do PSTU, em que o mesmo afirma que é "É possível lutar. É preciso vencer.".

Leia as notícias:

Bush canta - Envelheço na cidade

Mais uma do charges.com:

domingo, 25 de março de 2007

Um encontro que não termina aqui!

O encontro nacional superou todas as expectativas. Os seis mil ativistas que participaram saem com um grande entusiasmo para encaminhar o calendário de lutas unificado. Dirceu Travesso, da Oposição Bancária, coordenou a mesa desta tarde e ressaltou as vitórias e as responsabilidades de cada ativista e entidade após este dia. "Esta é uma vitória de cada companheiro que não mediu esforços para estar aqui. Parabéns pelo que fizemos. Mas além de ser uma vitória, é grande também a responsabilidade de cada um de nós. Deste encontro sai a unidade que vai construir a mobilização social. A tarefa é unificar o fórum em cada lugar e organizar o calendário. Este encontro não termina aqui."

Dirceu apresentou os números finais do encontro. Previsto para reunir em torno de quatro mil pessoas, o encontro contou com cerca de seis mil lutadores. Foram credenciados 5.060 participantes, até os crachás acabarem. Depois disso, a entrada foi liberada. Os credenciados vieram de 201 cidades, de 19 estados, além do Distrito Federal. Ao todo,estiveram presentes 626 entidades e oposições, sendo que a maioria, 584, era de entidades e sindicatos.

O tamanho do ato gerou imprevistos na estrutura, como a falta de cadeiras no auditório e o número insuficiente de refeições. Entretanto, praticamente não houve reclamações, pois, como afirmou Dirceu no encerramento, "os problemas são insignificantes diante da importância do que construimos aqui hoje". Após a fala de encerramento, por volta das 18h30, todos cantaram a Internacional, hino que, como nenhum outro, expressa a unidade da classe trabalhadora.

Mancha: "O bonde de mobilização da América Latina vai passar por aqui"

Luis Carlos Prates, o Mancha, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e militante do PSTU, falou sobre a continuidade do movimento, após o encontro. "A tarefa mais importante é o que está pela frente. Temos de unir os trabalhadores para enfrentar Lula e o imperialismo. Por isso, chamamos a formação do Fórum, para dar continuidade às lutas, fazer greves, ocupações, mobilizações, fechar estradas e ocupar brasília".

Ele lembrou das diversas insurreições e jornadas de lutas que aconteceram recentemente em países vizinhos, para afirmar: "Este bonde de mobilização que passa pela América Latina vai passar por aqui. E para passar tem de haver uma direção conseqüente, que organize as lutas. Temos de sair daqui com a firme tarefa de redobrar nossas forças, nossas energias para organizar as lutas em todo o país."

Janira Rocha, do MTL do Rio de Janeiro, reafirmou a unidade, como fator decisivo para o próximo período. "Sem unidade não há plano de lutas. E essa unidade não é só das direções. Esse encontro é o primeiro passo daqueles que tem consciência de que essa unidade tem de servir para a gente construir a luta dentro da nossa classe. É lá que a verdadeira unidade vai se dar", afirmou.

Babá: "Guardem seus crachás"


O ex-deputado federal João Batista Babá, do PSOL, deu a dimensão exata do significado deste encontro. Em sua intervenção, no debate sobre o plano de lutas, ele lembrou que o mês de março está sendo muito importante, com os atos contra a visita de Bush. "Além dos atos de repúdio, estamos vendo aqui um evento histórico. Guardem seus crachás. Porque este é um evento que vai alavancar as lutas em todo o país e barrar as reformas."

Mais cedo, antes do almoço, Babá já tinha dito à frase ao Opinião Socialista. Ele estava preocupado porque não recebeu um crachá para poder guardar. O jornalista do Opinião tratou de garantir o seu: "Esse aqui é meu!".

Oposição luta para desfiliar CPERS da CUT

Em sua intervenção, Neida, da oposição do CPERS, sindicato dos profissionais da educação do Rio Grande do Sul, reiterou a necessidade de lutar contra as direções governistas. "Nos somamos à Conlutas pois sabemos das importantes tarefas a cumprir. Lutar contra o imperialismo significa lutar contra seus agentes no Brasil e nos estados. Derrotar o neoliberalismo passa por derrotar no Rio Grande do Sul o projeto aplicado pelo governo do PSDB. Também significa derrotar a burocracia do CPERS ligada à CUT. Estamos hoje em uma dura luta pela desfiliação da CUT", afirmou.

GTs da Conlutas apresentam propostas para plano de lutas

Cromafoto
Em nome do Grupo de Trabalho de Negros e Negras da Conlutas, falaram Manoel Crispim, do Sindsprev-RJ e Dayse Oliveira, militante do PSTU e dirigente do SEPE-RJ. Crispim destacou a importância histórica desse encontro e também da disposição da Conlutas em se apresentar como um instrumento de luta anti-racista. "É fundamental que cada uma das entidades organize o coletivos ou secretarias anti-racista desde a base, para que o conjunto da Conlutas possa não só discutir nossas reivindicações mas também apresentar uma alternativa socialista para o povo negro."

Dayse apresentou os principais pontos do plano de ação votado pelo GT e que devem ser incluídos no documento final e no calendário de lutas do encontro. "É preciso lutar não só contra o preconceito e a discriminação racial. É preciso barrar o projeto de extermínio do povo negro, que hoje tem um lamentável exemplo no trabalho sujo feito por Lula no Haiti, a mando de Bush". O GT está encaminhando uma série de propostas em defesa da luta dos quilombolas, da defesa da política de reparação, em especial de cotas, e de uma campanha contra o rebaixamento penal.

Eliana, do MTL e da oposição de gráficos de Minas Gerais, defendeu a inclusão de propostas que contemplem a diversidade da classe operária. Em nome do GT de Mulheres e GLBTs, ela defendeu o combate a toda forma de opressão e violência machista e homofóbica, uma campanha nacional pela legalização do aborto e a denúncia permanente das conseqüências das reformas neoliberais entre os mais oprimidos, como negros e mulheres.

Encontro discute plano de lutas

Foto Cromafoto
Após a entrega de alimentos à ocupação João Cândido, teve início o debate sobre o plano de lutas contra as reformas. Foi apresentada uma proposta de calendário, construída durante a preparação do ato de hoje. A proposta foi apresentada por representantes da Conlutas e da Intersindical e prevê três datas fundamentais para o próximo período.

A luta unitária teria início no 1º de Maio, com a realização de atos classistas em todo o país. Em maio, entre os dias 21 e 25, haveria uma semana de luta, tendo o dia 24 como Dia Nacional de Luta e Mobilização Contra as Reformas. O terceiro eixo dessa proposta seria a realização de um ato nacional, em Brasília, no mês de agosto.

Estas seriam as datas fundamentais e outras seriam incorporadas ao calendário, como a campanha do funcionalismo, o Abril Vermelho e o Dia Nacional de Luta dos Aposentados.

A partir desse informe, foram abertas inscrições e teve início o debate sobre o calendário e a melhor forma de construir a unidade contra as reformas. Cyro Garcia, da Oposição Bancária do Rio de Janeiro, "criticou os governos, como o de Lula, que se elegem com a retórica antiimperialista e atacam os trabalhadores. É preciso que nossa classe rompa com o governo Lula. E não só com ele, mas também com as direções traidoras.

Encontro exige readmissão de demitidos da Volks

O encontro nacional fez uma saudação especial aos metalúrgicos demitidos da Volks. Rogerio Romancini e Biro-Biro, diretores do Sindicato do ABC pela oposição, foram ao palco com uma faixa, que dizia "Não às demissões na Volks. Não a retirada de direitos!.

No pátio do ginásio, há uma banca da campanha pela reintegração imediata dos diretores demitidos. Centenas de ativistas passaram por lá, depoisitando dinheiros para manutenção no acampamento dos dois, que permanecem em frente à fábrica há cerca de 20 dias.

Dezenas de entidades e parlamentares já se manifestaram pela reintegração dos demitidos. A campanha acaba de produzir um cartaz e, a partir dessa semana, o dia-a-dia do acampamento será relatado em um blog.

Pelo Portal do PSTU, é possível enviar mensagens de protesto para a fábrica. Envie a sua.

Exemplo de solidariedade

Após o almoço, os trabalhos da parte da tarde do encontro tiveram inicio às 15h, com uma ação de solidariedade. Militantes do MLST, da região de Ribeirão Preto (SP), fizeram uma doação de uma tonelada de alimentos para a ocupação Joao Cândido, do MTST. A ocupação teve inicio há uma semana, em Itapecerica da Serra, na Zona Sul de São Paulo, com 2.500 famílias. As lideranças dos dois movimentos falaram da necessidade de solidariedade entre os trabalhadores. Os alimentos estão em um caminhão, na frente do ginásio, que seguirá para a ocupação.

Após a entrega da doação, a mesa informou ainda que será feita durante a tarde uma arrecadação financeira em apoio ao novo acampamento.

Heloísa Helena defende unidade contra as reformas

Heloísa Helena. Foto Kit Gaion.
Heloísa Helena, ex-candidata a Presidência pela Frente de Esquerda, falou em nome do PSOL. Devido a problemas com a voz, ela fez uma breve saudação ao encontro. Destacando a importância da presença de trabalhadores jovens negros e negras, mulheres e homossexuais neste encontro, Heloísa iniciou sua fala afirmando "é preciso reconhecer o papel que os companheiros do PSTU tiveram nesse processo inicial de reorganização do movimento sindical. É preciso humildade para se avançar juntos. E se esta unidade depender do PSOL tenham certeza que ela será construída, porque esta é uma tarefa única e emergencial de todo o movimento para enfrentar o governo Lula."

Por fim Heloísa Helena destacou que é preciso ter paciência neste processo. Mas esta paciência deve se limitar àqueles que ainda estão "confusos" e não aos que apóiam o governo. Encerrado sua fala, Heloísa mandou um recado para Lula e os setores governistas: "Pode vir quente que nós estamos fervendo."

Valério Arcary: "É possível lutar. É preciso vencer!"


Em nome da direção nacional do PSTU, Valério iniciou sua saudação ao encontro repetindo: "É possível lutar. É preciso vencer". "Há quatro anos, muitas pessoas diziam que não seria possível reagrupar a esquerda, que sair da CUT seria um suicídio, que os socialistas não poderiam se reorganizar. Também diziam que Bush iria impor uma nova ordem mundial através da derrota do Iraque. Hoje no Iraque o projeto de Bush foi barrado pela resistência iraquiana. E hoje, aqui, nós demonstramos não só que é possível reorganizar a esquerda, como também é possível lutar e é possível vencer".

Em sua fala Valério ainda ressaltou: "Nos últimos anos também disseram que o neoliberalismo iria sair vitorioso, que mundo afora, a luta seria impossível. Mas, o que a realidade tem demonstrado é exatamente o oposto."

Lembrando que, a partir de hoje, dia 25 de março é uma data histórica para o mov operário, valério lembrou que o primeiro ano do segundo mandato de Lula será muito dsiferente de 2003: "Hoje estamos construindo uma frente única de resistência e tenho certeza que cada um que está aqui voltará para sua escola, seu hospital, seu local de trabalho, seu acampamento, para levar a mensagem deste encontro. Lula já escolheu seus aliados e heróis, eles são Bush, Collor, os amigos de FHC, os velhos usineiros, os banqueiros e empresários. Mas 2007 não será como o primeiro ano de mandato de Lula. Ele vai encontrar uma muralha de luta que impeça a continudade deste projeto. É isso que deseja o PSTU e é a isto que se dedica a sua militância."

Ao final, a palavra de ordem "me parece, me parece, que o socialismo cresce" tomou conta do plenário.

Em tempo: na noite de sábado, Valério lançou o seu novo livro, "O encontro da revolução com a História", na livraria Arsenal do Livro, em São Paulo.

Fora Bush do Iraque e Lula do Haiti

Didier Dominique
Didier Dominique, sindicalista haitiano do grupo Batalha Operária, que está no Brasil desde o início do mês, percorrendo as capitais e denunciando a ocupação no Haiti pelas tropas da ONU, falou sobre a sua presença no país e no Encontro:

"Estamos aqui para denunciar a presença das forças repressivas no Haiti. Sabemos que elas não foram mandadas pelo povo do Brasil e sim pelos reacionários do Brasil. É uma diferença importante".

Ao final da afirmação, quase todos os presentes cantaram a palavra de ordem "Fora já, fora já daqui, Bush do Iraque e Lula do Haiti".



Didier concluiu afirmando que a "paz que querem manter no Haiti é a paz dos cemitérios, a paz do imperialismo". Uma enorme bandeira da Conlutas, usada nos protestos contra a visita de Bush, foi esticada na parte superior do ginásio.

"Encontro marca a volta da classe operária à ofensiva"


Plínio de Arruda Sampaio, ex-candidato ao Governo de São Paulo pela frente de esquerda, falou sobre a alegria e a emoção de participar do Encontro Nacional Contra as Reformas e sobre a importância histórica do evento:

"Agora nós vamos avançar. Agora vamos para cima. Vamos levantar a classe operária. Isto é o que fará algum historiador, daqui a alguns anos, dizer que o dia 25 de março de 2007 marcou a volta da classe operária à ofensiva".

E concluiu sob aplausos, afirmando que "unidade para avançar" pode ser o lema do Encontro.

CSC presente ao Encontro

Gilson Reis, que falou em nome da Corrente Sindical Classista (CSC), afirmou que para ele "a unidade do movimento popular e sindical se faz necessária não só entre os trabalhadores do Brasil, mas entre os lutadores de toda a América Latina".

De acordo com ele, "a unidade do povo para romper com a política deste governo deve ser o compromisso de qualquer organização de luta deste país".

Gilson destacou ainda a importância do plano de lutas a ser aprovado no Encontro e da unidade, e concluiu:

"No primeiro mandato de Lula não tínhamos condições de construir essa unidade. Espero que possamos colocar nossa campanha em prática com mobilizações de rua e enfrentamentos".

Cerca de 700 estudantes estão no Encontro

O estudante Soto, que falou em nome da Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes (Conlute), defendeu a unidade entre a juventude, os trabalhadores e os movimentos populares: "Este não é apenas mais um encontro, é um marco na história do movimento social do país".

O estudante afirmou ainda que "para derrotar o governo temos que ficar unidos, com um calendário de lutas que incendeie o país" e foi muito aplaudido.

Cerca de 700 estudantes participam do encontro. Amanhã eles estarão na plenária nacional da educação, que deve reunir aproximadamente 1500 pessoas.

Representante da COB fala no Encontro


Acaba de falar ao público o dirigente da Central Obrera Boliviana, Ramiro Condore. Ele saudou o Encontro e disse que enxerga muitos problemas comuns nos dois dias em que está no nosso país. O anúncio da sua fala foi bastante aplaudido.

Para ele, a Bolívia hoje atravessa o mesmo problema de muitos países latino-americanos que elegeram candidatos populares: "Fomos enganados. Temos que lutar para derrotar o neoliberalismo em nossos países".

Condore ressaltou ainda a importância de estar aqui com representantes do Haiti e do Uruguai para poder discutir iniciativas comuns após o Encontro, e concluiu afirmando que "daqui para frente todos os trabalhadores latino-americanos sempre de pé, ninguém de joelhos".

Seu discurso foi muito aplaudido e ao final todos cantaram "Brasil, Bolívia, América Central, a classe operária é internacional".

Dirigente do MST saúda encontro


Assim que foi anunciada a presença de Gilmar Mauro, dirigente nacional do MST, os cinco mil presentes ao Encontro cantaram a palavra de ordem "MST, estamos com você".

Em seu discurso, Gilmar ressaltou a satisfação por estar presente: "O significado deste evento está evidente no visual que vejo no plenário. Ele é vermelho, como também é muito mais vermelho o conteúdo deste debate".

Gilmar destacou que no dia 09 de abril a direção do MST irá se reunir com a Conlutas, a Intersindical e outras forças políticas para discutir uma jornada unificada de lutas contra as reformas do Governo, afirmando que "em tempos de crise a fragmentação de um movimento sempre acontece. Por isso temos que ser pacientes mas, ao mesmo tempo, temos que ser intransigentes com o estado burguês e seus governos de plantão, como este que está aí sem dúvidas é. Por isso queremos discutir como levar todo este vermelho que vemos aqui para cada canto do país".

No final Gilmar ressaltou o compromisso de que, havendo acordo com as demais entidades, o MST irá trabalhar por esta unidade e pela jornada de lutas em cada acampamento do país para lutar não só pela reforma agrária, mas também, pelo socialismo que, no seu entender, é a única forma de garantir a vitória dos trabalhadores.

"O que nos une é o sentimento de classe"

Paulo Pedrini falou em nome das Pastorais Sociais de São Paulo e destacou o desafio de alcançar a unidade dos trabalhadores sob este Governo:

"A eleição de Lula trouxe grandes esperanças mas as transformações não ocorreram. Neste segundo mandato vemos que o Governo caminha ainda mais para a direita, isso faz com que muitos reflitam e caminhem para a construção de uma unidade mais ampla. Temos de novo que construir a luta unitária. O que nos une é o sentimento de classe".

Em seguida, Pedrini finalizou ressaltando a importância de um fórum nacional:

"A partir de agora o trabalhador vai saber que não existem só os fóruns governistas e os que passaram para o lado de lá".

O Encontro também conta com a presença de Waldemar Rossi, ativista histórico da Pastoral Operária.

Trabalhadores de todo o Brasil dizem não às reformas

Cerca de cento e cinqüenta ativistas do Pará viajaram 55 horas para dizer não às reformas. Organizados pela Conlutas, chegaram cantando "governo Lula, pode esperar, estão chegando os lutadores do Pará".

Dentre as categorias representadas estão majoritariamente construção civil, rodoviários, camponeses e servidores públicos federais, da Conlutas e da Intersindical.

Na delegação também se encontram vinte ativistas que viajaram de Macapá a Belém para participar do evento.

De Minas Gerais vieram vinte ônibus, totalizando 800 ativistas e dirigentes sindicais. Destes, 16 ônibus foram organizados pela Conlutas, dois pelo FST e dois pela Intersindical. Cacau, da Conlutas-MG, afirmou que "a grande adesão dos trabalhadores consolidou a Conlutas no estado" e informou que os a quantidade de presentes superou muito o objetivo inicial do estado, que era de 10 ônibus.

Pernambuco trouxe 89 pessoas, entre estudantes metalúrgicos, professores e trabalhadores dos Correios. Eles fizeram questão que a delegação fosse anunciada no ato. "fizemos um grande esforço para chegar aqui. Foram 52 horas de viagem e estamos desde as 4 horas da manhã aqui. Tem de anunciar", cobrou um integrante da delegação.

Trabalhadores do campo e da cidade unidos

Entre os cinco mil presentes é grande o número de ativistas sem-teto e sem-terra, principalmente do MTL, MTST e da ocupação do Pinheirinho em São José dos Campos.

João Batista do MTL falou sobre a importância de organizar a grande massa de despossuídos, sem-terras, desempregados e subempregados. Para ele, "o caráter da Conlutas, que organiza também estes setores, é um fato novo na luta dos trabalhadores brasileiros".

Ele também denunciou o governo Lula: "o Governo mente nos números da reforma agrária e o tema do biocomnmbustível é também uma manobra para favorecer os latifundiários".

O MTST saudou a unidade do Encontro e defendeu um grande movimento para barrar as reformas. Guilherme Boulos pediu a solidariedade de todos à ocupação João Cândido, na zona leste de São Paulo, onde duas mil e quinhentas famílias estão há uma semana, enfrentado ameaças da PM e ordens de despejo.

Segundo Natália Szermeta, que integra a delegação que veio do acampamento, "apesar de muitos já nascerem sem nenhum direito, é preciso defender os direitos que existem. Esta luta também é dos sem-teto".

Na próxima terça-feira haverá uma grande passeata de todas as ocupações de São Paulo até a sede do Governo Estadual.

Andes ressalta a importância da unidade

Falando em nome da direção do ANDES-SN, Paulo Rizo lembrou que a entidade é o segundo maior sindicato de professores universitários do mundo, com 72 mil filiados.

"Isto é algo de que temos muito orgulho, mas estamos ainda mais orgulhosos por estarmos aqui. Se estamos aqui hoje é porque nosso sindicato aprovou, em seu último congresso, a filiação à Conlutas, entendendo que este é o caminho para reconstruir a unidade da classe".

Rizo ainda destacou que no interior da Conlutas "estão os que querem lutar pela unidade sem pré-requisitos, mas com uma certeza: não há como lutar contra o imperialismo sem combater o governo que lhe serve como capacho".

Em seu fechamento, Rizo afirmou que "agora, depois do Encontro, temos que voltar para as regionais e discutir com cada companheiro e companheira a necessidade de unificar as lutas da cidade, do campo, dos trabalhadores e da juventude".

Melato: mobilização através da unidade

O representante da Intersindical destacou a importância de construir a unidade para alcançar a mobilização necessária contra os planos neoliberais.

Mané Melato afirmou que muitos dos que hoje estão no Encontro participaram da criação de organizações como a CUT, que nasceram contra o capital e hoje cumprem um papel oposto.

"É por isso que estamos aqui. Aqui estão os que não se venderam à ordem e à lógica do capital".

Em seguida, Melato concluiu:

"A luta vai ser difícil. Construir o Encontro deu trabalho, mas o mais importante está pela frente: discutir e superar nossas diferenças para construir a mobilização, se necessário, através da paralisação deste país".

Rio de Janeiro supera expectativas

O Rio compareceu em peso ao Encontro Nacional Contra as Reformas. Apesar de há uma semana a previsão do estado ser de 24 ônibus, o Rio veio com 31 ônibus; cerca de mil e trezentos ativistas.

Na caravana, destaque para os metalúrgicos de Volta Redonda. Acácio Hermann ressalta importância do evento para as lutas:

"O PAC e as reformas ampliaram os ataques. Isso criou a necessidade de uma unidade maior dos trabalhadores. Isso aqui é só o começo de uma jornada de lutas de massas, que é o que vai tornar possível derrotar as reformas".

Para Mariana Caetano, dirigente do SEPE-RJ, quem veio ao Encontro voltará fortalecido: "Voltaremos para nossas cidades para seguir em frente com as lutas através do fórum nacional que estamos criando. É possível barrar as reformas. A prova são as cinco mil pessoas que estão aqui."

Zé Maria: "Nossos heróis ainda são os mesmos"


A fala de Zé Maria, da Conlutas, abriu oficialmente o Encontro Nacional Contra as Reformas.

Ele saudou a todos os presentes ressaltando a importância da unidade que está sendo construída para fortalecer a luta contra as reformas. De acordo com Zé Maria, esta é uma luta contra o Governo Lula:

"Lula já escolheu seus heróis. São os usineiros e os empresários. Os nossos heróis seguem sendo os mesmos. Os cortadores de cana, os operários, os sem-terra e os sem-teto".

Zé Maria encerrou a abertura fazendo uma saudação ao povo haitiano e um chamado para que todos assumissem a campanha pela retirada das tropas brasileiras do Haiti.


No plenário os participantes responderam com entusiasmo, erguendo uma enorme bandeira da Conlutas, a mesma que foi levada ao Conat, e cantando: "eu sou Conlutas, sou radical, não sou capacho do Governo Federal".

Começam as atividades do Encontro

Há cerca de vinte minutos foi formada a mesa do Encontro Nacional Contra as Reformas e a presença da delegação internacional foi anunciada com destaque; representantes da organização Batalha Operária, da COB (Central Obrera Boliviana), um representante da Federação dos Trabalhadores Camponeses de La Paz e sindicalistas uruguaios fazem parte do evento.

Entre as entidades brasileiras que compõem a mesa estão: Conlutas, Intersindical, FST, Movimento Terra e Liberdade, MTST, Pastorais Sociais, Conlute, ANDES-SN, ASSIBGE, Condsef, Fenafisco, FENASPS, Sinasefe e Sinait. O MST está representado por Gilmar Mauro e a CSC por Gilson Reis.

Também há representações dos partidos PSTU e PCB. O PSOL será representado por Heloísa Helena, presença aguardada na parte da tarde do Encontro.

O ex-candidato ao Governo de São Paulo, Plínio de Arruda Sampaio, também está presente.

GTs da Conlutas se reuniram nesta sexta

Dois grupos de trabalho da Conlutas, o de Mulheres/GLBT e o de Negros e Negras estiveram reunidos na última sexta-feira, dia 23.

O de Negros e Negras ocorreu dois dias após mais um crime racista; na última quarta-feira, PMs espancaram até a morte o artista negro Geremias Pereira da Silva (leia mais), mais conhecido como Gero, no Maranhão. O GT decidiu pela criação de uma campanha de denúncia da violência racial e definiu o primeiro Encontro Nacional de Negros e Negras da Conlutas para novembro deste ano.

O GT de Mulheres/GLBT reuniu 35 pessoas e contou com a presença de representantes do Andes, que acaba de se integrar à Conlutas. Segundo Janaína Rodrigues, da Oposição Alternativa da APOESP, na reunião foi feita uma ampla discussão sobre as cotas para mulheres nas diretorias de sindicatos e sobre como fortalecer o movimento GLBT com um marco classista.

A reunião aprovou como eixo para este ano a consigna "Contra todas as formas de violência machista e homofóbica".

Encontro já reúne mais de 5 mil pessoas

O Encontro Nacional Contra as Reformas ainda não começou e o número de presentes já supera as expectativas.

A coordenação do ato acaba de anunciar que 5 mil crachás já foram distribuídos.

No Ginásio do Ibirapuera, dezenas de bandeiras se agitam, são cantadas palavras de ordem e agora todos cantam: "contra o governo neoliberal unir a luta no Encontro Nacional".

sábado, 24 de março de 2007

Molotov no "Encontro Nacional Contra as Reformas Neoliberais de Lula"

Salve, salve camaradas blogonautas.

Os companheiros do PSTU haviam entrado em contato comigo para fazermos a dobradinha Portal do PSTU/Molotov no ato de amanhã. Eu bem que tentei arregimentar a equipe do blog para amanhã das 9h às 17h, mas dessa vez não deu.

Mas calma, calma... não há por que chorar, falei com eles ainda há pouco e o próprio pessoal do partido estará postando diretamente no Molotov usando a identidade deste Incendiário cearense. A partir das 10h, vocês já irão encontrar notícias por aqui. A cobertura seguirá durante todo o dia e, na parte da tarde, serão publicadas as fotos, aqui e no Portal do PSTU.

Então, boa cobertura para todos. Camaradas, sintam-se em casa.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Quatro anos!

Angeli, Folha de São Paulo

Brum. Correio da Tarde

Ronaldo, Jornal do Comércio

Iotti, Zero Hora

quinta-feira, 22 de março de 2007

Ainda sobre heróis e bandidos


O Omelete, portal obrigatório para aficcionados por quadrinhos e cinema, divulgou no dia 18/03 a capa de uma nova série de quadrinhos estadunidense, Black Summer, que será publicada pela editora Avatar.

Nela um "mascarado" fez a festa na Casa Branca e tem aos seus pés nada mais nada menos que o cadáver do cowboy Bush. Pois bem... "HERÓI MUNDIAL" ou bandido?

Sobre heróis e bandidos


Que sejam espalhados aos quatro ventos os heróis de Lula, afinal as perspectivas heróicas também tem um caráter de classe. Por exemplo, Bush, amigo do "companheiro presidente", é tido como grande vilão mundial pela imensa maioria da humanidade, mas para os fascitóides de plantão Bush é um verdadeiro cowboy do velho oeste e como tal tem "uma vontade inquebrantável de enfrentar o mal e faze-lo sozinho, se necessário".

Ou seja, quem é herói, quem é bandido, depende do lado que você está. Pois vejamos os heróis de Lula:

No dia 16/03, o "metalúrgico mais bem pago do país", revelou sua primeira equipe de super-seres: "os ministros", que aceitam ganhar míseros 8 mil reais quando poderiam ganhar 80 mil no mercado. Pois bem... vamos por partes, que o caldo é grosso. 1) É inadmissível afirmar que 8 mil reais é um "salário muito baixo" em um país com uma imensidão de homens e mulheres ganhando um salário mísero de 380 reais (a partir de abril) e outro mundo de gente vivendo de bolsa-família; 2) Se por um acaso um ministro pode ganhar 80 mil na iniciativa privada e aceita a "vida de privação" de ministro é por que o negócio só pode se muito bom e bem intencionado o candidato a franciscano não pode estar; 3) Se homens como o quase ministro Balbinoti do PMDB, com um currículo mais sujo que pau de galinheiro são os candidatos a heróis do presidente... nem preciso continuar, certo?

No dia 20/03, o senhor Da Silva escala para sua Liga Extraordinária, nada mais nada menos que os usineiros. Quando falamos de usineiros, estamos falando é claro dos latifundiários que escravizam e mandam matar trabalhadores.

Depois dessa, fica mais justificado do que nunca os ataques que o presidente prepara aos direitos dos trabalhadores com a reforma sindical e trabalhista. Ora, se esses são os heróis de Lula, os vilões da história dele só podemos ser nós mesmo, os trabalhadores.

Só falta o presidente parabenizar o heroismo dos deputados por aumentar os salários do presidente, dos coitadinhos dos ministros e é claro o deles mesmo.

Os usineiros mega-hiper-super-herois mundiais

Nani, JB

Henrique, Tribuna da Imprensa

quarta-feira, 21 de março de 2007

Liberdade a Cesare Battisti

O escritor italiano Cesare Battisti foi preso nesse domingo pela polícia brasileira em Copacabana, Rio de Janeiro. Battisti foi ativista da esquerda italiana nos anos 70, tendo sido preso em 79 e acusado pelo assassinato de quatro pessoas. Após sua fuga em 81 conseguiu refúgio na França onde Mitterand prometeu não extraditá-lo para as garras do governo italiano.

Em outubro de 2004 e o direitoso primeiro-ministro francês, Jean-Pierre Raffarin, acertou um novo acordo de extradição com o governo italiano, levando Battisti a foragir-se. Agora está nas mãos do governo brasileiro decidir se entregará o ativista à direita italiana.

Os revolucionários brasileiros não podem calar diante de mais essa prisão política do governo Lula. A luta pela liberdade dos presos políticos é, como diria Nahuel Moreno, um "princípio elementar do movimento operário". Aqui valem as mesmas palavras de ordem que o velho levantou para os presos do ETA no governo Mitterand.
  • Liberdade total aos presos políticos;
  • Que lhes seja dado asilo, trabalho e plena liberdade de ação política;
  • Que tenham permissão para cruzar a fronteira, em ambos os sentido, quantas vezes desejarem.

"Nunca antes nesse país"

O artigo dessa quarta-feira da Eliane Cantanhede faz uma análise da reforma ministerial de Lula que vale a pena a leitura. Segue citação:
O grande símbolo da atual "reforma", assim mesmo entre aspas, ficou sendo o vexame do tal deputado Odílio Balbinotti, do PMDB do Paraná, que não resistiu a uns quatro ou cinco dias de reportagens sobre "laranjas" e otras cositas más nas suas empresas. Lula estava pronto para nomeá-lo sem ter a menor idéia de quem se tratava. Não viu, não sabia. E Balbinotti foi ministro sem ser.

Agora, depois do vexame maior, a escalada de vexames diários, com uma lista de ministeriáveis do PMDB incapaz de passar pelo crivo da folha corrida. No fim, vai acabar dando na Agricultura o deputado Reynhold Stephanes, ex-ministro da Previdência, por exclusão. Parece ser o único de "ficha limpa".

Mesmo tendo achado uma boa sacada da articulista a verdade é que ela não me entra direito, mas nem sei bem ao certo o por quê. Se alguém tiver algum artigo bem "reaça" dela pode me passar.

Pérola: "Os usineiros estão virando heróis nacionais e mundiais"

Os usineiros de cana, que há 10 anos eram tidos como se fossem os bandidos do agronegócio deste país, estão virando heróis nacionais e mundiais.

Lula, no dia 20/03, em evento na cidade de Mineiros (GO), revela mais um dos seu grupos de heróis. Mas esses não heróis quaisquer... são heróis nacionais... mais... são heróis MUNDIAIS. Daqui a pouco teremos um feriado nacional do tipo "dia do latifundiário".

terça-feira, 20 de março de 2007

Dezenas de milhares marcharam até o Pentágono


O MarchOnPentagon.Org noticiou dessa forma o sucesso da marcha do último sábado: "Tens of Thousands March on the Pentagon". O artigo lembra ainda que a marcha ao Pentágono, foi "só um dos 1000 protestos realizados nos Estados Unidos entre 17 e 20 de março". Em Los Angeles foram 50 mil manifestantes. Em São Francisco, 40 mil.

A Guerra que já vem sendo perdida no Iraque com uma resistência heróica do povo iraquiano, também está definitivamente sendo perdida dentro de casa. Não há como esconder "dezenas de milhares" de estadunidenes na rua contra seu próprio imperialismo.

VIVA A LUTA DO POVO IRAQUIANO! FORA BUSH DO IRAQUE!

Para assistir:


Este é só um dos 7 videos da marcha que o Mufonix publicou em sua conta no YouTube. Esse em especial já foi assistido quase 3 mil vezes em somente dois dias.

domingo, 18 de março de 2007

Dois blogs vermelhos e um anti-cirista

O Revolução Socialista começou suas atividades ontem com o objetivo de ser "MAIS UM BLOG A SERVIÇO DA LUTA PELO SOCIALISMO". Desde o Molotov saudamos a iniciativa de mais um revolucionário brasileiro a ocupar a blogosfera e ficamos gratos por nos colocar entre seus favoritos.

É lá dos favoritos do Revolução Socialista que vem a recomendação também para o Blog do Komuna, que já tá na rede desde outubro de 2006.

Outro blogueiro que passou por aqui e deixou um comentário foi o anti-cirista Patricio no Pilar. Seu blog, o Me Paga Ciro, tem objetivos bem particulares. Pelo que entendi o cara levou um baita do calote do ex-ministro Ferreira Gomes e como já deu por perdida a dívida resolveu descer o verbo na rede. Melhor pros que desde o Ceará temos que enfrentar o Clã dos Gomes.

Passem por lá e se tiverem outras indicações podem postar aqui que faço questão de divulgar, ainda mais se for um blog vermelho.

sábado, 17 de março de 2007

Os ministros super-herois

Lane, Jornal de Brasília

Solda, O Estado do Paraná

Jean, A Folha de São Paulo

M Jacobsen, A Charge On Line

Tacho, Jornal NH

Pérola: "Esses são heróis. Alguns pagam para ser ministros"

"Quando eu fico vendo os ministros que ganhavam muito bem virem ganhar R$ 7.000, R$ 8.000, eu falo: esses são heróis. Alguns pagam para ser ministros"
Lula ao dar posse a Temporão (Saúde), Geddel Vieira (Integração) e Tarso Genro (Justiça) glorificou os ministros por ganharem a mixaria de 8.000 reais. Fica a pergunta e quem ganha salário mínimo de 350 reais é o quê?

Marcha ao Pentágono contra a guerra


Hoje, no quadragéssimo aniversário da marcha histórica de 1967 e no quarto aniversário da invasão ao Iraque, a Act Now to Stop War & End Racism (A.N.S.W.E.R. Coalition) está realizando uma nova mega marcha ao pentágono para parar a nova máquina de guerra. A A.N.S.W.E.R, preparou um grande operativo de convocatória para a marcha. Abaixo o vídeo de chamada no YouTube.


Vietnam, 1967
Ten of Thousands of American Soldiers
and millions of Vietnameses were killeds
40 years laters...
Iraq, 2007
In yet another war for empire
based on lies and profits
once again thousands of American Soldiers...
and hundred of thousands of Iraqis are killed.

Let´s come together to stop this war for empire
thats has ruined the lives of millions.

March on the Pentagon on March 17, 2007
Buses leaving from 200+cities around the country.
It´s time to act
Organize your friends

Pedro Mendez e a "visita" de Bush à América Latina

Publicado por Rebelion

quinta-feira, 15 de março de 2007

Bandeira de paz? Me engana que eu gosto.

O blog de Política do Jornal O POVO noticiou que o governo Cid Gomes teria erguido uma "bandeira de paz com os servidores públicos do Estado". Na verdade o que o jornalista Rômulo Farias chama de bandeira de paz, não passa de reedição das velhas e conhecidas câmaras setoriais. O que o governo conseguiu com o apoio da CUT foi a constituição de um tal "Comitê Estadual de Negociação Permanente" para mensalmente discutir e discutir pendengas pra lá de antigas dos servidores. E assim as categorias não teriam por que se enfrentar com o governo PSB-PT-PSDB-CUT-FIEC, afinal o governador é bonzinho e tanto tem disposição de resolver os problemas que colocou seu vice Prof. Pinhiero do PT pra dialogar com os descontentes. Agora se o governador não faz é porque não tem dinheiro, mas vontade de fazer ele tem.

Pois é... Me engana que eu gosto.

Na foto o novo presidente da CUT-CE, Jerônimo do Nascimento, entrega a cabeça dos servidores de bandeija.

quarta-feira, 14 de março de 2007

IMPERDOÁVEL! Stalinistas espancam diretoras do SINTRATEL-SP!


A Secretaria da Conlutas encaminhou hoje por e-mail o manifesto de 16 de fevereiro de 2007 do SINTRATEL repudiando as agressões contra duas diretoras do sindicato "dirigida por Wagner Gomes, vice-presidente da CUT e da CSC, e perpetrada por elementos afastados da diretoria por corrupção acompanhados de outros estranhos à categoria e por alguns funcionários da Central".

As diretoras Adriana Santiago e Valmira Luiza da Silva, militantes do PCdoB, após decidirem enfrentar a burocratização e a corrupção em seu sindicato, chegando ao ponto de levarem adiante o afastamento do presidente da entidade e de mais sete diretores executivos, tiveram de enfrentar a fúria dos seus próprios "companheiros" de partido.

Não é nenhum exagero afirmar que o banditismo sindical ronda a imensa maioria dos sindicatos do país. Uma neo-pelegada vem tomando conta das entidades, afanando os fundos das categorias, vendendo os direitos dos trabalhadores e imprimindo desmoralização e descrença no movimento operário brasileiro. Também não é exagero afirmar que muitos desses bandidos encontram morada e guarida na Central Única dos Trabalhadores.

Mas o que fizeram os membros da CSC é imperdoável e deve ser repudiado pelo conjunto dos ativistas do país.

O PCdoB que já vinha realizando uma campanha contra a ação de suas próprias militantes, diante da agressão, teve uma atitude quase que de cumplicidade. O vermelho, portal do partido, divulgou no dia 09/03 uma nota de "repúdio às calúnias" lançadas pelas atuais diretoras do SINTRATEL. Numa única palavra: repugnate!

Leia:
Leia também as "notícias" publicadas no vermelho sobre o caso do Sintratel:

terça-feira, 13 de março de 2007

Que PAC é esse?

Recebi pelo e-mail da Secretaria da CONLUTAS um rap composto por companheiros de Santa Catarina denunciando o PAC. Muito bom. Já subi o danado pro BooMP3. Clica aí e curta o som!

Que PAC é esse?


Nenhum investimento a mais nem melhoria social
Toda propaganda de mudança é superficial
Porque o PAC, é só mais um ATAQUE aos trabalhadores
Pra acirrar o choque o BAQUE dos exploradores
Contra nós o povo... Nos arrochando a dignidade de novo
Querem um pacto nacional e vão pra televisão falar grosso
O banqueiro entra com a corda e o trabalhador com o pescoço
Vem UNE, vem CUT, vem força sindical mentindo
Atreladas ao capital, enganando, iludindo
A grana pro estado e pras empresas já era prevista
Só o nosso saldo que ficou negativo na lista
5 bilhões roubados do bolso dos oprimidos
Para as garras dos patrões serão conduzidos
Trabalhador, desempregado, camponês, vamos ficar espertos
Com esse Lula e o seu conselheiro Delfin Neto
Não tem como aceitar essa guerra ao povo brasileiro
Querem gradativamente nos deixar sem 13º
Acabar com as licenças e achatar nosso salário
Que já é dos menores do mundo tão nos tirando pra otário
Nos saqueando através do superávit primário
Que nada mais é que investimento no bolso dos empresários
A custa da saúde e da educação esquecidas
A custa da fome e das crianças subnutridas
Vamos lutar! Revidar mais esse ataque!
Dizer não as contra-reformas e não ao PAC!
PAC, que PAC é esse? Eu não quero o PACTO
Sou trabalhador, lutador e não sou PATO

Um comentário final: Genial colocar o "lapso de sinceridade" de Lula no JN no início do rap.

domingo, 11 de março de 2007

Bush no Brasil e no Charges.com

O imperador do mal não poderia passar pelo Brasil sem aparecer no charges.com.


Bush resolve vir ao Brasil


Lula negocia com Bush

sexta-feira, 9 de março de 2007

E haja circo

A prefeitura de Fortaleza tendo a frente a marxista esotérica do PT, Luizianne Lins, está se tornando especialista em festa. Mal explicou a lambança de dinheiro público com o Reveillon, já emplacou outro grande show, dessa vez com Leci Brandão.

É a Fortaleza bela inovando... já que não pode dar o pão, manda ver no circo.

Pra quem não sabe, Leci é do time de artistas que segue com Lula-lá.

Casa, emprego e comida

O dia 8 de março em Fortaleza teve muitos atos espalhados pela cidade. O maior deles não há como negar foi o da Conlutas/Construção Civil. Mas houve outros, como o Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) que merecem atenção.

O MLB realizou um ato público, em frente à sede da Prefeitura, reivindicando moradia digna, emprego e comida.

Nas palavras de Ana Virgínia Ferreira, uma das coordenadoras do MLB, “não é possível que a Prefeitura prometa uma Fortaleza bela e continue virando a cara para a situação dos moradores das áreas de risco

A prefeitura é claro, prometeu visitar, ouvir, conversar e intermediar. Mas de efetivo mesmo... nada.

O ato em fotos

Clique na imagem para acessar o álbum de fotos do ato de ontem a noite:
2007-03-08 Passeata do peão

CONLUTAS na rua em Fortaleza

O dia 08 de março em Fortaleza foi marcado por uma grande passeata promovida pelos operários da construção civil de Fortaleza que estão em campanha salarial. A passeata que tomou as ruas de um dos bairros nobres da capital cearense aconteceu por volta das 18:30 em um clima de grande festa dos operários e com uma grande politização, tanto em função do dia internacional da mulher trabalhadora como em protesto contra a presença de Bush no Brasil.

O ato teve seu encerramento na Praça da Imprensa, aonde falaram Ariadna Maciel em nome da secretaria de mulheres do PSTU e Fábio José em nome da CONLUTAS. Ao final o ato configurou-se como assembléia da categoria que votou estado de greve e ainda realizou a queima da bandeira dos Estados Unidos.

Gravamos a intervenção de Fábio José e publicamos no serviço BooMP3. Clique no componente abaixo para ouvir:



Ou acesse diretamente a gravação na página do BooMP3 clicando aqui.

Na sequência publicaremos as fotos do ato.

quinta-feira, 8 de março de 2007

ANDES é CONLUTAS

O 26º congresso da ANDES, ocorrido entre 27 de fevereiro e 4 de março de 2007 em Campina Grande decidiu pela filiação à CONLUTAS. A ANDES já havia de desfiliado da CUT desde seu 24º congresso em 04 de março de 2005. Desde então o sindicato nacional dos docentes de ensino superior, segundo seu próprio presidente, vinha atuando "na linha de conclamar todas as organizações sindicais e dos movimentos sociais a romperem com o governo e a reconstruírem a unidade dos trabalhadores no terreno da autonomia e da independência" tendo paricipado "da construção da CONLUTAS e de todos os fóruns de luta que buscam trilhar este caminho."

Para maiores informações leia a CARTA DE CAMPINA GRANDE.

terça-feira, 6 de março de 2007

Bush vem aí: o retorno da Besta




Bush retorna ao Brasil. A Besta (do apocalipse, ou não) não vinha ao país desde 2005.

Lula certamente o recepcionará mais uma vez com tapete vermelho, como fez da última vez, quando ofereceu churrasquinho na Granja do Torto para o seu "patrão".

A chegada do "senhor da guerra" em São Paulo está prevista para o dia 8 de março, e o esquema de segurança inclui a reserva de um hotel inteiro só para ele.

A "recepção" do povo trabalhador a esse genocida imperialista será bem diferente da que será dada por Lula. Vários protestos estão previstos para os dias 8 e 9. Em São Paulo, onde Bush vai estar, se espera a presença de cerca de 20 mil pessoas nas ruas.

Em Fortaleza, a manifestação contra Bush no dia 8 de março será norturna: terá concentração às 18 horas na Praça Portugal e seguirá pela Av. Desembargador Moreira até a Praça da Imprensa. A categoria dos operários da construção civil, que está bastante mobilizada devido à Campanha Salarial 2007, é presença garantida no ato.

Videos do ato publicados no portal do PSTU

Os usuários do navegador Firefox como eu sempre se dão mal com os links no portal do PSTU. Copiei os links do ato e postei aqui para que não se precise necessariamente usar o Micro$oft Internet Explorer.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Ato já está no YouTube (link corrigido)

O primeiro video do ato já foi "YouTubado". O companheiro williamdubal postou um video de 5 minutos com o encerramento do ato. É curtir esse e esperar pelos próximos.


Lembrando que o portal do PSTU disponibilizará o video completo por 15 dias.

* Obrigado ao camarada que postou nos comentários o novo endereço do link do video.

De onde se acessou o blog durante o ato

Acessei o Google Analytics para dar uma espiada de onde vieram os acessos ao blog durante o ato deste sábado e resolvi compartilhar com os que passam por aqui.


Acessos pelo mundo

Acessos por país

Acessos por estado brasileiro

Veja também:

domingo, 4 de março de 2007

Sobre a cobertura do ato 20 anos sem Moreno

Dizer que o ato "20 anos em Moreno" promovido pela LIT foi um acontecimento político histórico é chover no molhado, portanto nem vou me aventurar por esse terreno. Todavia me sinto na obrigação de falar sobre a organização e a heróica cobertura realizada pela equipe do Opinião Socialista.

Antes de mais nada, temos que registrar que os companheiros optaram pela ousadia, pela inovação, com transmissão online, tradução simultânea e cobertura via blog. Uma iniciativa espetacular que coloca os revolucionários em um novo patamar na internet. Parabenizar é pouco.

Além disso é preciso destacar a dedicação dos camaradas Gustavo, Yara, Jeferson e Wilson. Praticamente todos as postagens feitas por mim ou pelo camarada Iskra foram precedidas por uma ligação telefônica da equipe. Fomos bombardeados de notícias.

Parabéns camaradas. Nós aqui do Ceará, esperamos ter contribuído. Continuem acreditando que é preciso ocupar, resistir e produzir na internet, e contem conosco do blog Molotov.

Dois meses do governo Cid Gomes

O governador Cid Gomes completou dois meses de gestão do estado cearense com um saldo de medidas draconianas e ataques aos trabalhadores.

Atraso no salário dos servidores, corte nos repasses da saúde e o fechamento das vilas olímpicas são alguns exemplos disso. Além disso, reprimiu duramente a greve dos vigilantes deixando um sindicalista gravemente ferido e ainda em estado de coma.

Enquanto isso, a CUT abraça o governo como seu assumindo a presidência do IDT e a prefeita Luizianne Lins da corrente DS do Partido dos Trabalhadores, não só presta apoio ao governador com afina sua aliança negociando com Cid Gomes antigas diferenças com a gestão anterior.

Galeria de fotos do ato em homenagem a Moreno está online


O portal do PSTU publicou uma galeria com 30 fotos do ato. É clicar e conferir. Aproveite e confira a galeria de fotos de Nahuel Moreno.

Agradecemos aos que acompanharam a nossa cobertura do ato.




Desde Fortaleza, Ceará, a equipe do blog Molotov gostaria de agradecer a todos os que acompanharam a transmissão do ato "20 anos sem Moreno".

Agradecemos a toda a equipe do Opinião Socialista que desde São Paulo nos passou em tempo real todas as notícias e informações. Valeu Gustavo, Yara, Wilson e Jeferson.

Esperamos que nossa humilde contribuição tenha estado a altura deste grande e histórico evento.

Vale a pena ver de novo




Os companheiros que estão na cobertura do ato nos informaram que o video completo do ato estará disponível no portal do PSTU durante o período de 15 dias.

sábado, 3 de março de 2007

Última intervenção do ato foi de Angel Luis Parras




O fechamento do ato foi feito pelo companheiro Angel Luis Parras, o Caps, do PRT espanhol que falou em nome da direção da LIT.

Em sua fala Caps destacou em primeiro lugar a importância do ato em si, não só pela homenagem a Moreno, mas também por ele apontar em direção a uma necessidade fundamental da classe operária: a reconstrução da IV Internacional.

Para exemplificar essa importância, Caps citou Trotsky que afirmava ao final de sua vida que sua maior e mais importante obra foi a fundação da IV Internacional.

"Esse foi o mesmo homem que fez a primeira revolução mundial, o mesmo que dirigiu juntamente com Lenin, o primeiro estado operário, e o mesmo que organizou o exército vermelho contra dezenas de estados inimigos. Mesmo assim sua maior obra foi reunir cinco mil militantes em torno do projeto da IV Internacional".

Citando vários exemplos históricos o dirigente da LIT, destacou que "hoje mais do que nunca que essa é uma tarefa fundamental para os revolucionários, porque mundo afora o que vemos é um vendaval oportunista que assume diferentes aspectos, seja através do apoio a governos abertamente burgueses ou aqueles que falam em nome do socialismo mas na verdade não tem nada a ver com a luta dos trabalhadores como Chavez na Venezuela, Prodi na Itália e todas outras alianças".

Por fim, Caps destacou que hoje é papel da LIT no processo de reconstrução da IV Internacional dicutir com todos aqueles setores que almejam esse mesmo objetivo, tenham eles uma tradição trotskista ou não. Exemplo concreto disso é o partido italiano que acaba de pedir ingresso na Internacional.

"O que temos que discutir é qual a posição desses partidos diante da democracia burguesa, se eles utilizaram de todos os mecanismos, inclusive das eleições para denunciar a democracia dos ricos, qual a política desses partidos frente aos governos e estados, ou seja, se eles estão dispostos a destruir o estado capitalista. E terceiro, se eles tem uma real política anti-imperialista algo que não tem nada a ver por exemplo com Chavez".

Ao final de sua fala ressaltou o importante papel que o PSTU teve no decorrer dos últimos anos, não só na luta pela superação da crise da LIT mas fundamentalmente pela reconstrução da IV Internacional encerrando sua fala com o seguinte:

"Em muitos sentidos e graças ao PSTU e seus militantes podemos prestar a melhor homenagem possível a Moreno que é dizer em alto e bom som: A LIT vive!"

Martin Hernadez fala sobre o ato




"Esse foi um ato histórico e não só porque homenageou Moreno mas porque reuniu correntes, organizações que estão na LIT e outras que estão se aproximando. Isso não é casual. Isso expressa um importante avanço na reconstrução da IV internacional. Agora, isso, quer dizer, a importância histórica do ato, apenas a história dirá."

Encerramento do ato




Nesse momento é feito o encerramento do ato em homenagem a Moreno, no Memorial da América Latina. O hino da Internacional Socialista é cantado, e bandeiras dos partidos da LIT são agitadas.

Bandiera Rossa triunferá




"Nesses anos o que não faltou foram as lutas, mas sem o partido revolucionário", Valerio Torre resumiu assim a dramática situação passa a América Latina.

"A revolução proletária é atual porque são atuais as suas premissas objetivas e subjetivas. Só o programa trotskist reúne a luta anti-burocrática com a revolução anticapitalista mundial", falou Valerio.

"Estamos aqui porque acreditamos na revolução, não nos vendemos em troca de um cargo ou secretaria. Os que fizeram isso envelheceram, e nós permanecemos jovens, porque a revolução é jovem" - finalizou.

Ao final da fala de Valerio, os presentes cantaram "Bandiera Rossa triunferá"